Constituição da Mongólia

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Constituição da Mongólia

Brasão de armas da Mongólia
Data 13 de janeiro de 1992
País Mongólia
Tipo de documento Constituição
Parte da série sobre
Política da Mongólia
Constituição
Portal da Mongólia

A Constituição da Mongólia (em mongol: Монгол Улсын Үндсэн Хууль, Mongol Ulsīn Ündsen Húlĭ, "Lei Geral do Estado Mongol") é a atual constituição da Mongólia.

Foi adotada em 13 de janeiro de 1992, entrou em vigor em 12 de fevereiro e passou por alterações em 1999 e 2001. A nova constituição estabeleceu uma democracia representativa em toda a Mongólia, garantindo o direito à liberdade de religião, viagem, expressão, direitos inalienáveis, organização política, ciclo eleitoral e outros assuntos. Foi escrita após a Revolução Mongol de 1990 e dissolveu a República Popular da Mongólia. Consiste de um preâmbulo seguido de seis capítulos divididos em 70 artigos.[1]

É muito próxima e/ou inspirada nas constituições ocidentais em termos de liberdade de imprensa, direitos inalienáveis, liberdade de viajar, entre outros direitos.

As constituições anteriores haviam sido adotadas em 1924, 1940 e 1960.

Capítulos[editar | editar código-fonte]

Capítulo Um[editar | editar código-fonte]

Declara a soberania e a integridade territorial do estado da Mongólia. Define o relacionamento entre religião e estado. Define o emblema, bandeira e hino da Mongólia.[2]

Capítulo Dois[editar | editar código-fonte]

Especifica os direitos civis, políticos e humanos do indivíduo. Liberdade de religião, expressão, imprensa, e o direito ao voto. Determina a igualdade perante a lei. O direito a cuidados de saúde, educação e propriedade intelectual. Também lista os deveres do cidadão, incluindo o pagamento de impostos e o serviço nas forças armadas.[3]

Capítulo Três[editar | editar código-fonte]

Define a estrutura do sistema jurídico e a forma da república. Descreve a estrutura do governo.

Capítulo Quatro[editar | editar código-fonte]

Codifica os distritos administrativos da Mongólia e descreve a relação entre os governos nacional e local.[3]

Capítulo Cinco[editar | editar código-fonte]

Estabelece um Tribunal Constitucional para tomar decisões sobre a interpretação da constituição.[3]

Capítulo Seis[editar | editar código-fonte]

Descreve o processo de emendas para alterar a constituição.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Montsame News Agency. Mongolia. 2006,
  2. Montsame News Agency. Mongolia. 2006, ISBN 99929-0-627-8, p. 38-39
  3. a b c d Montsame News Agency. Mongolia. 2006, ISBN 99929-0-627-8, p. 39

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • S. Narangerel, Legal System of Mongolia, Interpress, 2004

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Notas[editar | editar código-fonte]