Diocese de Coari

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Diocese de Coari
Coaritana
Diocese de Coari
Igreja Matriz de Coari
Localização
País Brasil
Arquidiocese metropolitana Arquidiocese de Manaus
Estatísticas
População 195.306
Área 135.442 km²
Informação
Rito Romano
Criação 9 de outubro de 2013 (10 anos)
Padroeiro(a) Santa Ana e São Sebastião
Governo da diocese
Bispo Marek Marian Piatek
Jurisdição Diocese
dados em catholic-hierarchy.org

A Diocese de Coari é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil, pertencente à Província Eclesiástica de Manaus e ao Conselho Episcopal Regional Norte I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sendo sufragânea da Arquidiocese de Manaus.[1] A sé episcopal está na Catedral Diocesana de Sant’Ana e São Sebastião, na cidade de Coari, no estado do Amazonas.

Histórico[editar | editar código-fonte]

A Diocese de Coari foi erigida em prelazia a 13 de julho de 1963, pelo Papa Paulo VI, através da Bula Ad Christi, que também criou outras prelazias nesta região, como a Prelazia de Borba ou a Prelazia de Itacoatiara, todas desmembradas da Arquidiocese de Manaus. O então Bispo de Manaus, Dom João de Souza Lima, subiu o rio Solimões de barco para instalar todas as prelazias criadas. Seu primeiro destino foi a cidade de Coari, então ele entrou no lago e celebrou a instalação da Prelazia em 11 de março de 1964. A prelazia foi entregue aos missionários redentoristas que já atuavam nas três paróquias que existiam na época nesta prelazia. Assumiu como primeiro bispo prelatício, o americano Dom Mário Robert Emmet Anglim, CSsR.

Com a morte do primeiro bispo, em 1973, o bispado da prelazia ficou vago até o ano seguinte, quando assumiu Dom Gutemberg Freire Régis, CSsR., nascido em Anamã. Em 2007, Dom Gutemberg renunciou ao governo da prelazia, sendo empossado então Dom Joércio Gonçalves Pereira, CSsR, que permaneceu até 2009, quando renunciou. A prelazia ficou novamente sem bispo, respondendo por ela, como Administrador Apostólico, o bispo emérito, Dom Gutemberg Régis. Em 15 de junho de 2011, o Papa Bento XVI escolheu o polonês Marek Marian Piatek como bispo prelado. Em 9 de outubro de 2013, o Papa Francisco elevou-a a prelazia ao nível de diocese.[1] Em 16 de março de 2014, o Núncio Apostólico celebrou a Santa Eucaristia na Praça São Sebastião, na qual foi erigida canonicamente a Diocese de Coari e empossado seu primeiro bispo diocesano, Dom Marek Marian Piatek, ou Dom Marcos Piatek. Hoje a diocese está estabelecida no território de 7 (sete) municípios amazonenses: Coari, Codajás, Anori, Anamã, Beruri, Caapiranga e Manacapuru, contando com 10 (dez) paróquias.


População[editar | editar código-fonte]

No ano de 2014, segundo a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os sete municípios da Diocese somavam 262. 223 habitantes, chegando a 85% de católicos.

Paróquias[editar | editar código-fonte]

Paróquia Município Ano de ereção
Sant'ana e São Sebastião Coari 1867
Nossa Senhora das Graças Codajás 1870
Nossa Senhora de Nazaré Manacapuru 1909
Imaculada Conceição Anori 1975
Nossa Senhora de Nazaré Beruri 1983
São Sebastião Caapiranga 1985
São Francisco de Assis Anamã 2008
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Coari 2010
São Pedro e São João Batista Coari 2010
Cristo Libertador Manacapuru 2010

Bispos[editar | editar código-fonte]

Nome[1] Período[1] Notas
Bispos
Dom Marek Marian Piatek, CSsR 2013- Primeiro Bispo Diocesano
Prelados
Dom Marek Marian Piatek, CSsR 2011-2013 Elevação a Bispo Diocesano
Dom Joércio Gonçalves Pereira, CSsR 2007-2009 Bispo Prelado Emérito
Dom Gutemberg Freire Régis, CSsR 1974-2007 Bispo Prelado Emérito
Dom Mário Roberto Emmett Anglim, CSsR 1964-1973

Referências

  1. a b c d Cheney, David M. (2019). «Diocese of Coari». The Hierarchy of the Catholic Church. Consultado em 14 de julho de 2019. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2018 

Bibliografia complementar[editar | editar código-fonte]

  • Gardel, Luis D. Les Armoiries Ecclésiastiques du Brésil (1551-1962). Rio de Janeiro, 1963.
  • Ramos, Alberto Gaudêncio. Cronologia eclesiástica do Pará. Belém: Falângola, 1985. 305 p.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]