Discinesia tardia

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Discinesia tardia
Especialidade neurologia
Classificação e recursos externos
CID-10 G24.0
CID-9 333.85
OMIM 272620
DiseasesDB 12909
MedlinePlus 000685
eMedicine neuro/362
MeSH D000071057
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Discinesia tardia é um tipo de discinesia (movimentos repetitivos involuntários) que se manifesta como um efeito colateral do uso a longo prazo ou uso de altas doses de antagonistas da dopamina, geralmente antipsicóticos. Outros antagonistas da dopamina que podem causar discinesia tardia são drogas para transtornos gastrointestinais (como a metoclopramida) e transtornos neurológicos. Enquanto novos antipsicóticos atípicos como a olanzapina e a risperidona aparentam ter menos efeitos distônicos, somente a clozapina demonstrou ter um risco menor de discinesia tardia em comparação com antipsicóticos mais antigos.[1]

O termo discinesia tardia foi introduzido em 1964. O efeito das drogas pode ser tardio, significando que a discinesia às vezes continua ou aparece mesmo após as drogas não serem mais utilizadas por um longo tempo.

Características[editar | editar código-fonte]

A discinesia tardia é caracterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não-intencionais. As características deste distúrbio podem incluir protrusão da língua, morder lábios e piscagem rápida dos olhos. Movimentos rápidos das extremidades também podem ocorrer. Também podem ocorrer prejuízo no movimento dos dedos da mão.

Referências

  1. Craig & Stitzel; Modern Pharmacology (6ª ed) pp. 401.