Edifício Lúcio Costa

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Edifício Lúcio Costa
Edifício Lúcio Costa
Sede do Banerj, 1977.
Arquiteto Henrique Mindlin
Início da construção dezembro de 1963[1]
Inauguração 1 de maio de 1965[2]
Proprietário inicial Banco do Estado da Guanabara (1965-1975)
Banco do Estado do Rio de Janeiro (1975-2004)
Função inicial Sede de banco
Proprietário atual Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
Função atual Sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Geografia
País Brasil
Cidade Rio de Janeiro
Coordenadas 22° 54' 24" S 43° 10' 34" O

O Edifício Lúcio Costa, popularmente conhecido como Banerjão, é um edifício de 31 andares e 3 subsolos situado no bairro do Centro, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. Localiza-se no cruzamento da Avenida Nilo Peçanha com a Rua México, em frente ao Buraco do Lume.

O prédio, ícone do modernismo, foi construído na década de 1960 seguindo projeto do arquiteto Henrique Mindlin.[3] Foi sede do Banco do Estado da Guanabara (BEG), posteriormente renomeado para Banco do Estado do Rio de Janeiro (BANERJ). No filme Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, de 1968, o edifício foi um dos cenários de gravação.[4] Atualmente é a sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.[5]

O edifício recebeu seu nome por homenagear Lúcio Costa, que foi um arquiteto e urbanista brasileiro nascido na França. Lúcio Costa ficou conhecido por ter projetado a cidade de Brasília, o bairro carioca da Barra da Tijuca e o Parque Eduardo Guinle.

Nova sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

Atualmente, o Edifício Lúcio Costa abriga os gabinetes dos deputados estaduais fluminenses e as áreas administrativas da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).[6] A reforma do local foi custeada por um fundo de R$ 156 milhões proveniente de economias do orçamento da ALERJ, que aproveitou a estrutura original do edifício. A antiga sede da Casa, o Palácio Tiradentes, será transformada em um centro cultural.[7][8]

Inaugurado em 3 de agosto de 2021, o novo plenário da Casa Legislativa, onde ocorrem as votações, ficará no primeiro subsolo do edifício. A antiga caixa-forte do Banco do Estado do Rio de Janeiro, onde paredes de 60 centímetros protegiam notas de dinheiro, ouro e objetos valiosos, foi readaptada para receber a sala de imprensa. Cada andar do prédio abriga seis gabinetes com uma área de 100 m² cada.[7][9]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Banco do Estado da Guanabara (30 de abril de 1965). «Anúncio da Inauguração». Tribuna da Imprensa, ano XVI, edição 4642, página 5/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 7 de março de 2020 
  2. «Lacerda anuncia catástrofe». Correio da Manhã, ano LXIV, edição 22107, página 10/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 2 de maio de 1965. Consultado em 7 de março de 2020 
  3. «Governo do RJ inicia processo para reformar prédio do Banerjão». G1. 4 de maio de 2015. Consultado em 23 de agosto de 2017 
  4. Schmitt, Gustavo (16 de setembro de 2015). «Alerj oferece a Pezão dois prédios e dinheiro em troca do Banerjão». Extra. Consultado em 23 de agosto de 2017 
  5. Sartori, Caio (3 de agosto de 2021). «Alerj se muda para sede que custou R$ 156 milhões». O Estado de S. Paulo. Consultado em 3 de agosto de 2021 
  6. Rezende, Constança (17 de outubro de 2015). «Alerj muda para prédio do Banerjão». O Dia. Consultado em 23 de agosto de 2017 
  7. a b Peixoto, Ari (30 de março de 2019). «Imagens exclusivas mostram obras do novo prédio da Alerj». G1. Consultado em 8 de outubro de 2019 
  8. Freire, Quintino (19 de agosto de 2019). «Mudança da ALERJ para prédio do BANERJ começa no início de 2020». Diário do Rio. Consultado em 8 de outubro de 2019 
  9. O Dia, Redação (3 de agosto de 2021). «Alerj inaugura plenário em nova sede no centro do Rio». O Dia. Consultado em 3 de agosto de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]