Eduardo Acevedo Maturana

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Eduardo Acevedo Maturana
Eduardo Acevedo Maturana
Ministro das Relações Exteriores do Uruguai Uruguai
Período 8 de março de 1860
até 3 de junho de 1861
Presidente Bernardo Prudencio Berro
Antecessor(a) Antonio de las Carreras
Sucessor(a) Enrique de Arrascaeta
Dados pessoais
Nascimento 1815 (209 anos)
Montevidéu, Uruguai
Morte 1863
Montevidéu, Uruguai
Partido Partido Nacional.
Profissão jurista

Eduardo Acevedo Maturana (Montevidéu, 1815Montevidéu, 1863) foi um jurista e político uruguaio, pertencente ao Partido Nacional.

Biografia[editar | editar código-fonte]

De descendência espanhola, Eduardo Acevedo era filho de José de Acevedo y Salazar e de María Manuela Gregoria Maturana y Durán. Foi casado com Joaquina Vásquez Fernández, com quem teve seis filhos: Eduardo, Adela, Julia, Paulina, Joaquina e Luisa.

Cursou direito na cidade de Buenos Aires, e ao obter seu doutorado, voltou ao seu país natal. Ingressou na magistratura uruguaia em 1842, como Juiz criminal. Como membro do Partido Blanco, atuou dentro do Tribunal de Justiça uruguaio durante o Gobierno del Cerrito, presidido pelo general Manuel Oribe. Escreveu o projeto de Código Civil do Uruguai, impresso em 1851, mas que não foi adotado. No entanto, seu projeto serviu de influência para o Código sancionado em 1868, redigido por Tristán Narvaja.[1]

Em 1853, se exilou em Buenos Aires, onde passaria a ocupar o cargo de presidente da Academia de Jurisprudência e do Colégio de Advogados. Durante sua estadia em Buenos Aires, já no ano de 1858, redigiria o Código de Comércio do Estado de Buenos Aires, juntamente a Dalmacio Vélez Sarsfield. O mesmo, após a reunificação nacional argentina, seria aprovado como Código Nacional de Comércio, pelo Congresso, mediante a Lei n.º 15 de 10 de setembro de 1862,[2] sendo reformado em 1889, e que se manteve em vigor até 1 de agosto de 2015.

Ao regressar ao Uruguai, em 1860, foi nomeado Ministro de Governo e Relações Exteriores, durante a presidência de Bernardo Prudencio Berro. Também passou a desempenhar funções como membro do Tribunal Superior de Justiça desde 1861 até 1863. Nesse ano, torna-se senador, presidindo a câmara brevemente até a sua morte.

Referências

  1. «Los Notables Acevedo». El País Uruguay). Consultado em 2 de novembro de 2015 
  2. «Lei n.º 15 de 10 de setembro de 1862». InfoLEG - Información Legistativa (Centro de Documentación e Información, Ministerio de Economía y Finanzas Públicas.). Consultado em 2 de novembro de 2015