Emma Chapman

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Emma Chapman
Emma Chapman
Pesquisadora da Royal Astronomical Society, 2018
Outros nomes Emma Olivia Woodfield[1][2]
Conhecido(a) por O grupo "The 1752"
Alma mater Durham University (Mestrado)

University College London (Doutorado)

Principais trabalhos Seeing the Light: Foreground Removal in the Dark and Dim Ages (sem tradução para o português)[3]
Prêmios Física em Início de Carreira do Ano do Institute of Physics (2014);

Prêmio Athena da Real Sociedade de Londres para o Aperfeiçoamento do Conhecimento Natural (2018)

Filiação Imperial College London

University College London

Emma Olivia Chapman (1988) é britânica, física e pesquisadora pelo programa Dorothy Hodgkin Fellowship da Royal Astronomical Society, no Imperial College London.

Sua pesquisa investiga a Epoch da Reionização, centrada na Era das Primeiras Estrelas, ou seja, o momento no universo onde as estrelas começaram a irradiar luz pela primeira vez.[4] Chapman trabalha com o telescópio LOFAR.

Em novembro de 2020 Chapman publicou seu primeiro livro, First Light: Switching on Stars at the Dawn of Time, ainda sem tradução para o português.

Início da vida e educação[editar | editar código-fonte]

Chapman terminou seu Mestrado em Física na Durham University, recebendo honras acadêmicas, em 2010.[5] Ela também completou seu Doutorado, “Seeing the Light: Foreground Removal in the Dark and Dim Ages” (sem tradução para o português até o momento),[6] na University College London onde também ganhou o Prêmio Chris Skinner do Department of Physics and Astronomy Thesis.[7]

Chapman estuda a cultura do doutorado e seu impacto na vida das mulheres. [8]

Referências

Pesquisa e carreira[editar | editar código-fonte]

Após seu doutorado, Chapman continuou na University College London como pesquisadora de pós-doutorado do telescópio Square Kilometre Array.[1] Chapman ganhou uma bolsa de pesquisa da Royal Astronomical Society em 2013, e em 2014, o prêmio de Física em Início de Carreira do Ano do Institute of Physics, patrocinado pela Shell.[2]

Em 2015, Chapman ganhou um processo contra a University College London por assédio sexual, com apoio da firma de advocacia Ann Olivarius. Ela encerrou o caso por setenta mil libras (cerca de quatrocentos e dez mil reais na época) e fez campanha contra o uso de "acordos de não-divulgação" e segredo de justiça para esses tipos de casos. Como resultado de sua campanha, a University College of London abandonou esse tipo de acordo.[3]

Em 2017, Chapman foi altamente recomendada para a premiação da L'Oréal-UNESCO For Women in Science Awards.[4]

Em 2018, foi contemplada pelo programa Dorothy Hodgkin Fellowship pela Royal Astronomical Society, mesmo ano em que falou sobre a Era das Primeiras Estrelas na New Scientist Live. Foi palestrante convidada no Festival de Ciência de Cheltenham[5] e ganhou o Prêmio Athena da Real Sociedade de Londres para o Aperfeiçoamento do Conhecimento Natural. 

O grupo "The 1752"[editar | editar código-fonte]

Ela palestrou sobre o sexismo na ciência no Royal Institution, no Welcome Collection e na BBC.[6][7] 

Chapman é fundadora do Grupo “The 1752”, um grupo de pressão política para acabar com o assédio sexual entre funcionários e estudantes no meio acadêmico.[8][9] Ela foi a principal oradora no tópico na Conferência Internacional para Mulheres na Física da União Internacional de Física Pura e Aplicada.[10] Ela associou-se com a União Nacional dos Estudantes (Reino Unido) para conduzir uma pesquisa sobre assédio sexual entre funcionários e estudantes.[11] Nesta pesquisa, identificaram a má conduta na educação superior e o amparo inadequado para as vítimas por parte das instituições.

O Prêmio Athena da Real Sociedade de Londres, recebido por Chapman em 2018 para o Aperfeiçoamento do Conhecimento Natural, destacou seu trabalho para terminar o assédio sexual e bullying no meio acadêmico.[12]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Chapman teve seu primeiro filho durante o último ano de seu curso de Doutorado.[13]