Porta de Istar: diferenças entre revisões

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A '''Porta de Ishtar '''foi o oitavo [[Portas da cidade|porta]] da [[cidade]] [[Mesopotâmia|mesopotâmica]] da [[Babilônia (cidade)|Babilônia]]. Foi construída por volta de {{AC|575}} por ordem do rei {{lknb|Nabucodonosor|II}} no lado norte da cidade.
A '''Porta de Ishtar '''foi o oitavo [[Portas da cidade|porta]] da [[cidade]] [[Mesopotâmia|mesopotâmica]] da [[Babilônia (cidade)|Babilônia]]. Foi construída por volta de {{AC|575}} por ordem do rei {{lknb|Nabucodonosor|II}} no lado norte da cidade.


Dedicado à [[deusa]] acádia [[Ishtar]], a portaa foi construída em fileiras de azulejos azuis brilhantes mesclados com faixas de [[baixo-relevo]] ilustrando [[dragão|dragões]] e [[auroque]]s.
Dedicado à [[deusa]] acádia [[Ishtar]], a porta foi construída em fileiras de azulejos azuis brilhantes mesclados com faixas de [[baixo-relevo]] ilustrando [[dragão|dragões]] e [[auroque]]s.


O teto e as portas foram feitos em [[Cedrus|cedro]], de acordo com a placa dedicatória. Através do portal corria o caminho procissional lineado por paredes cobertas por [[leão|leões]] em tijolos envidraçados (aproximadamente 120 deles).
O teto e as portas foram feitos em [[Cedrus|cedro]], de acordo com a placa dedicatória. Através do portal corria o caminho procissional lineado por paredes cobertas por [[leão|leões]] em tijolos envidraçados (aproximadamente 120 deles).

Revisão das 12h34min de 14 de março de 2016

A Porta de Ishtar no Museu de Pérgamo em Berlim, Alemanha

A Porta de Ishtar foi o oitavo porta da cidade mesopotâmica da Babilônia. Foi construída por volta de 575 a.C. por ordem do rei Nabucodonosor II no lado norte da cidade.

Dedicado à deusa acádia Ishtar, a porta foi construída em fileiras de azulejos azuis brilhantes mesclados com faixas de baixo-relevo ilustrando dragões e auroques.

O teto e as portas foram feitos em cedro, de acordo com a placa dedicatória. Através do portal corria o caminho procissional lineado por paredes cobertas por leões em tijolos envidraçados (aproximadamente 120 deles).

Estátuas de divindades eram conduzidas através do portal durante as procissões uma vez por ano durante a celebração do Ano Novo.

Originalmente o portal foi considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, sendo substituído pelo Farol de Alexandria algumas centenas de anos mais tarde.

A reconstrução da Porta de Ishtar e da via procissional foi feita no Museu do Antigo Oriente Próximo, uma seção do Museu de Pérgamo em Berlim, utilizando o material escavado por Robert Koldewey, tendo sido finalizada em 1930. Inclui também a placa de inscrição. Possui uma altura de 14 metros e extensão de 30 metros. A escavação se deu entre 1902-1914, durante esse tempo foram descobertos 15 metros até a fundação do portal. Antes da Guerra do Iraque, o governo requisitou a devolução de parte dos utensílios, o que foi negado.[1]

Partes do portal e leões da via processional se encontram espalhados por diversos museus ao redor do mundo. Apenas dois museus adquiriram dragões enquanto leões estão em alguns poucos museus. O Museu Arqueológico de Istambul possui leões, dragões e bois. O Instituto de Arte de Detroit abriga um dragão; o Museu do Louvre, o Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pennsylvania em Philadelphia, o Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque, o Instituto Oriental em Chicago, o Rhode Island School of Design Museum, o Museu Röhsska em Gothenburg, Suécia, e o Museu de Belas Artes em Boston possuem cada um, leões.

A reprodução da Porta de Ishtar foi construída no Iraque como entrada de um museu, mas nunca foi concluída.

Ver também

Ligações externas

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