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Colégio Valsassina: diferenças entre revisões

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== Professores ilustres ==
== Professores ilustres ==
* [[Avelino Henriques da Costa Cunhal]], advogado, professor de [[História de Portugal]]
* [[Avelino Henriques da Costa Cunhal]], advogado, professor de [[História de Portugal]];
* [[Henrique Verol Marques]], matemático, professor de [[Matemática]]
* [[Henrique Verol Marques]], matemático, professor de [[Matemática]];
* [[Tomaz Eduardo Carvalho Morais]], antigo jogador e treinador de [[râguebi]], Comendador da [[Ordem do Mérito]], professor de [[Educação Física]]
* [[Tomaz Eduardo Carvalho Morais]], antigo jogador e treinador de [[râguebi]], Comendador da [[Ordem do Mérito]], professor de [[Educação Física]].


== Alunos ilustres ==
== Alunos ilustres ==

Revisão das 03h28min de 5 de abril de 2016

 Nota: Para outras cidades com este nome, veja Valsassina.

O Colégio Valsassina MHIP é uma instituição privada de ensino localizada na cidade e concelho de Lisboa, distrito do mesmo nome, em Portugal. Abrange o ensino infantil, o ensino básico e o ensino secundário.

História[1]

Da Monarquia à Primeira República: A Escola Moderna

A instituição remonta a 1898, quando a professora Susana Duarte fundou uma pequena escola primária na Rua de Santa Marinha, em São Vicente de Fora. Após ter casado com o também professor Frederico César Monte Cembra de Valsassina (12 de Dezembro de 1907) dos Barões de Valsassina no Reino de Itália, que se haviam instalado em Portugal, os quais têm os seus bustos no Pavilhão do Ensino Secundário do actual Colégio, o ensino da escola foi estendido ao Liceal visando a preparação individual de alguns alunos.

Diante do crescente número de alunos a instituição, já com cursos regulares - Primário e Secundário -, então denominada "Escola Moderna", transferiu-se para um imóvel no bairro de Benfica.

Em 1918, no contexto da Primeira Guerra Mundial e da profunda crise económica no país, a instituição foi forçada a encerrar as suas portas. No ano seguinte (1919), ainda no bairro de Benfica, o professor Valsassina reabriu novas salas de estudo para a preparação individual de alunos, vindo a instalar-se posteriormente na Praça Luís de Camões, no Bairro Alto, onde se conservou até 1931.

O Estado Novo: o Colégio Valsassina

Em Setembro de 1932, autorizada a funcionar como Escola Primária e Salas de Estudo, com a razão social de "Escola Valsassina", instalou-se na Avenida António Augusto de Aguiar, em Sete Rios.

O atual colégio remonta à transferência, em Outubro de 1934, para o Palácio Lousã, arrendado na mesma Avenida. Essas instalações, pelas suas dimensões, permitiram o lançamento de um ambicioso projeto educativo à época, abrangendo os ensino infantil, primário e liceal, com capacidade para cerca de 300 alunos. A partir de fins da década de 1940, até Setembro de 1959, atendeu a cerca de 80 alunos em regime de internato.

Em 1948 foi adquirida a Quinta das Teresinhas, imóvel histórico com 4 hectares de área, atual sede da instituição.[2][3] Nesse mesmo ano iniciaram-se as atividades de Colónia de Férias nas Azenhas do Mar, no concelho de Sintra, que chegou a atender mais de 60 alunos.

No período de 1948 a 1959 as atividades desenvolveram-se em duas seções: o Colégio Valsassina nas antigas dependências da Avenida António Augusto de Aguiar, e o Colégio Suzana de Valsassina, na Quinta das Teresinhas. A partir de 1 de Outubro de 1959 as duas secções fundiram-se, passando o Colégio a funcionar apenas na Quinta das Teresinhas, período em que contava com cerca de 500 alunos, incluindo o internato. Como reconhecimento pelos serviços prestados à educação, em 1958, o seu então co-diretor, Mário Lúcio da Silva Heitor, genro da fundadora e marido da co-diretora Maria Frederica Duarte de Valsassina, o qual tem um pequeno monumento, e ambos têm as suas efígies em bronze, no interior do actual Colégio, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem da Instrução Pública a 11 de Julho de 1958.[4]

Ao final da década de 1960, a instituição contava com cerca de 1000 alunos. Nesse ínterim foram construídos quatro novos pavilhões – liceal, infantil, internato e ginásio – com projetos dos arquitetos Raul Tojal, sogro do futuro diretor, e Manuel Carvalho.

Da Revolução dos Cravos aos nossos dias

Ao final da década de 1970, no novo contexto político e socioeconómico do país após a Revolução dos Cravos, o internato e a Colónia de Férias foram extintos. O Colégio voltou a expandir-se alcançando a sua capacidade e configuração atuais.

Em 1976 o Colégio obteve o chamado "paralelismo pedagógico" por tempo indeterminado, e, em 1984 a "autonomia pedagógica" para o ensino primário, alargada em 1986 para todo o ensino da instituição. O reconhecimento público ao trabalho da instituição foi uma vez manifestado, a 9 de Novembro de 1985, pela atribuição do grau de Membro-Honorário da Ordem da Instrução Pública.[5][6] Uma década mais tarde, a 9 de Junho de 1995, o Presidente do Conselho de Administração do Colégio, Frederico Lúcio de Valsassina Heitor foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem da Instrução Pública pelo então Ministro da Educação, João de Deus Pinheiro.[7]

No início do século XXI foi erguido um novo pavilhão para o 2.º e 3.º ciclos, com projeto do arquiteto Frederico Raul Tojal de Valsassina Heitor, antigo aluno, filho do antigo diretor e neto materno do anterior arquiteto Raul Tojal. Frederico Lúcio de Valsassina Heitor faleceu no início de 2010, tendo sido sucedido por seu filho João Frederico Tojal de Valsassina Heitor, o qual era já seu coordenador há vários anos.

Com o lema "Per ardva surgo" ("Pela dificuldade venço"), o qual figura no seu brasão segurado por uma Minerva, atualmente com cerca de 1300 alunos,[3] ao longo de sua história a instituição conservou-se no topo das tabelas de excelência de ensino.[8]

Professores ilustres

Alunos ilustres

Referências

  1. «História do Colégio». New2.cvalsassina.pt. Consultado em 8 de abril de 2012 
  2. (PDF). Câmara Municipal de Lisboa http://www.cm-lisboa.pt/archive/doc/Voto_de_Pesar_2-2010.pdf  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  3. a b Plataformas.abae.pt http://plataformas.abae.pt/ecoescolas/escolas/449  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  4. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Mário Lúcio da Silva Heitor". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2015 
  5. Alvará de 20 de setembro de 1985, publicado no Diário da República nº 258, II Série, em 20 de Novembro de 1985.
  6. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Colégio Valsassina". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2015 
  7. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Frederico Lúcio de Valsassina Heitor". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2015 
  8. «Frederico Valsassina (1930-2010)». Semanário Expresso. 29 de maio de 2010 
  9. (PDF). Parque-escolar.pt http://www.parque-escolar.pt/pt/empresa/cv-teresa-heitor.pdf  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  10. Instituto Superior Técnico https://fenix.ist.utl.pt/homepage/ist12719  Em falta ou vazio |título= (ajuda)

Ligações externas