Esquerda e direita (umbanda)

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bandeira da Umbanda

Esquerda e direita, na umbanda, são dois conceitos relacionados ao campo de atuação de entidades em algumas religiões afro-brasileiras, notadamente na umbanda.[1]

Uma vez que estas religiões não são essencialmente maniqueístas, o polo "negativo", ou "de esquerda", não é necessariamente considerado algo maligno.[2]

A grosso modo, a direita trabalha com fatores irradiadores e a esquerda trabalharia com fatores consumidores. Assim, entidades de esquerda trabalhariam consumindo e absorvendo os desequilíbrios, as viciações, os desvirtuamentos e a negatividade. Enquanto a direita trabalharia reestruturando.[3]

Costumam ser relacionados à direita os Caboclos, Pretos-Velhos, Baianos, Erês, Marinheiros, Ciganos e outros.[3] Na esquerda podemos citar os Exus, Exus-Mirins e Pombajiras.[3]

Contudo ainda existem certas linhas de trabalho que parecem se adaptar a tudo, como os malandros (pernambucanos), ciganos, boiadeiros e até alguns intermediários de Ogum.[3]

Referências

  1. Federação de Umbanda e Candomblé do Estado de São Paulo (13 de março de 2014). «Por Que Falamos Esquerda na Umbanda». Consultado em 2 de novembro de 2018 
  2. Fernando Aparecido. Teologia Básica De Umbanda. [S.l.: s.n.] p. 13-19. Consultado em 30 de outubro de 2018 
  3. a b c d Douglas Rainho (23 de outubro de 2013). «Os dois pilares na Umbanda: Esquerda e Direita.». Consultado em 2 de novembro de 2018