Feijão de Corda

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"Feijão de Corda"
Single de Daniela Mercury
do álbum Feijão com Arroz
Lançamento 1997
Formato(s)
Gravação 1996
Gênero(s) Axé
Duração 3:24
Gravadora(s) Epic
Composição Ramon Cruz
Produção
Cronologia de singles de Daniela Mercury
"Minas com Bahia"
(1997)
"Trio Metal"
(1998)
Lista de faixas de Feijão com Arroz
"Minas com Bahia"
(3)
"Você Abusou"
(5)
Vídeo musical
"Feijão de Corda" no YouTube

"Feijão de Corda" é uma canção da artista musical brasileira Daniela Mercury, gravada para seu quarto álbum de estúdio, Feijão com Arroz (1996).

Antecedentes e composição[editar | editar código-fonte]

De acordo com o compositor da canção, o baterista Ramon Cruz, disse que mostrou à artista o refrão da canção e que ela o pediu que a concluísse. Ela então foi produzida pela própria cantora, em conjunto com Tony Mola e Letieres Leite. A canção é descrita como "um samba de roda numa sonoridade tipicamente nordestina" que deriva da sonoridade dos pífaros de Letieres, pelo flautista da orquestra sinfônica da Bahia, Tota Portela, e pelo acordeom de Cicinho. A percussão, também bastante presente na canção, bem como o violão de doze cordas, reflete a temática da letra numa analogia do feijão de corda e feira, com o amor.[1]

Recepção da crítica[editar | editar código-fonte]

A jornalista Camille Paglia, escrevendo para a revista Salon, disse que "Feijão de Corda" era uma linda canção.[2]

Vídeo musical[editar | editar código-fonte]

O vídeo musical acompanhante de "Feijão de Corda" foi dirigido por Gringo Cardia, com figurinos de Alexandre Herchcovitch e coreografia de Deborah Colker. Foi gravado em meados de dezembro de 1997 num cais abandonado do Rio de Janeiro, e lançado em janeiro de 1998, e orçado em R$ 60 mil. Sobre a coreografia elaborada por Colker, Mercury disse: "São elementos que não conheço tanto. Deborah deu uma interpretação nova, irreverente, coloquial para essa música repleta de elementos nordestinos".

O clipe mistura elementos urbanos ao universo nordestino das festas populares. "É como se fosse um ensaio de um espetáculo de dança", disse o diretor Gringo Cardia. O diretor buscou inspiração na tela de Di Cavalcanti "As Mulatas" para elaborar o vídeo. Praticamente monocromático no início, o clipe apresentará uma explosão de cores no final. "Tem muitas frutas e colorido, como nas feiras e festas populares nordestinas".

No último dia, Deborah Colker não conseguiu chegar a tempo para a gravação. Chegou-se a pensar em adiar as filmagens, mas a cantora insistiu e a gravação foi terminada. No início do vídeo, a cantora aparece dançando sozinha. Depois, no que seria uma espécie de ensaio geral, ela dança acompanhada por 20 mulheres.[3]

Referências

  1. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 11 de agosto de 2015. Arquivado do original (PDF) em 20 de fevereiro de 2015 
  2. Paglia, Camille (13 de agosto de 2008). «Accent the negative». Salon (em inglês). Consultado em 28 de março de 2022 
  3. «Cópia arquivada». Consultado em 9 de agosto de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016