Furacão Nate (2017)

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 Nota: Este artigo é sobre o furacão de 2017. Para o furacão de 2005, veja Furacão Nate (2005). Para o furacão de 2011, veja Furacão Nate (2011).

Furacão Nate (2017)
imagem ilustrativa de artigo Furacão Nate (2017)
Furacão Nate no auge de sua intensidade, indo em direção à Luisiana em 7 de outubro
História meteorológica
Formação 4 de outubro de 2017
Dissipação 11 de outubro de 2017
Ciclone tropical equivalente categoria 1
1-minuto sustentado (SSHWS)
Ventos mais fortes 150 km/h (90 mph)
Pressão mais baixa 981 hPa (mbar); 28.97 inHg
Efeitos gerais
Fatalidades 48 mortos
Danos $787 milhão (2017 USD)
Áreas afetadas América Central, Ilhas Cayman, Cuba, Península de Iucatã, Costa do Golfo dos Estados Unidos (Luisiana, Mississippi, Alabama), Costa Leste dos Estados Unidos, Províncias atlânticas do Canadá
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Furacão Nate foi o desastre natural mais caro da história da Costa Rica. Um ciclone tropical incomumente rápido, causou destruição e vítimas generalizadas na América Central durante o início de outubro de 2017, antes de chegar à Costa do Golfo dos Estados Unidos. A décima quarta tempestade nomeada e o nono furacão da hiperativa Temporada de Furacões no Atlântico de 2017, o Furacão Nate originou-se de uma ampla área de baixa pressão sobre o sudoeste do Caribe em 3 de outubro. A perturbação mudou-se para o noroeste, organizando-se numa depressão tropical no dia seguinte e atingindo a intensidade de tempestade tropical no início de 5 de outubro. Depois disso, a tempestade deslocou-se para a costa da Nicarágua. Pouca mudança na sua força ocorreu quando o sistema continuou indo para Honduras, e o Furacão Nate começou a firmar a sua intensificação sobre as águas quentes do noroeste do Mar do Caribe logo depois. Atingiu a força de furacão enquanto deslocava-se pelo Canal de Iucatã no início de 7 de outubro, alcançando rajadas de ventos de 90 mph (150 km/h) no centro do Golfo do México no mesmo dia. Logo no dia seguinte, o Furacão Nate atingiu o solo perto da foz do Rio Mississippi, em Luisiana. Depois de atravessar o pântano do Delta do Rio Mississippi, atingiu o solo pela segunda vez nos Estados Unidos[1] perto de Biloxi, Mississippi no início de 8 de outubro, causando uma maré de tempestade que inundou o chão de cassinos costeiros e edifícios, bem como causando correntes de retorno, ventos de força de furacão e erosão costeira.

Movendo-se para o noroeste a 29 mph (47 km/h), o Furacão Nate foi o ciclone tropical mais rápido já registrado no Golfo do México. Foi também o quarto Furacão no Atlântico de 2017 a ter atingido o solo nos Estados Unidos ou um dos seus territórios; tal quarteto não ocorria desde 2005. Além disso, o Furacão Nate foi o primeiro ciclone tropical a atingir o solo no estado do Mississippi desde o Furacão Katrina.[2]

Um total de 48 mortes foram atribuídas ao Furacão Nate: 16 mortes foram contabilizadas na Nicarágua, 14 na Costa Rica, 5 na Guatemala, 7 no Panamá, 3 em Honduras, 1 em El Salvador e 2 nos Estados Unidos.

Referências

  1. David Caplan; Morgan Winsor, Emily Shapiro (8 de outubro de 2017). «Nate downgraded to tropical storm, moves farther inland». abcnews.go.com (em inglês). Consultado em 13 de outubro de 2017 
  2. «Nate slams Mississippi as the 4th hurricane in an extraordinary year to make landfall in the U.S.» (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2017 
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