INA M953
| INA M953 | |
|---|---|
.jpg) Metralhadora de mão INA M953 | |
| Tipo | Submetralhadora |
| Local de origem |  Brasil
|
| História operacional | |
| Em serviço | 1950-anos 1980 |
| Guerras | Crise de Suez Guerrilha do Araguaia[1] |
| Histórico de produção | |
| Criador | Dansk Industri Syndikat |
| Data de criação | 1950 |
| Fabricante | Indústria Nacional de Armas |
| Variantes | M.B.-50 |
| Especificações | |
| Peso | 3,6 kg (vazia)[2] |
| Comprimento | 864 mm (coronha extendida)[2] 600 mm (coronha dobrada)[2] |
| Comprimento do cano |
220 mm[2] |
| Cartucho | .45 ACP |
| Ação | Blowback, ferrolho aberto |
| Cadência de tiro | 620 tiros por minuto |
| Velocidade de saída | 225 m/s |
| Alcance efetivo | 100 m |
| Sistema de suprimento | Carregador tipo cofre destacável de 30 tiros |
| Mira | Alça e massa de mira |
A INA M953 é uma metralhadora de mão/submetralhadora brasileira - Uma Madsen M-50 modificada.[3]
O revolucionário Carlos Marighella recomendou esta como a "metralhadora ideal para o guerrilheiro urbano" em seu "Minimanual do Guerrilheiro Urbano".[4][5]
História[editar | editar código-fonte]
Foi fabricada pela Indústria Nacional de Armas em Santo André (SP), sob licença de Madsen. A produção começou em 1950.
Projeto[editar | editar código-fonte]
O primeiro modelo tinha a designação MB-50 e foi fabricado até 1953 e estava marcado com um grande brasão brasileiro. No final de 1953, o Modelo 1953 foi introduzido. As melhorias no modelo de 1953 foram um alojamento do carregador maior e uma alça de metal rebitada no lado inferior direito do alojamento do carregador. A alça poderia então manter o alojamento do carregador unido. Além disso, a alavanca de manejo foi alterada no Modelo 953 para o lado direito em vez de em cima da arma, assim como a mola amortecedora e o formato do extrator, ejetor e pino de disparo. A INA Modelo 53 é feita de chapa estampada. É um projeto de ferrolho aberto, o que significa que ela dispara quando o ferrolho está na posição aberta e travada com um pino de disparo fixo. A arma de fogo é estampada em 2 peças de chapa de metal moldadas com punho de pistola e alojamento de carregador integrados. As duas peças se encaixam como uma concha com a dobradiça na parte traseira do punho da pistola. Ela se divide ao meio bem no meio da parte superior e inferior da caixa da culatra. A arma de fogo inteira é mantida unida por uma porca de travamento do cano que é rosqueada na seção dianteira das duas metades da caixa da culatra. A coronha dobrável é feita de aço tubular e dobra-se no lado direito da arma de fogo.
O Modelo 953 dispara apenas em modo automático e também possui um recurso exclusivo, uma alavanca de segurança atrás do alojamento do carregador. Para disparar o Modelo 953, deve-se segurar o alojamento do carregador e segurar a alavanca de segurança.
Operadores[editar | editar código-fonte]
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Operadores não-estatais[editar | editar código-fonte]
- Partido Comunista Brasileiro[6]
- Ação Libertadora Nacional[7]
- Vanguarda Armada Revolucionária Palmares[8]
Referências
- ↑ Arroyo, Ângelo (1974). Relatório Sobre a Luta no Araguaia. Marxists Internet Archive (Relatório)
- ↑ a b c d «Brazilian INA M953 Submachine Gun». Forgotten Weapons
- ↑ «INA MB 50 and Model 953 0.45 sub-machine gun (Brazil), Sub-machine guns». Cópia arquivada em 15 de agosto de 2011
- ↑ "Minimanual of the Urban Guerrilla"
- ↑ MINI-MANUAL DO GUERRILHEIRO URBANO
- ↑ «Relatório sobre a luta no Araguaia». web.archive.org. 11 de julho de 2017
- ↑ «Por trás de uma pistola 45: Gênero e guerrilha no Brasil. 1968-1973.» (PDF)
- ↑ «1970: Oban afirma ter desbaratado a VAR-Palmares». Folha de S.Paulo. 28 de janeiro de 2020
