Jaqueline de Rohan

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Jaqueline
Senhora de Blandy
Marquesa de Rothelin
Regente de Neuchâtel e Valangin
Jaqueline de Rohan
Retrato por François Clouet, no Museu de Belas Artes de Ruão.
Nascimento 1520
Morte julho de 1587 (67 anos)
  Blandy, Ilha de França, França
Cônjuge Francisco de Orleães, Marquês de Rothelin
Descendência Léonor, Duque de Longueville
Francisca, Princesa de Condé
Casa Rohan (por nascimento)
Orleães-Longueville (por casamento)
Pai Carlos de Rohan
Mãe Joana de Sanseverino
Religião Protestantismo
Brasão

Jaqueline de Rohan-Gyé (1520Blandy, julho de 1587)[1] foi senhora de Blandy e marquesa de Rothelin pelo seu casamento com Francisco de Orleães-Longueville. Também foi regente dos condados de Neuchâtel e Valangin durante a menoridade de seu filho, Léonor de Orleães-Longueville.

Família[editar | editar código-fonte]

Jaqueline era filha de Carlos de Rohan, senhor de Gyé e de Joana de Sanseverino. Os seus avós paternos eram Pedro de Rohan, marechal de França e Francisca de Penhoët. Os seus avós maternos eram Bernardo de Sanseverino, príncipe de Besignano, e Leonor Piccolomini. Este era um descendente do rei Alfonso V de Aragão e de sua amante Giraldona Carlino.

Biografia[editar | editar código-fonte]

No dia 19 de julho de 1536, com aproximadamente 16 anos, Jaqueline casou-se com Francisco de Orleães, Marquês de Rothelin de 23 anos, em Lyon, na França. Ele era filho do duque Luís I de Orleães-Longueville e de Joana de Hochberg-Sausenberg, condessa soberana de Neuchâtel.

Provável retrato de Jaqueline de Rohan pintado por Corneille de Lyon, c. 1535/36.

A marquesa foi dama de companhia das rainhas Leonor da Áustria e de Catarina de Médici.

Francisco faleceu em 25 de outubro de 1548, após doze anos de casamento. Após sua morte, a Confederação Suíça tentou remover o Principado de Neuchâtel do legado da família. Jaqueline, então, viaja para a Suíça para cuidar dos interesses do filho, Leonor.

Durante o período em que atuou como regente, no final da década de 1550, ela entrou em contato com os reformadores da religião, Guilherme Farel e seu discípulo, João Calvino. Por sua vez, ela se converteu a fé protestante, e transformou o Castelo de Blandy, então em Brie, em refúgio para os huguenotes.[2] Em 1587, ela foi presa no Louvre por abrigá-los. [3]

Jaqueline faleceu no mês de julho de 1587, com cerca de 67 anos de idade.

Descendência[editar | editar código-fonte]

Do seu casamento com Francisco, Jaqueline teve três filhos, tendo apenas dois atingido a idade adulta:

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Referências