Liolaemus occipitalis

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaLiolaemus occipitalis

Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável (IUCN 2.3)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Liolaemidae
Gênero: Liolaemus
Espécie: L. occipitalis
Nome binomial
Liolaemus occipitalis
Boulenger, 1885

Liolaemus occipitalis é o nome científico dado à uma espécie de pequeno lagarto da família Liolaemidae, que vive em dunas de areia do litoral sul do Brasil, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e no litoral norte do Uruguai[1].

Nomes populares[editar | editar código-fonte]

Lagartixa-da-areia, lagarto-da-areia, lagartinho-das-dunas, entre outros, são os nomes populares dados à esta espécie e outras do gênero Liolaemus no Brasil.

Características[editar | editar código-fonte]

Fisicamente é parecido com outra espécie de lagarto, Liolaemus arambarensis, que ocorre apenas em certas dunas e praias do Rio Grande do Sul[1].

Mede em média 5 a 6 cm de comprimento e, como outras espécies brasileiras de Liolaemus, se alimenta de pequenos invertebrados e apresenta muitas adaptações à vida na areia, especialmente referente à sua cor camuflada e capacidade de se enterrar[1].

É muito ágil e quando percebido por possíveis predadores facilmente consegue fugir, correndo, se escondendo entre a vegetação ou se enterrando na areia.

A espécie merece destaque pois está ameaçada de extinção segundo a lista oficial emitida pelo governo brasileiro[2] e a instituição internacional IUCN[3], classificada como vulnerável de extinção, pois os ecossistemas costeiros que habita têm sido destruídos em larga escala[2].

Distribuição e preservação[editar | editar código-fonte]

A espécie encontra-se preservada no Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, em Florianópolis e ocorre em outras localidades ao sul de Santa Catarina, como o Farol de Santa Marta e Morro dos Conventos. No Rio Grande do Sul ocorre em locais como a Barra do Chuí, Praia do Hermenegildo, Balneário do Cassino, São José do Norte, Mostardas, Cidreira e Torres. No litoral uruguaio, encontra-se na porção norte.



Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c Da Silva, C. M. 2006. Filogeografia e diferenciação morfológica das populações  de  Liolaemus  occipitalis  Boulenger,  1885  (Iguania: Liolaemidae)  ao  longo  de  seu  domínio  geográfico.    Dissertação (Mestrado  em Biologia Animal)  -  Instituto  de Biociências da UFRGS, Porto Alegre. 101 pp. Acesso ao conteúdo online em 05 de agosto de 2018.
  2. a b Ministério do Meio Ambiente, Brasil. 2008. Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Vol. II. Capítulo sobre Répteis. Brasília, DF. Acesso ao conteúdo online em 05 de agosto de 2018.
  3. «The IUCN Red List of Threatened Species - Liolaemus occipitalis (Em inglês)». IUCN. 2000. Consultado em 4 de agosto de 2018