Mariña Pérez Rei

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Mariña Pérez Rei (Ames, Corunha, 1966) é uma escritora galega.

Formação e actividade profissional[editar | editar código-fonte]

Licenciada em Filologia Galego-Portuguesa e Filologia Hispânica pela Universidade de Santiago de Compostela, Mariña Pérez é professora de Língua Galega e Literatura no ensino secundário.

Actividade como escritora[editar | editar código-fonte]

Escritora de língua galega, colaboradora em jornais com artigos de opinião em imprensa e revistas (Galicia Hoxe[1], Barbantia, La Voz de Galicia, Tempos novos), Mariña Pérez é também letrista de músicos galegos.

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

Prémio Eusébio Lorenzo Baleirón, 2005[3].
Os poemas deste livro mostram uma combinação de sentimentos tais como a solidão, a feminidade, a reflexão sobre a comunicação poética e a preocupação pela natureza como casa comum
  • Apuntamentos para un cuarto confuso e cambiante. Ribeira, 2009.
Obra de tom intimista que trata da criação literário-poética como uma matéria evolutiva sempre inacabada, cambiante e confusa servindo-se para isso da metáfora como recurso imprescindível. Os poemas são pequenas peças que a autora nos oferece e que incorparam jogos visuais com o texto, e inclusões vegetais e manuscritas. Este livro é uma obra artesanal com uma edição limitada a 105 exemplares numerados e assinados[4].
A autora assume o ideário do sentimental-ismo, corrente filosófico-poética que procura uma renovação léxica, fugindo de imposições de mercado e de materialismos desnecessários que tiram valor à palavra poética. Dentro de um grupo de sete poetas galegos busca criar uma literatura mais reveladora e consciencializada, despoluída e original. Dentro do livro de poemas destaca a inter-relação da natureza animal com as vivências humanas e o próprio processo de criação[5].

Narrativa[editar | editar código-fonte]

Prémio Lueiro Rey de Novela Curta de 2006[6].
Este romance desenvolve-se numa Galiza abafante consequência da mudança climática. A população mora agora em plataformas marinhas flutuantes afastadas da terra devastada pelo calor. Esse cenário serve à autora para abordar o fio condutor do romance que não é outro que a solidão humana, alimentada pelo avanço da desumanização e o silencio num ambiente sórdido; a obsessão dos protagonistas é fugir da canícula interior, do pensamento único; o seu desejo é poder sentir á final o recendo duma liberdade real[7].
Prémio de 2010 de relatos de aventuras Antón Avilés de Taramancos.
Narra-se a aventura de um jovem africano (da África ao Sul do Saara) que começa uma viagem longa e perigosa com a esperança de chegar e de viver na Europa na procura de um futuro melhor. A autora põe-se na pele do protagonista e fala sobre os seus pensamentos inconformistas, assim como a sua trajetória vital[8].

Antologias[editar | editar código-fonte]

  • Em 2010 participa na Antologia En defensa do poleiro, da editorial Toxosoutos.

Referências

  1. Galicia Hoxe
  2. Fanerógama na Open Library.
  3. Nota[ligação inativa] na página da Editorial Bubela.
  4. Apuntamentos para un cuarto confuso e cambiante.
  5. Paquidermo em La Voz de Galicia.
  6. Notícia na página da culturagalega.org.
  7. Canícula.
  8. Costa Necrópole.
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