Memory of a Free Festival

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"Memory of a Free Festival"
Memory of a Free Festival
Capa da edição neerlandesa do single.
Single de David Bowie
Lado A "Memory of a Free Festival Part 1"
Lado B "Memory of a Free Festival Part 2"
Lançamento 12 de junho de 1970
Formato(s) Vinil - 45 rpm
Gênero(s)
Duração 3:59 (Parte 1)

3:31 (Parte 2)

Gravadora(s) Mercury Records
Composição David Bowie
Produção Tony Visconti
Cronologia de singles de David Bowie
"The Prettiest Star"
(1970)
"Holy Holy"
(1971)

"Memory of a Free Festival" é um single do músico britânico David Bowie, lançado em 1970. A canção fora originalmente gravada em setembro de 1969[1] como uma faixa de sete minutos para o segundo álbum de Bowie (relançado como Space Oddity em 1972). A faixa foi regravada entre março e abril de 1970[2] a pedido da Mercury Records, que acreditava que o single tinha uma maior chance de sucesso que "The Prettiest Star", lançada anteriormente naquele ano. Bowie e Tony Visconti dividiram a a faixa em duas partes, regravando as duas de maneira que cada uma funcionasse independentemente. Sendo mais rock que a anterior,[3] essa versão marcou o início da presença do guitarrista Mick Ronson e do baterista Mick Woodmansey na banda de estúdio de Bowie, formando o grupo que, pouco depois, gravaria The Man Who Sold the World.

O biógrafo David Buckley descreveu "Memory of a Free Festival" como "um tipo de versão alucinada de 'Sympathy for the Devil', dos Stones, mas com uma letra risonha".[4] A faixa foi composta como homenagem ao Free Festival, organizado pelo Beckenham Arts Lab, que ocorreu no Croydon Road Recreation Ground, em Beckenham, em 16 de agosto de 1969.[5]

Lançado nos Estados Unidos em junho de 1970, o single falhou comercialmente; com apenas algumas centenas de cópias vendidas. O single também foi lançado no Reino Unido, igualmente sem êxito.

Gravação[editar | editar código-fonte]

David Bowie utilizou um Rosedale Electric Chord Organ infantil, obtido do Woolworths Group, tanto na versão do álbum como no single, para dar um "sentimento clássico de Ivor Cutler/harmônio".[6] O produtor Tony Visconti lembrou que Bowie "sempre tinha dificuldade em tocar o órgão e gravar a primeira parte da canção".[7]

A regravação posterior da faixa também contém um sintetizador Moog tocado pelo produtor de música clássica Ralph Mace e programado por Chris Thomas. Mace também tocaria o instrumento na gravação de The Man Who Sold the World.

Faixas[editar | editar código-fonte]

  1. "Memory of a Free Festival Part 1" (Bowie) – 3:59
  2. "Memory of a Free Festival Part 2" (Bowie) – 3:31

Créditos[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Kevin Cann (2010). Any Day Now - David Bowie: The London Years: 1947-1974: p.159
  2. Kevin Cann (2010). Any Day Now - David Bowie: The London Years: 1947-1974: pp. 188, 189, 190
  3. Roy Carr & Charles Shaar Murray (1981). Bowie: An Illustrated Record: p.33
  4. David Buckley (1999).
  5. «David Bowie Wonderworld: Beckenham Guide». www.bowiewonderworld.com. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  6. Kevin Cann (2009). Space Oddity, encarte da reedição de 2009.
  7. Tony Visconti (2009). Tony Visconti: The Autobiography: Bowie, Bolan and the Brooklyn Boy. HarperCollins UK. ISBN 978-0007229451