Myrcia riodocensis

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaMyrcia riodocensis
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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Género: Myrcia
Espécie: Myrcia riodocensis

Myrcia riodocensis é uma espécie de planta do gênero Myrcia e da família Myrtaceae. [1] Seus botões florais aparecem em março e julho. [1]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita em 1990 por Ariane Luna Peixoto e Graziela Barroso. [2]

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie terrícola e arbórea. [1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Árvore de caule descamante, soltando placas avermelhadas. Folha oblongo-lanceolada, ápice atenuado e base obtusa a cordata; nervura central canaliculada bastante fina, sobressai em relação ao limbo no material seco por adquirir coloração mais enegrecida alguns tricomas. Inflorescência com raque glabra, ocasionalmente puberulenta, na base alguns tricomas curtos e estrigosos são visíveis; bractéolas lanceoladas na ramificação secundária são visíveis; são comuns panículas terminais opostas, as quais podem bifurcar ou trifurcar na base dando aspecto de 4 ou 6 panículas no ápice do ramo. Flor com hipanto glabro a puberulento, de aspecto glandular, quando presentes tricomas são muito curtos; na base dos botões bractéolas lineares são visíveis. Cálice internamente piloso, de lobos livres, irregulares e com tricomas nas margens.Superfície do hipanto glandulosa. 4 lobos calicinais desiguais. [1]

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [3]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é endêmica do Brasil e encontrada no estado brasileiro de Espírito Santo.[1] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial.[1]

Notas[editar | editar código-fonte]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Santos, M.F.; Amorim, B.S.; Burton, G.P.; Fernandes, T.; Gaem, P.H.; Lourenço, A.R.L.; Lima, D.F.; Rosa, P.O.; Santos, L.L.D.; Staggemeier, V.G.; Vasconcelos, T.N.C.; Lucas, E.J. 2020. Myrcia in Flora do Brasil 2020. [1]

Referências

  1. a b c d e f g «Myrcia riodocensis G.M.Barroso & Peixoto». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Myrcia riodocensis». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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