Oscar Rosas

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Oscar Rosas
deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina
Período (11ª legislatura) 1922
a 1924
Dados pessoais
Nome completo Oscar Rosas Ribeiro de Almeida
Nascimento 12 de fevereiro de 1864
Desterro
Morte 27 de janeiro de 1925 (60 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Progenitores Mãe: Rosa Albino Machado
Pai: João José da Rosa Ribeiro de Almeida
Esposa Julieta Escobar Rosas
Filhos(as) Ernani Salomão Rosas Ribeiro d’Almeida e Berenice Rosas Ribeiro d’Almeida
Profissão jornalista e poeta

Oscar Rosas Ribeiro de Almeida (Desterro, 12 de fevereiro de 1864Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1925) foi um jornalista, político e poeta brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de João José da Rosa Ribeiro de Almeida e de Rosa Albino Machado. Deste matrimônio nasceram, o também poeta, Ernani Salomão Rosas Ribeiro d’Almeida e Berenice Rosas Ribeiro d’Almeida.[1]

Estudou no Ateneu Província, instituição onde seu pai lecionava, e onde conheceu Cruz e Sousa.[2]

No Rio de Janeiro, para onde se transferiu em 1880, ingressou no jornalismo, que foi sempre a sua profissão. Secretário do jornal "Novidades", por volta de 1890 levou o simbolismo para este jornal, publicando versos e colaborações dos novos de então.

Por volta de 1892, foi ao Chile estudar movimentos sociais que ocorriam no país andino.[3]

Jornalista, político, participou das lutas pela Abolição e pela República, falecendo no Rio de Janeiro em 1925. Como grande parte dos simbolistas não reuniu em volume os seus versos.

Foi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 11ª legislatura (1922 — 1924).[4]

É patrono de uma das 40 cadeiras da Academia Catarinense de Letras. Era um dos mais fiéis amigos e companheiros de Cruz e Sousa, seu conterrâneo.

Obras[editar | editar código-fonte]

Este soneto, em domínio público, é exemplo da poética do autor:

"Visão"
Oscar Rosas
Tanto brilhava a luz da lua clara,
Que para ti me fui encaminhando.
Murmurava o arvoredo, gotejando
Água fresca da chuva que estancara.
Longe de prata semeava a seara...
O teu castelo, à lua crepitando,
Como um solar de vidros formidando,
Vi-o como ardentíssima coivara.
Cantigas de cigarra na devesa...
E, pela noite muda, parecia,
Cantar o coração da natureza.
Foi então que te vi, formosa imagem,
Surgir entre roseiras, fria, fria,
Como um clarão da lua na folhagem.

(Andrade Muricy - Panorama do Movimento Simbolista Brasileiro, Rio, 1952, vol. I, pág. 182).

Representação na cultura[editar | editar código-fonte]

  • Em São Paulo, cede seu nome à rua Oscar Rosas Ribeiro.

Referências

  1. «Mafuá  » Entre Sonetos e Retalhos». mafua.ufsc.br (em inglês). Consultado em 21 de abril de 2018 
  2. «Oscar Rosas Ribeiro de Almeida». santaafrocatarina.sites.ufsc.br. Consultado em 21 de abril de 2018 
  3. Agostini, Angelo (1891). «Revista Illustrada». Revista Illustrada. Consultado em 20 de abril de 2018 
  4. Oscar Rosas, Memória Política de Santa Catarina, em memoriapolitica.alesc.sc.gov.br


Precedido por
ACL - patrono da cadeira 36
Sucedido por
José dos Santos de Diniz Martins
(fundador)


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