Paulo Portugal

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Paulo Portugal

Paulo Portugal
Deputado federal pelo Rio de Janeiro
Período 1991-1995
Prefeito de Bom Jesus do Itabapoana
Período 1983-1989
Antecessor(a) Jorge Assis de Oliveira
Sucessor(a) Carlos Borges Garcia
Dados pessoais
Nascimento 3 de maio de 1948 (75 anos)
Bom Jesus do Itabapoana, RJ
Alma mater Faculdade de Medicina de Campos
Cônjuge Albertina Ferreira Portugal
Partido PDS (1982-1986)
PDT (1986-1993)
PP (1993-1995)
PMDB (1995-2003)
PP (2003-atual)
Profissão médico

Paulo Roberto Duarte Portugal, mais conhecido como Paulo Portugal, (Bom Jesus do Itabapoana, 3 de maio de 1948) é um médico e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Rio de Janeiro.[1][2][3]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Filho de Bernardo Frederico Perissé Portugal e Elza Rita Duarte Portugal. Médico formado na Faculdade de Medicina de Campos em 1973, trabalhou no serviço público federal e a partir de sua condição de dono da Casa de Saúde Aurora Avelino foi diretor da Associação dos Hospitais do Rio de Janeiro. Sócio-fundador da loja Maçônica Obreiros do Vale no município capixaba de Bom Jesus do Norte, estreou na política via PDS ao eleger-se prefeito de Bom Jesus do Itabapoana em 1982, migrando para o PDT durante o mandato.[4][5] Como prefeito integrou o Conselho de Desenvolvimento do Vale do Paraíba, bem como a Associação de Prefeitos do Norte Fluminense, a Associação de Prefeitos do Estado do Rio de Janeiro e a Associação de Municípios do Brasil.[1]

Eleito deputado federal em 1990, votou pelo impeachment de Fernando Collor em 1992.[6] Implicado no caso dos Anões do Orçamento sob a acusação de desviar US$ 1,4 milhão destinados para a Sociedade de Proteção à Infância e Maternidade (SPIM) de Bom Jesus do Itabapoana,[7] foi julgado e absolvido em plenário.[nota 1] Candidato a outro mandato pelo PP em 1994, não foi reeleito. Disputou a prefeitura de sua cidade natal em 1996 via PMDB e pelo PP em 2004, 2012 e 2016 sem obter sucesso.[nota 2]

Notas

  1. Paulo Portugal foi o último a ser julgado dentre os acusados pela CPI do Orçamento em 30 de agosto de 1994. Neste dia 193 votos o absolveram, 148 votaram pela cassação e 17 abstiveram-se, além de um voto nulo e dois em branco, rejeitando o relatório do deputado Robson Tuma. Na época eram necessários 252 votos para cassar um deputado federal.
  2. No caso deste artigo cabe dizer que houve um PP fundado em 1993 e outro surgido em 2003. Embora ambos fossem chamados "Partido Progressista" eram agremiações distintas.

Referências

  1. a b «Biografia de Paulo Portugal no CPDOC/FGV». Consultado em 8 de setembro de 2020 
  2. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Paulo Portugal». Consultado em 8 de setembro de 2020 
  3. «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 8 de setembro de 2020 
  4. PDS elege 29 prefeitos (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 22/11/1982. Rio/Eleições. Primeiro caderno, p. 04. Página visitada em 8 de setembro de 2020.
  5. PDT-RJ ganha hoje oito deputados e 15 prefeitos (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 31/01/1986. Política. Primeiro caderno, p. 04. Página visitada em 8 de setembro de 2020.
  6. «Governistas tentaram evitar implosão (online). Folha de S.Paulo, São Paulo (SP), 30/09/1992. Brasil, p. 1-8.». Consultado em 8 de setembro de 2020 
  7. Último acusado pela CPI escapa de cassação (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 01/09/1994. Política e Governo. Primeiro caderno, p. 14. Página visitada em 8 de setembro de 2020.