Ponte aérea Rio–São Paulo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro.
Aeroporto de Congonhas em São Paulo.

A Ponte Aérea, mais conhecida como Ponte Aérea Rio-São Paulo, é um acordo firmado entre companhias aéreas brasileiras, que oferecem várias frequências diárias entre os aeroportos Santos Dumont no Rio de Janeiro e o Congonhas em São Paulo.

Criada em 5 de julho de 1959 pelas empresas Varig, Cruzeiro do Sul e VASP, operam atualmente no trecho TAM, Gol, Azul e Avianca Brasil com mais de 120 vôos diários partido das duas cidades, em média a cada 10 minutos, entre 6h30 até por volta das 22h.[1]

Entre 1975 e 1991, o serviço foi operado exclusivamente pelos quadrimotores turboélice Lockheed L-188 Electra pertencentes à Varig, que se notabilizaram pelos altos índices de segurança e disponibilidade apresentados durante todos esses anos. O último voo do lendário avião na rota, em janeiro de 1992, foi motivo de cobertura jornalística pelos principais meios de comunicação da época.

Em 10 de fevereiro de 2007, a empresa aérea Gol, maior usuária de Boieng 737 na América Latina, inseriu o Boeing 737-800 Short Field Performance (SFP) na frota de aeronaves da Ponte Aérea, apara ser utilizado no aeroporto Santos Dumont que tem uma das pistas mais curtas do mundo com 1.323 metros de extensão.[2]. Foi a Gol quem encomendou a "personalização" dos aviões. Os Boeing 737-800 usados no Brasil, que já são adaptados para as pistas curtas do país, trocaram seus freios de aço (padrão da indústria aeronáutica) por modelos de carbono (mesmo material usado em carros esportivos de luxo, como a Ferrari). Eles param o avião mais rapidamente e são 318 quilogramas mais leves.[3]

Referências

Ver também

Ícone de esboço Este artigo sobre aviação é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.