Portal:Meteorologia/Arquivo/Temporada de furacões no Atlântico de 2005

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Mapa mostrando a trajetória de todos os sistemas tropicais da temporada de 2005

A temporada de furacões no Atlântico de 2005 foi a mais ativa temporada de furacões no Atlântico na história registrada, quebrando repetitivamente recordes anteriores. O impacto da temporada foi geral e ruinosa, com no mínimo 2.280 mortes e danos registrados de mais de 128 bilhões de dólares. Dos sistemas tropicais que fizeram landfall, ou seja, que atingiram diretamente a costa, cinco dos sete furacões 'maiores' - Dennis, Emily, Katrina, Rita e Wilma - foram responsáveis pela maior parte da destruição. Os estados mexicanos de Quintana Roo e Iucatã e dos estados dos Estados Unidos da Flórida e Luisiana foram atingidos por dois furacões cada; Cuba, as Bahamas, Haiti, além dos estados americanos do Mississippi, Texas, além do estado mexicano de Tamaulipas foram atingidos por um furacão 'maior' cada. Os efeitos mais catastróficos da temporada foram sentidos na costa do golfo dos Estados Unidos, onde uma maré ciclônica de 10 metros de altura do furacão Katrina causou enchentes devastadoras que inundaram Nova Orleans, Luisiana, e destruiu várias construções na costa do Mississippi. Outra intensa maré ciclônica foi sentida na Guatemala, onde o furacão Stan combinado com um sistema extratropical causou correntes de lama mortais.

A temporada começou oficialmente em 1 de Junho de 2005 e durou até 30 de Novembro, embora tenha persistido efetivamente até Janeiro de 2006 devido à atividade tropical continuada. Um número recorde de vinte e oito tempestades tropicais e subtropicais se formaram, dos quais um recorde de quinze sistemas se tornaram furacões. Destes, sete se fortaleceram para furacões 'maiores', sendo que um recorde de cinco sistemas tornaram-se furacões de categoria 4 e, destes, um recorde de quatro se tornaram furacões de categoria 5, a maior categorização da escala de furacões de Saffir-Simpson. Entre estas tempestades de categoria 5 estavam os furacões Katrina, o mais custoso ciclone tropical da história, e Wilma, o ciclone tropical atlântico mais intenso da história.