Rebeca Gerschman

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Rebeca Gerschman
Nascimento Rebeca Gerschman Pellman
19 de junho de 1903
Carlos Casares
Morte 4 de abril de 1986
Buenos Aires
Cidadania Argentina
Alma mater
Ocupação bioquímica, fisióloga, farmacêutica

Rebeca Gerschman (Carlos Casares, 1903 - Carlos Casares, 1986) foi uma fisióloga e bióloga argentina cujas contribuições foram relevantes para fisiologia e biologia.[1]

Postulou a teoria Gerschman[2] sobre a toxidade do oxigênio mediante radicais livres, revolucionando o ambiente científico da época.

Se graduou como bioquímica e farmacêutica na Universidade de Buenos Aires. Começou a trabalhar no instituto Houssay onde se doutorou com uma tese sobre o potássio plasmático, em 1939, dando lugar ao método Gerschman-Marenzi para poder medir o teor de potássio no sangue.

Terminada a Segunda Guerra Mundial, Rebeca realiza uma especialização em Rochester, Nova Iorque, Estados Unidos. Em 1954 postula sua tese sobre a incidência do oxigênio em certas enfermidades e no envelhecimento; esta teoria passou ser conhecia como teoria Gerschman. A teoria não foi totalmente aceita até que em 1969 Joseph McCord e Fridovich descobrem a enzima superóxido dismutase. A descoberta de Rebeca foi fundamental para entender as atuais teorias sobre os radicais livres e os antioxidantes.

Sua cátedra de fisiologia na Universidade de Buenos Aires se destacou por usar métodos não convencionais de docência para a época. Ela foi uma defensora dos direitos das mulheres no campo científico.[3][4]

Referências

  1. Jorge Norberto Cornejo (seu biógrafo) (15 de abril de 2019). «Rebeca Gerschman: ideas de una científica argentina» (PDF). Consultado em 17 de julho de 2019 
  2. «Rebeca Gerschman: una bioquímica argentina adelantada a su tiempo». 5 de dezembro de 2017. Consultado em 17 de julho de 2019 
  3. «Rebeca Gerschman, 1903 – 1986». Consultado em 17 de julho de 2019 
  4. Jorge Norberto Cornejo (julho–dezembro de 2008). «Una mujer en la ciencia argentina: Rebeca Gerschman». Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Revista Mora. 14 (2). ISSN 1853-001X. Consultado em 17 de julho de 2019 
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