Sinningia speciosa

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Lamiales
Família: Gesneriaceae
Género: Sinningia
Espécie: Sinningia speciosa

Sinningia speciosa é uma espécie de planta do gênero Sinningia e da família Gesneriaceae. [1] As populações apresentam variação morfológica ao longo de sua distribuição, ocorrendo em afloramentos rochosos em meio à vegetação de florestas ombrófilas, estacionais semidecíduas e na restinga. [1]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita em 1888 por Henri Ernest Baillon. [2] Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [1]

  • Gloxinia caulescens Lindl.
  • Gloxinia digitaliflora Paxt.
  • Gloxinia discolor Kuntze
  • Gloxinia fifyana Lem.
  • Gloxinia variabilis Carrière
  • Ligeria caulescens (Lindl.) Dcne.
  • Ligeria digitaliflora (Paxton) Decne.
  • Ligeria discolor Decne. ex Hanst.
  • Ligeria maximiliana Hanst.
  • Ligeria menziesiana (Young ex Otto & A. Dietr.) Hanst.
  • Ligeria speciosa caulescens (Lindl.) Hanst.
  • Ligeria speciosa macrophylla (Lodd.) Decne.
  • Orobanche cernua Vell.
  • Sinningia maximiliana (Hanst.) Benth. & Hook. ex Fritsch
  • Sinningia variabilis (Carrière) Bedd.
  • Gloxinia speciosa Lodd.
  • Ligeria speciosa (Lodd.) Decne.

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie rupícola e herbácea. [1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

É uma planta de 15-30(-60) centímetros de altura, glabrescente a pubérula, caule pouco desenvolvido ou formando entrenós de 2-7 cm, ereto ou prostrado; folhas em pseudo-roseta ou opostas em poucos pares, pecíolo 1-4 cm; pedicelo ereto, 5-10cm de comprimento, lâminas com venação esbranquiçada presente ou ausente, cálice com lacínias eretas, corola roxa, lilás ou bicolor combinando estas cores com lobos brancos, fauce mais escura ou mais clara com pontuação vináceas.[1]

Caule[1]
caule aéreo anual
tubérculo presente
Folha[1]
filotaxia oposta
simetria da lâmina simétrica
formato da lâmina largamente oval/largamente oboval - elíptica
ápice da lâmina agudo
base da lâmina atenuada
margem da lâmina crenada
indumento da face abaxial da lâmina pubescente
Inflorescência[1]
organização simples
posição axila de folha
Flor[1]
formato da lacínia do cálice triangular - lanceolada
indumento da lacínia do cálice pilosa/pubescente
formato da corola campanulada - ventricosa
cor do tubo da corola branco/lilás/rosado/roxo
lobo da corola subiguais
Fruto[1]
consistência semi carnosa

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [3]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.[1] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila pluvial e restinga.[1]

Notas[editar | editar código-fonte]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Araujo, A.O.; Chautems, A.; Rossini, J. Sinningia in Flora e Funga do Brasil. [1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m «Sinningia speciosa (Lodd.) Hiern». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Sinningia speciosa». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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