Usuário(a):Mariaisabelisi/Teste da orelhinha
Indicadores de risco para Deficiência Auditiva em recém-nascidos (IRDA)[editar | editar código-fonte]
A identificação de Indicadores de risco para Deficiência Auditiva (IRDA) na história clínica de neonatos e lactentes é de suma relevância para que a criança possa receber o acompanhamento auditivo ideal assim como as estratégias adequadas para seu quadro precocemente[3].
Em casos de perda auditiva a intervenção precoce é necessária para que a criança possa ter a oportunidade de acessar tecnologias assistivas e acompanhamento com fonoaudiólogo logo nos primeiros seis meses de vida, dado que se a intervenção for realizada neste período possibilita melhores resultados para o desenvolvimento da função auditiva e consequentemente da comunicação oral.
Fatores como a audição e a comunicação influenciam no desenvolvimento psicossocial do indivíduo como um todo e caso a criança tenha acesso ao tratamento correto poderá ter uma melhor qualidade de vida. De acordo com a cartilha do Ministério da Saúde de diretrizes de atenção à Triagem Auditiva Neonatal (TANU)[3], diversos estudos epidemiológicos demonstram que a prevalência da deficiência auditiva varia de um a seis neonatos para cada mil nascidos vivos, e de um a quatro para cada cem recém-nascidos provenientes de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).
Nesta página serão listados alguns dos indicadores de risco para a perda auditiva durante a gestação (pré-natais) e após o nascimento (pós natais).
Indicadores pré natais[editar | editar código-fonte]
- Histórico de perda auditiva sensorioneural congênita na família;
- Consanguinidade entre os pais aumenta as chances de Deficiência Auditiva congênita;
- Uso de álcool, drogas psicotrópicas e tabagismo durante a gestação uma vez que tais substâncias atravessam a barreira placentária e prejudicam o desenvolvimento fetal;
- Infecções intra-uterinas como rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, herpes, sífilis e HIV;
- Diabetes gestacional;
- A ausência de acompanhamento médico pré-natal pode ser um indicador de risco uma vez que diversas patologias que acometem a audição podem passar despercebidas durante o período gestacional.
Indicadores pós natais[editar | editar código-fonte]
- Hiperbilirrubinemia neonatal[2], que pode produzir efeito tóxico nas vias auditivas centrais provocando perda auditiva;
- Asfixia severa neonatal que pode provocar lesão e morte das células do sistema auditivo;
- Traumatismo craniano principalmente na região do osso temporal;
- Uso de medicamentos ototóxicos[2] como aminoglicosídeos em combinação com diuréticos, tombramicina, furosemida, gentamicina, amicacina, vancomicina e, indometacina;
- Permanência na UTIN por mais de 5 dias;
- Apgar Neonatal de 0 a 4 no primeiro minuto, ou 0 a 6 no quinto minuto[2]. O índice de Apgar verifica o estado clínico do recém-nascido e também avalia riscos de uma asfixia perinatal. São observados cinco critérios: frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa e coloração da pele;
- Peso ao nascer inferior a 1.500 gramas;
- Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal;
- Síndromes genéticas que usualmente expressam deficiência auditiva como Waardenburg, Alport, Pendred, etc;
- Distúrbios neurodegenerativos como síndrome de Charcot-Marie-Tooth, ataxia de Friedreich;
- Infecções bacterianas ou virais pós-natais como citomegalovírus, herpes, sarampo, varicela e meningite;
- Ventilação mecânica;
- Quimioterapia;
- Hipocalcemia neonatal;
- A preocupação do cuidador acerca da a fala e comunicação oral da criança também deve ser um indicativo uma vez que estes aspectos podem estar atrasados por uma possível Perda Auditiva.
Referências Bibliográficas.[editar | editar código-fonte]
1. Alvarenga, Kátia de Freitas, et al. “Participação Das Famílias Em Programas de Saúde Auditiva: Um Estudo Descritivo.” Revista Da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, vol. 16, 1 Mar. 2011, pp. 49–53,www.scielo.br/j/rsbf/a/fGzNCRtzZV3KSkwJpFw8QgK/?lang=pt
2. Bárbara, Carolina, et al. PREVALÊNCIA de INDICADORES de RISCO PARA SURDEZ EM NEONATOS EM UMA MATERNIDADE PAULISTA Prevalence of Deafness Risk Indicators in Newborns in a São Paulo’ Upcountry Materninty Hospital. Vol. 11, 2009. Accessed 29 July 2022.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção da Triagem Auditiva Neonatal / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas e Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 32 p. : il. ISBN 978-85-334-1
4. Griz, Silvana Maria Sobral, et al. “Indicadores de Risco Para Perda Auditiva Em Neonatos E Lactentes Atendidos Em Um Programa de Triagem Auditiva Neonatal.” Revista CEFAC, vol. 13, no. 2, 23 July 2010, pp. 281–291, 10.1590/s1516-18462010005000071. Accessed 15 Jan. 2022.
5. Paredes, Hugo Demesio Maia Torquato, et al. “Indicadores de Risco Para Deficiência Auditiva Na Triagem Auditiva Neonatal de Um Hospital de Referência Em Macaé, Estado Do Rio de Janeiro / Risk Indicators for Hearing Loss in the Neonatal Hearing Screening of a Reference Hospital in Macaé, Rio de Janeiro State.” Brazilian Journal of Development, vol. 7, no. 6, 24 June 2021, pp. 62554–62567, 10.34117/bjdv7n6-571. Accessed 29 July 2022.
6. Silva, Daniela Polo Camargo da, et al. “Influência Do Apgar Baixo Na Primeira Triagem Auditiva Do Neonato.” ABCS Health Sciences, vol. 44, no. 2, 30 Aug. 2019, 10.7322/abcshs.v44i2.1183. Accessed 29 July 2022.
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