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Públio Élio Adriano (em latim: Publius Aelius Hadrianus; 24 de janeiro de 76 — 10 de julho de 138) foi imperador romano de 117 a 138. Pertence à dinastia dos Antoninos, sendo considerado um dos "cinco bons imperadores".

Nasceu provavelmente em Itálica, na Hispânia. Seu pai pertencia à Ordem Senatorial e era primo do imperador Trajano. Quando este faleceu, a imperatriz-viúva, Pompeia Plotina, alegou que em seu leito de morte seu marido havia adotado Adriano e o nomeado sucessor. É incerto se isso realmente ocorreu, mas o Senado e o Exército aprovaram a escolha. Porém, pouco depois quatro importantes senadores que haviam se oposto foram acusados de conspiração pelo prefeito pretoriano Públio Acílio Aciano e condenados à morte ilegalmente. O Senado o responsabilizou pelo crime e nunca o perdoou. Fez outros opositores ao abandonar a política expansionista de seu antecessor e alguns territórios recentemente conquistados, como a Assíria, a Mesopotâmia, a Armênia e partes da Dácia, preferindo investir na consolidação das fronteiras e na unificação dos diversos povos que viviam no Império.

Foi um imperador viajante, visitando quase todas as províncias e passando muito tempo longe de Roma. Encorajou a disciplina e a prontidão no Exército e promoveu, projetou ou financiou pessoalmente várias instituições e edifícios civis e religiosos. Em Roma reconstruiu o Panteão e construiu o grande Templo de Vênus e Roma. Era um amante da cultura grega e procurou fazer de Atenas a capital cultural do Império, ordenando a construção de vários templos suntuosos na cidade. Suprimiu a Revolta de Barcoquebas na Judeia, que entendeu como o sinal do fracasso de seus planos de estabelecer um ideal pan-helênico, mas fora este evento, seu reinado foi em geral pacífico. Em seus últimos anos foi aflito por doenças.

Manteve um intenso relacionamento com o efebo grego Antínoo e após sua morte precoce estabeleceu um culto para ele que teve larga difusão. Seu casamento com Vibia Sabina, sobrinha-neta de Trajano, foi infeliz e não produziu filhos. Em 138 adotou Antonino Pio e o nomeou sucessor. Faleceu no mesmo ano em Baías. Foi divinizado por Antonino, a despeito da oposição do Senado, que sempre o considerou distante e autoritário.

Adriano tem suscitado posições divididas entre a crítica, descrito como enigmático e contraditório, capaz tanto de atos de grande generosidade como de extrema crueldade, dominado por uma curiosidade insaciável, pelo orgulho e pela ambição. O renascimento do interesse contemporâneo pela sua figura deve muito ao romance Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, publicado em 1951.


Públio Élio Adriano (em latim: Publius Aelius Hadrianus; 24 de janeiro de 76 — 10 de julho de 138) foi imperador romano de 117 a 138. Pertence à dinastia dos Antoninos, sendo considerado um dos "cinco bons imperadores".

Nasceu provavelmente em Itálica, na Hispânia. Seu pai pertencia à Ordem Senatorial e era primo do imperador Trajano. Quando este faleceu, a imperatriz-viúva, Pompeia Plotina, alegou que em seu leito de morte seu marido havia adotado Adriano e o nomeado sucessor. É incerto se isso realmente ocorreu, mas o Senado e o Exército aprovaram a escolha. Porém, pouco depois quatro importantes senadores que haviam se oposto foram acusados de conspiração pelo prefeito pretoriano Públio Acílio Aciano e condenados à morte ilegalmente. O Senado o responsabilizou pelo crime e nunca o perdoou. Fez outros opositores ao abandonar a política expansionista de seu antecessor e alguns territórios recentemente conquistados, como a Assíria, a Mesopotâmia, a Armênia e partes da Dácia, preferindo investir na consolidação das fronteiras e na unificação dos diversos povos que viviam no Império.

Foi um imperador viajante, visitando quase todas as províncias e passando muito tempo longe de Roma. Encorajou a disciplina e a prontidão no Exército e promoveu, projetou ou financiou pessoalmente várias instituições e edifícios civis e religiosos. Em Roma reconstruiu o Panteão e construiu o grande Templo de Vênus e Roma. Era um amante da cultura grega e procurou fazer de Atenas a capital cultural do Império, ordenando a construção de vários templos suntuosos na cidade. Suprimiu a Revolta de Barcoquebas na Judeia, que entendeu como o sinal do fracasso de seus planos de estabelecer um ideal pan-helênico, mas fora este evento, seu reinado foi em geral pacífico. Em seus últimos anos foi aflito por doenças.

Em cerca de 123-124 d.C, Adriano conhece um jovem com cerda de 13 anos natural da Bitínia chamado Antínoo. Fonte antigas afirmam da grande beleza do jovem, no qual manteve com o imperador uma relação pederástica, como era comum nas sociedades da Grécia Clássica.[1]

No ano de 130 d.C em uma viagem pelo Egito, o jovem favorito de Adriano veio a falecer nas águas do Nilo. Não se sabe ao certo como se deu a morte, poderia ser um acidente que o levou a afogamento ou até um sacrifício do servo para o imperador. [2][3]

Após a morte de seu favorito, Adriano entra em profundo luto, e passa a encomendar esculturas, pinturas, moedas e altares em homenagem a seu amado[2]. Também foi fundada uma cidade chamada Antinópolis. Antínoo também foi deificado por Adriano, associando o mesmo ao deus Osiris, que nasce e renasce, supondo que Antínoo teria renascido nas águas do Nilo para viver eternamente.[4]

Seu casamento com Vibia Sabina, sobrinha-neta de Trajano, foi infeliz e não produziu filhos.

Em 138 adotou Antonino Pio e o nomeou sucessor. Faleceu no mesmo ano em Baías. Foi divinizado por Antonino, a despeito da oposição do Senado, que sempre o considerou distante e autoritário.

Adriano tem suscitado posições divididas entre a crítica, descrito como enigmático e contraditório, capaz tanto de atos de grande generosidade como de extrema crueldade, dominado por uma curiosidade insaciável, pelo orgulho e pela ambição. O renascimento do interesse contemporâneo pela sua figura deve muito ao romance Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, publicado em 1951.

  1. Violência e transgressão : uma trajetória da humanidade. Francisco de Oliveira, Maria de Fátima Sousa e. Silva, Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa. Coimbra: Universidade de Coimbra. 2014. OCLC 1006229699 
  2. a b História Augusta. Volume 1, Vidas de Adriano, Élio, Antonino Pio, Marco Aurélio, Lúcio Vero, Avídio Cássio e Cómodo. Cláudia Teixeira, José Luís Lopes Brandão, Nuno Simões Rodrigues. Coimbra: Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos. 2011. OCLC 912961358 
  3. Violência e transgressão : uma trajetória da humanidade. Francisco de Oliveira, Maria de Fátima Sousa e. Silva, Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa. Coimbra: Universidade de Coimbra. 2014. OCLC 1006229699 
  4. «The Obelisk of Antinous FOLLOWING HADRIAN». FOLLOWING HADRIAN (em inglês). 2 de outubro de 2016. Consultado em 19 de dezembro de 2022