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Marcha sobre o Catete
Guerra Civil Brasileira

Plínio Salgado e militantes integralistas fazendo a saudação "Anauê" após a chegada de Getúlio Vargas no cativeiro integralista em Rezende
Data 11 de março de 1937
Local Rio de Janeiro, Brasil
Desfecho
Beligerantes
Apoio
Comandantes
Baixas
10 mortos 1 morto e 1 ferido

A marcha sobre o Catete foi um golpe de estado de natureza integralista ocorrido na cidade do Rio de Janeiro no dia 11 de março de 1937. Na ocasião, o então presidente Getúlio Vargas foi sequestrado dentro do palácio do Catete e foi obrigado a nomear o chefe nacional da Ação Integralista Brasileira, Plínio Salgado à novíssima posição de ministro dos Negócios do Interior e Exterior, que o colocava de facto como chefe de governo do Brasil. A marcha é considerada como o evento que marcou a entrada da AIB e de seus aliados na Guerra Civil Brasileira.

As ações golpistas começaram na madrugada do dia 11, quando todas as linhas de comunicação do Catete foram cortadas por elementos da embaixada italiana ligados à Ação Integralista. No dia seguinte, cerca de 25 mil integralistas partiram, do bairro do Flamengo, em direção ao palácio do Catete, em manifestação aparentemente pacífica. Ao mesmo tempo, dois destaques de militares ligados à AIB partiram, um em direção à residência do Ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra, e outro em direção ao Catete, de forma a emboscar o Batalhão da Guarda Presidencial.

Após serem emboscados, o batalhão da guarda se rendeu, deixando Vargas à mercê dos integralistas, que o obrigaram à nomear Plínio Salgado como ministro e o sequestraram, levando-o para a cidade de Rezende. Enquanto isso, o destaque que deveria capturar o ministro Dutra encontrou a casa dele vazia, visto que ele tinha passado a noite em Petrópolis com uma amante. Após ficar sabendo das movimentações na capital o ministro arregimenta um batalhão na cidade de Nova Iguaçu, e consegue expulsar os militares revoltos da capital. Após isso o ministro anuncia, por meio do rádio, o sequestro do presidente Getúlio Vargas e, assumindo interinamente a presidência da república como chefe de gabinete, instaura o estado de sítio nos estados do Distrito Federal e no Rio de Janeiro.