World Swim Against Malaria

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World Swim Against Malaria (literalmente, o mundo nada contra a malária) é uma iniciativa da ONG sem fins lucrativos internacional Against Malaria Foundation (antigamente World Swim For Malaria Foundation), fundada no Reino Unido em 2004.[1] A organização, com sede principal em St Albans, é registrada em diversos países e desenvolve diversas atividades no combate à malária. Em 2008 a organização recebeu cerca de 900.000 £ (cerca de 1.050.000 ) em donações.[2]

World Swim Against Malaria é um evento em que diversos nadadores ao redor do mundo se reuniriam em equipes de revezamento para nadar a distância correspondente ao trecho mais estreito do Canal da Mancha (cerca de 35 km). Ao inscrever sua equipe, cada nadador contribuiria com a soma que desejasse, sendo estes recursos revertidos para a compra de redes protetoras contra o mosquito da malária, também denominadas mosquiteiros.

Segundo dados da organização até hoje mais de 310.000 nadadores em 105 países participaram no World Swim Against Malaria, possibilitando a distribuição de mais de 1 milhão de mosquiteiros.[3] A primeira edição em 2005 mobilizou cerca de 100.000 nadadores no mundo.[4]

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Brasil Swim For Malaria[editar | editar código-fonte]

A versão brasileira, denominada Brasil Swim For Malaria, mobilizou em 2005 850 nadadores brasileiros[5] O evento, organizado pelas equipes de natação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e da Escola Paulista de Medicina, se calcou nos princípios básicos do evento mundial (nadadores se revezando e contribuindo pela causa), adaptando alguns aspectos, de modo a atrair um maior número de participantes.

O evento contou com o patrocínio das empresas Speedo e UniFAI, além da presença do nadador Gustavo Borges. A quantia enviada para a ONG World Swim For Malaria foi de 3250,00, o que possibilitou a compra de 899 mosquiteiros, destinados aos focos de malária em Uganda.[6]

EcoSwim[editar | editar código-fonte]

Em 2007, a equipe de natação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo criou um novo evento: o EcoSwim. Voltado à causa ambiental, o EcoSwim manteve os aspectos básicos do Brasil Swim For Malaria, inserindo a possibilidade de que nadadores pudessem participar individualmente, contribuindo com uma quantia maior, cuja renda é revertida para o plantio de árvores na região da Mata Atlântica. O EcoSwim 2007 contou com mais de 500 participantes. A edição de 2008 teve 676 inscritos que nadaram juntos cerca de 180.000 metros.[7]

Referências

  1. Against Malaria Foundation: About us, acessado em 22 de julho de 2009
  2. Charity Commission: Against Malaria Foundation - Financial history, acessado em 22 de julho de 2009
  3. Net distributions - World, acessado em 22 de julho de 2009
  4. World Swim Against Malaria: The first 100.000, acessado em 22 de julho de 2009
  5. World Swim Against Malaria: Brazil, acessado em 22 de julho de 2009
  6. World Swim Against Malaria: Brasil Swim for Malaria, acessado em 22 de julho de 2009
  7. Ecoswim Arquivado em 24 de julho de 2009, no Wayback Machine., acessado em 22 de julho de 2009