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Clodovil Hernandes: diferenças entre revisões

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Em [[2006]] entrou para a política após candidatar-se e eleger-se [[deputado federal]] pelo [[Partido Trabalhista Cristão]] (PTC), possuindo inclusive o terceiro maior número de votos em [[São Paulo]], estado por onde se candidatou. Tornou-se então o primeiro homossexual assumido a ser eleito deputado federal. Em setembro de 2007 o deputado decidiu trocar de partido e filiou-se ao [[Partido da República]] (PR).
Em [[2006]] entrou para a política após candidatar-se e eleger-se [[deputado federal]] pelo [[Partido Trabalhista Cristão]] (PTC), possuindo inclusive o terceiro maior número de votos em [[São Paulo]], estado por onde se candidatou. Tornou-se então o primeiro homossexual assumido a ser eleito deputado federal. Em setembro de 2007 o deputado decidiu trocar de partido e filiou-se ao [[Partido da República]] (PR).


==Biografia==
Clodovil Hernandes é um homem cujo teve um relacionamento sexual com um jovem de 15 anos, denominado de Caichos Dourados!!!
Clodovil Hernandes nasceu no interior de [[São Paulo]] e foi [[adopção|adotado]] por um casal de [[imigração|imigrantes]] [[espanha|espanhóis]] (Domingo Hernández e Isabel Sánchez), nunca tendo conhecido seus verdadeiros pais. Foi educado em colégio interno por padres [[catolicismo|católicos]]. Fala [[língua francesa|francês]] e [[língua castelhana|castelhano]], idiomas que domina até hoje além do português.

===Na televisão===
Clodovil formou-se professor, mas ainda jovem se tornou um estilista conhecido no país e logo passou a trabalhar também na televisão, na qual já acumula mais de 45 anos de carreira em quase todas as emissoras de TV do país. Ficou famoso em [[1976]], ao ganhar o prêmio máximo no programa "8 ou 800?", apresentado por [[Paulo Gracindo]], ao responder perguntas sobre [[Dona Beja]].

No início dos [[anos 80]], apresentou na [[Rede Globo]] o programa feminino ''TV Mulher'', considerado revolucionário na época, ao lado da ex-prefeita de São Paulo, [[Marta Suplicy]], então uma [[sexologia|sexóloga]].

Em 1992,apresentou o programa Clodovil Abre o Jogo,da extinta [[Rede Manchete]]

Como premiado figurinista de [[teatro]], Clodovil também já trabalhou como ator e possui registro como cantor.

Em maio de 2001, Clodovil estreou no comando do programa [[Mulheres (programa de televisão)|Mulheres]] ([[TV Gazeta]]), ao lado de Christina Rocha. Polêmico como sempre, Clodovil fazia críticas à colega, ao vivo. "''Vou me jogar no Tietê, me suicidar naquela água suja. No segundo dia eu já não agüento mais essa mulher''", dizia. Após alguns meses, a parceria foi desfeita, e Clodovil passou a comandar um ''talk-show'' nas noites da TV Gazeta, durante as quais preparava receitas para receber seus convidados.

Em [[2005]], já na [[RedeTV!]], passou por uma fase polêmica devido ao desentendimento com integrantes do programa ''[[Pânico na TV]]''. Um dos quadros do programa propunha que personalidades consideradas arrogantes pela equipe calçassem as "[[sandálias da humildade]]", e em certo momento Clodovil tornou-se o alvo dos humoristas. O apresentador se esquivou de duas investidas dos repórteres do ''Pânico''. Na terceira tentativa, foi perseguido por dois carros, um [[helicóptero]] e um [[trio elétrico]]. Seguido desde os estúdios da emissora, em [[Barueri]], na [[Grande São Paulo]], o veículo do apresentador foi fechado no meio da [[Marginal Pinheiros]], e acabou por escapar. No dia seguinte à apresentação de todo o incidente no ''Pânico'', Clodovil fez um desabafo ao vivo em seu próprio programa, [[A Casa é Sua]], que apresentava desde [[2003]]. Em seguida, abandonou os estúdios da RedeTV! com o programa em pleno ar. Dois dias depois, foi demitido da emissora. Em abril de [[2007]], Clodovil voltou à televisão com o programa "[[Por Excelência]]", na [[TV JB]] (o nome do programa faz referência à sua então condição de deputado federal). Foi demitido novamente por causa de alguns problemas de saúde.


==Acusações de racismo==
==Acusações de racismo==

Revisão das 11h36min de 10 de junho de 2008

Clodovil Hernandes
Clodovil Hernandes
Nascimento 17 de junho de 1937 (87 anos)
Elisiário, São Paulo
Nacionalidade Brasileira
Ocupação estilista, apresentador e deputado federal

Clodovil Hernandes (Elisiário, 17 de junho de 1937) é um estilista, apresentador de televisão e político brasileiro.

É conhecido principalmente por seu caráter polemizador, tanto por ser homossexual, como por declarações consideradas impróprias ou indelicadas. Muitas vezes, essas declarações são dirigidas a outras personalidades famosas. Entre outras polêmicas, estão acusações de racismo e anti-semitismo.

Com mais de quarenta anos trabalhando na televisão, foi apresentador de inúmeros programas em diversas emissoras. Após sua demissão da emissora RedeTV! em 2005, difamou sua antiga emissora assim como outras pessoas que nela trabalhavam e perdeu espaço na televisão brasileira.

Em 2006 entrou para a política após candidatar-se e eleger-se deputado federal pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), possuindo inclusive o terceiro maior número de votos em São Paulo, estado por onde se candidatou. Tornou-se então o primeiro homossexual assumido a ser eleito deputado federal. Em setembro de 2007 o deputado decidiu trocar de partido e filiou-se ao Partido da República (PR).

Biografia

Clodovil Hernandes nasceu no interior de São Paulo e foi adotado por um casal de imigrantes espanhóis (Domingo Hernández e Isabel Sánchez), nunca tendo conhecido seus verdadeiros pais. Foi educado em colégio interno por padres católicos. Fala francês e castelhano, idiomas que domina até hoje além do português.

Na televisão

Clodovil formou-se professor, mas ainda jovem se tornou um estilista conhecido no país e logo passou a trabalhar também na televisão, na qual já acumula mais de 45 anos de carreira em quase todas as emissoras de TV do país. Ficou famoso em 1976, ao ganhar o prêmio máximo no programa "8 ou 800?", apresentado por Paulo Gracindo, ao responder perguntas sobre Dona Beja.

No início dos anos 80, apresentou na Rede Globo o programa feminino TV Mulher, considerado revolucionário na época, ao lado da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, então uma sexóloga.

Em 1992,apresentou o programa Clodovil Abre o Jogo,da extinta Rede Manchete

Como premiado figurinista de teatro, Clodovil também já trabalhou como ator e possui registro como cantor.

Em maio de 2001, Clodovil estreou no comando do programa Mulheres (TV Gazeta), ao lado de Christina Rocha. Polêmico como sempre, Clodovil fazia críticas à colega, ao vivo. "Vou me jogar no Tietê, me suicidar naquela água suja. No segundo dia eu já não agüento mais essa mulher", dizia. Após alguns meses, a parceria foi desfeita, e Clodovil passou a comandar um talk-show nas noites da TV Gazeta, durante as quais preparava receitas para receber seus convidados.

Em 2005, já na RedeTV!, passou por uma fase polêmica devido ao desentendimento com integrantes do programa Pânico na TV. Um dos quadros do programa propunha que personalidades consideradas arrogantes pela equipe calçassem as "sandálias da humildade", e em certo momento Clodovil tornou-se o alvo dos humoristas. O apresentador se esquivou de duas investidas dos repórteres do Pânico. Na terceira tentativa, foi perseguido por dois carros, um helicóptero e um trio elétrico. Seguido desde os estúdios da emissora, em Barueri, na Grande São Paulo, o veículo do apresentador foi fechado no meio da Marginal Pinheiros, e acabou por escapar. No dia seguinte à apresentação de todo o incidente no Pânico, Clodovil fez um desabafo ao vivo em seu próprio programa, A Casa é Sua, que apresentava desde 2003. Em seguida, abandonou os estúdios da RedeTV! com o programa em pleno ar. Dois dias depois, foi demitido da emissora. Em abril de 2007, Clodovil voltou à televisão com o programa "Por Excelência", na TV JB (o nome do programa faz referência à sua então condição de deputado federal). Foi demitido novamente por causa de alguns problemas de saúde.

Acusações de racismo

Em 2004, durante o programa A Casa é Sua, Clodovil chamou a vereadora Claudete Alves de "macaca de tailleur metida a besta". A vereadora entrou com uma queixa-crime e o apresentador responde por dois processos criminais no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Em uma entrevista à Rádio Tupi, em 27 de outubro de 2006, Clodovil declarou que os judeus teriam manipulado o Holocausto e forjado o atentado de 11 de setembro contra o World Trade Center. Na mesma entrevista, referiu-se a um negro como "crioulo cheio de complexo". Para suportar suas opiniões, disse à rádio carioca que existe um "poder escuso, que está no subsolo das coisas". Segundo o apresentador, "As pessoas são induzidas a acreditar. Quando houve aquele incidente com as torres gêmeas lá não tinha americano nenhum e nem judeu".

O presidente da Federação Israelita do Rio, Osias Wurman declarou-se indignado com as declarações, sobretudo por virem de uma pessoa advinda de uma minoria que também sofre preconceito. Wurman entrou com uma interpelação judicial contra Clodovil, acusando-o de racista, além de enviar cópias do áudio da entrevista à Secretaria Estadual de Direitos Humanos, a deputados estaduais e a organizações não-governamentais ligadas ao movimento negro.[1]


Referências

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