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Sá (apelido): diferenças entre revisões

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As primeiras cidades portuguesas nas quais os antigos Abensaa e Çaah se estabeleceram já como os Saa foram [[Évora]] e [[Mesão Frio]]. E delas os Saa de espelharam e se estabeleceram nas [[judiarias]] das também cidades portuguesas de [[Lamego]], [[Serro Frio]], [[Bragança]] e [[Barcelos]], onde de fato começaram adotara a forma Sá para seu sobrenome.
As primeiras cidades portuguesas nas quais os antigos Abensaa e Çaah se estabeleceram já como os Saa foram [[Évora]] e [[Mesão Frio]]. E delas os Saa de espelharam e se estabeleceram nas [[judiarias]] das também cidades portuguesas de [[Lamego]], [[Serro Frio]], [[Bragança]] e [[Barcelos]], onde de fato começaram adotara a forma Sá para seu sobrenome.


Já a evolução religiosa dessa família Saa ou Sá de judeus sefaradim para [[marranos]], [[cristãos novos]] ou [[judeus]] [[anusssim]] se deu por volta de 1491, quando tanto eles, como outras centenas de famílias sefarditas foram vítimas da segunda onde de conversões forçadas de judeus levada a cabo pela igreja católica e pelos governos espanhol e português (a primeira onda de conversões forçadas de judeus sefaraditas para o catolicismo romano ocorrera na idade média durante os governos do reis bárbaros visigodos que haviam se convertido ao catolicismo e queriam impor a religião católica a todo reino), quando milhares de judeus foram forçados a se converteram ao catolicismo a fim de escapar das perseguições execuções promovidas pela inquisição e dos progroms ou massacres de judeus ocorridos naquele ano por todo Portugal e Espanha que vitimou milhares de sefaraditas.
Já a evolução religiosa dessa família Saa ou Sá de judeus sefaradim para [[marranos]]<ref>{{Citar web|titulo=O que sabemos dos Sobrenomes Marranos? Fonte Brasil Sefarad|url=http://judaismohumanista.ning.com/forum/topics/o-que-sabemos-dos-sobrenomes-marranos-fonte-brasil-sefarad?groupUrl=marranismo-anussim|obra=judaismohumanista.ning.com|acessodata=2019-02-03|lingua=pt|primeiro=Publicado por Jayme Fucs Bar em 2 maio 2012 às 14:04 em Bnei|ultimo=Rabino Jayme Fucs Bar|primeiro2=Back to Bnei Anussim|ultimo2=Discussions|data=|publicado=Judaismo Humanista.}}</ref>, [[cristãos novos]] ou [[judeus]] [[anusssim]] se deu por volta de 1491, quando tanto eles, como outras centenas de famílias sefarditas foram vítimas da segunda onde de conversões forçadas de judeus levada a cabo pela igreja católica e pelos governos espanhol e português (a primeira onda de conversões forçadas de judeus sefaraditas para o catolicismo romano ocorrera na idade média durante os governos do reis bárbaros visigodos que haviam se convertido ao catolicismo e queriam impor a religião católica a todo reino), quando milhares de judeus foram forçados a se converteram ao catolicismo a fim de escapar das perseguições execuções promovidas pela inquisição e dos progroms ou massacres de judeus ocorridos naquele ano por todo Portugal e Espanha que vitimou milhares de sefaraditas.


"Essas conversões na casa dos milhares de judeus foram aceitas na época pelos mesmos como a única opção de se evitar o extermínio de todas as famílias de origem judaica sefaradita. Mas foram na maioria das vezes conversões superficiais. Pois os judeus se faziam passar de católicos publicamente, enquanto nas suas casas continuavam obedecendo aos rituais judaicos da lei de Moisés, sendo por isso que existiram tantos processos e assassinatos de judeus cristão novos promovidos pela igreja católica daquela época."
"Essas conversões na casa dos milhares de judeus foram aceitas na época pelos mesmos como a única opção de se evitar o extermínio de todas as famílias de origem judaica sefaradita. Mas foram na maioria das vezes conversões superficiais. Pois os judeus se faziam passar de católicos publicamente, enquanto nas suas casas continuavam obedecendo aos rituais judaicos da lei de Moisés, sendo por isso que existiram tantos processos e assassinatos de judeus cristão novos promovidos pela igreja católica daquela época."
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'''Flávio Rogério Ribeiro de Sa Cohen''' explica mais sobre as linhagens:<blockquote>''"Os Cohen (cohanim, o acréscimo é nosso) são aquelas pessoas descendentes diretas do sumo sacerdote Aarão. Os Levy descendem dos sacerdotes auxiliares, os levitas, que pertencem à tribo de Levy. (No caso, descendentes de Gershon, Qehat e Merari, o acréscimo é nosso). Os Bnei Yisrael ou filhos de Israel englobam tantos os judeus que não conseguem traçar historicamente sua ligação a uma das demais tribos israelitas como aquelas pessoas que se converteram ao judaísmo e que também são chamadas Ben-Abraham, com referência as promessas que D'us fez a Abraão em Gênesis 12: 2-3" .''</blockquote>Continua o pesquisador '''Flávio Rogério Ribeiro de Sá Cohen''':<blockquote>''"...os nomes adotados pela família sefardita que deram origem ao sobrenome Saa / Sá ( Abenaçaya, Abençaya, Abencaya, Abenasaya, Aben Sala, Açaya, Aça, Asaya, Asa, Çaah ) não serem precedidos ou seguidos das expressões Cohen ou Halevy, que são por tradição adotados pelos descendentes masculinos dos sacerdotes do [[Templo de Jerusalém]] também é válida para os sobrenomes originais das seguintes famílias de origem judaica sefaradim / anussim que são também de linhagem sacerdotal: Haiym que deu origem por tradução aos sobrenomes Vital, Vidal, Vida, Vivones; Ben-Querós que de origem por transliteração aos sobrenomes Queiroz, Queiróis, Queiroga; Bar Natahn em aramaico ou Ben Natahn em hebraico e que deu origem por transliteração aos sobrenomes Antunez e Antunes; Cohen Naar ou Naar que deu origem por tradução de sua última parte (Naar) aos sobrenomes Ribeiro, Ribeira, Ribeyro, Ribeyra, Rivero; Rivera, Vieira, Vieyra; Betzur que deu origem por tradução ao sobrenome Rocha e Por transliteração ao sobrenome Bezerra; Baruch que deu origem por tradução aos sobrenomes Bento e Batista; Benveniste que deu origem por tradução ao sobrenome Benvindo; Beraca e Brakah que deram origem por transliteração ao sobrenome Braga; Ha-Levy que significa '' O Levita'' e que deu origem por transliteração aos sobrenomes Oliveira ( O -L-V), Levi ,Leivas, Lavor e até mesmo Vilela que é La Levi = Alevi, em castelhano e escrito de trás para frente; Lael que é sobrenome levita e deus origem a Leal que é ele escrito também de trás para frente;Remaliyaú ou Remalías que deu origem por transliteração ao sobrenome Ramalho ; Bar Rosh que deu origem por transliteração ao sobrenome Barros; Gattom que deu origem por transliteração ao sobrenome Gato; Ben Soussan que deu origem por transliteração de sua última parte aos sobrenomes Sosa, Sousa e Souza; Hazan que deu origem como forma de apelido de família aos sobrenomes Homem, Hombre , Henriques e Henriquez ; Ben Soher que deu origem por transliteração aos sobrenomes Soeyro, Soeiro, Soares, Suares, Suarez e o galego Xuarez; Faraira que deu origem ao sobrenome Pereira; Hacohen Lara que por redução deu origem ao sobrenome Lara; Cohen Cuna que deu origem por redução e fusão de Cohen + Cuna ao sobrenome Cunha; Sekher (gurrda do templo)que originou os sobrenomes Sequerra, Siqueira e Cerqueira, etc. E assim por diante''.</blockquote>Devemos também aqui ressaltar nas comunidades judaicas de origem ou descendência sefaradim existe e sempre existiu um número bastante elevado e até maior que entre os ashkenazim, de famílias descendente dos cohanin e levitas.
'''Flávio Rogério Ribeiro de Sa Cohen''' explica mais sobre as linhagens:<blockquote>''"Os Cohen (cohanim, o acréscimo é nosso) são aquelas pessoas descendentes diretas do sumo sacerdote Aarão. Os Levy descendem dos sacerdotes auxiliares, os levitas, que pertencem à tribo de Levy. (No caso, descendentes de Gershon, Qehat e Merari, o acréscimo é nosso). Os Bnei Yisrael ou filhos de Israel englobam tantos os judeus que não conseguem traçar historicamente sua ligação a uma das demais tribos israelitas como aquelas pessoas que se converteram ao judaísmo e que também são chamadas Ben-Abraham, com referência as promessas que D'us fez a Abraão em Gênesis 12: 2-3" .''</blockquote>Continua o pesquisador '''Flávio Rogério Ribeiro de Sá Cohen''':<blockquote>''"...os nomes adotados pela família sefardita que deram origem ao sobrenome Saa / Sá ( Abenaçaya, Abençaya, Abencaya, Abenasaya, Aben Sala, Açaya, Aça, Asaya, Asa, Çaah ) não serem precedidos ou seguidos das expressões Cohen ou Halevy, que são por tradição adotados pelos descendentes masculinos dos sacerdotes do [[Templo de Jerusalém]] também é válida para os sobrenomes originais das seguintes famílias de origem judaica sefaradim / anussim que são também de linhagem sacerdotal: Haiym que deu origem por tradução aos sobrenomes Vital, Vidal, Vida, Vivones; Ben-Querós que de origem por transliteração aos sobrenomes Queiroz, Queiróis, Queiroga; Bar Natahn em aramaico ou Ben Natahn em hebraico e que deu origem por transliteração aos sobrenomes Antunez e Antunes; Cohen Naar ou Naar que deu origem por tradução de sua última parte (Naar) aos sobrenomes Ribeiro, Ribeira, Ribeyro, Ribeyra, Rivero; Rivera, Vieira, Vieyra; Betzur que deu origem por tradução ao sobrenome Rocha e Por transliteração ao sobrenome Bezerra; Baruch que deu origem por tradução aos sobrenomes Bento e Batista; Benveniste que deu origem por tradução ao sobrenome Benvindo; Beraca e Brakah que deram origem por transliteração ao sobrenome Braga; Ha-Levy que significa '' O Levita'' e que deu origem por transliteração aos sobrenomes Oliveira ( O -L-V), Levi ,Leivas, Lavor e até mesmo Vilela que é La Levi = Alevi, em castelhano e escrito de trás para frente; Lael que é sobrenome levita e deus origem a Leal que é ele escrito também de trás para frente;Remaliyaú ou Remalías que deu origem por transliteração ao sobrenome Ramalho ; Bar Rosh que deu origem por transliteração ao sobrenome Barros; Gattom que deu origem por transliteração ao sobrenome Gato; Ben Soussan que deu origem por transliteração de sua última parte aos sobrenomes Sosa, Sousa e Souza; Hazan que deu origem como forma de apelido de família aos sobrenomes Homem, Hombre , Henriques e Henriquez ; Ben Soher que deu origem por transliteração aos sobrenomes Soeyro, Soeiro, Soares, Suares, Suarez e o galego Xuarez; Faraira que deu origem ao sobrenome Pereira; Hacohen Lara que por redução deu origem ao sobrenome Lara; Cohen Cuna que deu origem por redução e fusão de Cohen + Cuna ao sobrenome Cunha; Sekher (gurrda do templo)que originou os sobrenomes Sequerra, Siqueira e Cerqueira, etc. E assim por diante''.</blockquote>Devemos também aqui ressaltar nas comunidades judaicas de origem ou descendência sefaradim existe e sempre existiu um número bastante elevado e até maior que entre os ashkenazim, de famílias descendente dos cohanin e levitas.


E ainda que os genealogistas e inventores e brasões de nobreza de família não aceitem a origem judaica da família Saa/Sá, talvez pelo fato da maioria dos antigos Sá terem se convertido ao catolicismo e se tornado [[cristãos-novos]] e favoritos do reis portugueses ou por puro [[anti-semitismo]]. E quanto ao suposto brasão da família, os ''de Sá'' tinha por brasão um escudo todo em xadrez nas cores prata e azul escuro, e acima do escudo havia um touro ou boi. Sendo que tais fatos acima reforçam mais ainda a origem judaica sefaradita e sacerdotal da família Sá /Saa pois ao examinar-se a Torá, vemos que o novilho, o boi ou touro, eram um dos animais que eram sacrificados pelos sacerdotes ,ou cohanim no [[Tabernáculo]] do Deserto e no [[Templo de Jerusalém]] ou [[Beit Hamicdash]]."
E ainda que os genealogistas e inventores e brasões de nobreza de família não aceitem a origem judaica da família Saa/Sá, talvez pelo fato da maioria dos antigos Sá terem se convertido ao catolicismo e se tornado [[cristãos-novos]] e favoritos do reis portugueses ou por puro [[anti-semitismo]]. E quanto ao suposto brasão da família, os ''de Sá'' tinha por brasão um escudo todo em xadrez nas cores prata e azul escuro, e acima do escudo havia um touro ou boi. Sendo que tais fatos acima reforçam mais ainda a origem judaica sefaradita e sacerdotal da família Sá /Saa pois ao examinar-se a Torá, vemos que o novilho, o boi ou touro, eram um dos animais que eram sacrificados pelos sacerdotes ,ou cohanim no [[Tabernáculo]] do Deserto e no [[Templo de Jerusalém]] ou [[Beit Hamicdash]]."<ref>{{Citar web|titulo=Família Sá|url=https://www.origemdosobrenome.com.br/familia-sa/|obra=Origem do Sobrenome|data=2011-11-24|acessodata=2019-02-03|lingua=pt-BR}}</ref>


Sobre os da família Sa estabelecidos em [[Portugal]], provenientes de [[Toledo]], [[Espanha]], o pesquisador prossegue:
Sobre os da família Sa estabelecidos em [[Portugal]], provenientes de [[Toledo]], [[Espanha]], o pesquisador prossegue:


''"...Pois a própria árvore genealógica básica sobre os membros fundadores da família Sá está cheia de sobrenomes tipicamente de origem judaica anussim /cristã-nova e de origem sefaradim, o que reforça e comprova mais uma vez sua origem judaica. E de fato, quanto à evolução histórica da família Sá e sua distribuição no Brasil a mesma procedeu, a partir de sua origem medieval da seguinte forma: consta, por exemplo no anuário Genealógico Latino, Vol. 63, que a família Sá/Saa foi fundada com tal designação de sobrenome, oficialmente por Rodrigo Annes de Sá. O sobrenome Annes é um patronímico, sendo um sobrenome de judeus sefaradim, que significa filho de Eannes''. Já Eannes é a redução do nome antigo Joannes ou Yohannes, que por sua vês é a pronúncia latinizada do hebraico Yochanam de onde se originou o nome João.Sendo a pronúncia hebraica correta do nome dessa família BenYochanan = filho de ou descendente de João. Que acabou se tornando por redução Yohanes/Eannes/Annes. O ES final,vem é claro do EZ da frase hebraica reduzida Éretz Yisrael = Terra de Israel, e era usado para designar naquela época que uma pessoa descende do povo de Israel ou do povo da terra de Israel. Rodrigo Annes de Sá foi pai de Paio Rodrigues de Sá, que viveu pelo anos 1300 e gerou muitos filhos, durante o reinado do rei português Don Diniz I, e é considerado o grande fundador da família Sá. Ele recebeu do pai o sobrenome Rodrigues, que é um apelido de família de comprovada origem cristã-nova pois possui quase uma centena de variantes associadas com outros sobrenomes e que foram usados por judeus cristãos-novos, Como os Rodrigues Mendes, por exemplo.
''"...Pois a própria árvore genealógica básica sobre os membros fundadores da família Sá está cheia de sobrenomes tipicamente de origem judaica anussim /cristã-nova e de origem sefaradim, o que reforça e comprova mais uma vez sua origem judaica. E de fato, quanto à evolução histórica da família Sá e sua distribuição no Brasil a mesma procedeu, a partir de sua origem medieval da seguinte forma: consta, por exemplo no anuário Genealógico Latino, Vol. 63, que a família Sá/Saa foi fundada com tal designação de sobrenome, oficialmente por Rodrigo Annes de Sá''<ref>{{Citar web|titulo=Família Sá heráldica, genealogia, brasão e origem sobrenome|url=https://www.heraldrysinstitute.com/lang/pt/cognomi/idc/602489|obra=Heraldrys Institute of Rome|acessodata=2019-02-03|lingua=pt-BR}}</ref>''. O sobrenome Annes é um patronímico, sendo um sobrenome de judeus sefaradim, que significa filho de Eannes''. Já Eannes é a redução do nome antigo Joannes ou Yohannes, que por sua vês é a pronúncia latinizada do hebraico Yochanam de onde se originou o nome João.Sendo a pronúncia hebraica correta do nome dessa família BenYochanan = filho de ou descendente de João. Que acabou se tornando por redução Yohanes/Eannes/Annes. O ES final,vem é claro do EZ da frase hebraica reduzida Éretz Yisrael = Terra de Israel, e era usado para designar naquela época que uma pessoa descende do povo de Israel ou do povo da terra de Israel. Rodrigo Annes de Sá foi pai de Paio Rodrigues de Sá, que viveu pelo anos 1300 e gerou muitos filhos, durante o reinado do rei português Don Diniz I, e é considerado o grande fundador da família Sá. Ele recebeu do pai o sobrenome Rodrigues, que é um apelido de família de comprovada origem cristã-nova pois possui quase uma centena de variantes associadas com outros sobrenomes e que foram usados por judeus cristãos-novos, Como os Rodrigues Mendes, por exemplo.
E alem disso, o sobrenome Rodrigues/Rodriguez, possui mais de 50 citações em livros e fontes de estudo históricos-genealógicos como sendo apelido de família de origem judaica. Que inclusive o atesta mais ainda como sendo sobrenome judeu a presença do o sufixo ES/EZ da frase hebraica reduzida Éretz Yisrael = Terra de Israel.
E alem disso, o sobrenome Rodrigues/Rodriguez, possui mais de 50 citações em livros e fontes de estudo históricos-genealógicos como sendo apelido de família de origem judaica. Que inclusive o atesta mais ainda como sendo sobrenome judeu a presença do o sufixo ES/EZ da frase hebraica reduzida Éretz Yisrael = Terra de Israel.


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Quem fundou a família Sá no Brasil, inicialmente no Rio de Janeiro foi [[Mem de Sá]] e seu primo Pedro de Sá, que eram os 7º netos, em ordem de descendência do já citado Rodrigo Annes de Sá. Mem de Sá já aponta a origem judaica de sua família em seu próprio pré nome Mem, que nada mais é do que pronúncia da letra M em hebraico ou ainda a redução da palavra hebraica Amem, o que demonstra uma profunda reverência religiosa cripto-judaica existente ainda em sua família. Pois esse mesmo pré nome é muito raro tanto naquela época como hoje''.''
Quem fundou a família Sá no Brasil, inicialmente no Rio de Janeiro foi [[Mem de Sá]] e seu primo Pedro de Sá, que eram os 7º netos, em ordem de descendência do já citado Rodrigo Annes de Sá. Mem de Sá já aponta a origem judaica de sua família em seu próprio pré nome Mem, que nada mais é do que pronúncia da letra M em hebraico ou ainda a redução da palavra hebraica Amem, o que demonstra uma profunda reverência religiosa cripto-judaica existente ainda em sua família. Pois esse mesmo pré nome é muito raro tanto naquela época como hoje''.''


Alem disso, Mem de Sá era filho de Gonçalo Mendes de Sá, e esse sobrenome de família Mendes , e sua variante Mendez, também eram uma variante da palavra hebraica Amem somada com o sufixo o sufixo ES/EZ da frase hebraica reduzida Éretz Yisrael = Terra de Israel. O que nos indica outro dado importante quando os Sá só se casavam naquela época com mulheres que tinham origem judaica-cristã nova, como os sobrenome até agora aqui citados (Annes, Rodrigues,Mendes) atestam, o que indica que eles estavam cumprindo um antigo preceito judaico ortodoxo dos judeus só se casarem entre si.
Alem disso, Mem de Sá<ref>{{Citar web|titulo=Sá|url=http://www.usinadesolucoes.com.br/sa.html|obra=www.usinadesolucoes.com.br|acessodata=2019-02-03}}</ref> era filho de Gonçalo Mendes de Sá, e esse sobrenome de família Mendes , e sua variante Mendez, também eram uma variante da palavra hebraica Amem somada com o sufixo o sufixo ES/EZ da frase hebraica reduzida Éretz Yisrael = Terra de Israel. O que nos indica outro dado importante quando os Sá só se casavam naquela época com mulheres que tinham origem judaica-cristã nova, como os sobrenome até agora aqui citados (Annes, Rodrigues,Mendes) atestam, o que indica que eles estavam cumprindo um antigo preceito judaico ortodoxo dos judeus só se casarem entre si.


E o sobre o sobrenome Mendes que entrou na genes da família Sá pela linhagem paterna de Mem de Sá na família Sá consta em vários registros históricos e genealógicos que o mesmo é também , juntamente com sua variante espanhola direta Mendesz, um sobrenome de comprovada origem judaica sefaradim e anussim , sendo os mesmos o resultado d a transliteração direta do sobrenome em hebraico Menasshé ou Manassés, tendo ainda os mesmos como variante o também sobrenome comprovadamente sefaradita Menezes. A estrutura fonética de ligação direta entre Mendes/ Mendez e Menezes está ligada ao fato de que antes de terem essa grafia os mesmos eram grafados e pronunciados com a grafia anterior igual à Menendes, e, portanto, ao lado de sua variante Mendes também é um dos mais antigos e difundidos sobrenomes entre os judeus da Espanha e Portugal bem como entre os seus descendentes, os anussim.
E o sobre o sobrenome Mendes que entrou na genes da família Sá pela linhagem paterna de Mem de Sá na família Sá consta em vários registros históricos e genealógicos que o mesmo é também , juntamente com sua variante espanhola direta Mendesz, um sobrenome de comprovada origem judaica sefaradim e anussim , sendo os mesmos o resultado d a transliteração direta do sobrenome em hebraico Menasshé ou Manassés, tendo ainda os mesmos como variante o também sobrenome comprovadamente sefaradita Menezes. A estrutura fonética de ligação direta entre Mendes/ Mendez e Menezes está ligada ao fato de que antes de terem essa grafia os mesmos eram grafados e pronunciados com a grafia anterior igual à Menendes, e, portanto, ao lado de sua variante Mendes também é um dos mais antigos e difundidos sobrenomes entre os judeus da Espanha e Portugal bem como entre os seus descendentes, os anussim.
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Na Bahia, quem fundou a família Sá foi Bartolomeu Madeira de Sá, que chegou lá em 1591 e era primo de Estácio de Sá e de Mem de Sá, também tinha um outro sobrenome sefaradim na sua ascendência = Madeira. E sobre a família Madeira consta que a mesma é também considerada de comprovada origem judaica sefaradim e anussim
Na Bahia, quem fundou a família Sá foi Bartolomeu Madeira de Sá, que chegou lá em 1591 e era primo de Estácio de Sá e de Mem de Sá, também tinha um outro sobrenome sefaradim na sua ascendência = Madeira. E sobre a família Madeira consta que a mesma é também considerada de comprovada origem judaica sefaradim e anussim


É considerado sobrenome de origem judaico sefaradim e anussim, sendo de possível origem e aparente origem artificial, ou seja colocado como apelido de família sobre os judeus que se converteram a força na época da Inquisição. Contudo apesar de ser um sobrenome criado artificialmente para ser usado como apelido de família sobre os judeus que recebiam o batismo forçado na igreja católica, o sobrenome Madeiria sempre esteve associado como tendo a mesma origem familiar e sendo uma variante do sobrenome Medeiros, cujo significado original era ''feixes de trigo''. E como variante do sobrenome Madeiros, se chegou a conclusão , que eles não foram adotados por acaso pelos judeus convertidos a força, os marranos. Na verdade ambos são a transliteração do sobrenome hebraico antigo, que havia na península Ibérica antes do aparecimentoda Inquisição: Mede'a, Medekra e Medrach.Pois em ambos é preservado inalterado, o radical hebraico M – D – R. E a regra que originou os modernos sobrenomes Medeiros/Madeira, seguiu a seguinte sequência de transformação fonética: Mede'a virou Medrach, que virou Mederkra, que se transformou em Meder'a, que se tornou Medera ou sua variante Madero, Madero virou Medeiro, que se tornou Medeiros. E Medera virou Madera, que se transformou em Madeira. E ainda hoje o sobrenome Medrach é utilizado pelos judeus sefaradim do Marrocos, o sobrenome Medekra e Medera é utilizado pelos judeus sefaradim da Argélia , os sobrenomes Madera e Madero são utilizados pelos descendentes anussim dos sefaradim na Espanha, os sobrenomes Madeira e Medeiros são utilizados pelos descendentes anussim dos sefaradim em Portugal e no Brasil. Sua comprovada origem judaica é ainda atestada pelo fato de alguns membros dessas famílias foram processados pelos tribunais da Inquisição do México, de Lisboa e de Évora.
É considerado sobrenome de origem judaico sefaradim e anussim, sendo de possível origem e aparente origem artificial, ou seja colocado como apelido de família sobre os judeus que se converteram a força na época da Inquisição. Contudo apesar de ser um sobrenome criado artificialmente para ser usado como apelido de família sobre os judeus que recebiam o batismo forçado na igreja católica, o sobrenome Madeiria sempre esteve associado como tendo a mesma origem familiar e sendo uma variante do sobrenome Medeiros, cujo significado original era ''feixes de trigo''. E como variante do sobrenome Madeiros, se chegou a conclusão , que eles não foram adotados por acaso pelos judeus convertidos a força, os [[Marrano|marranos]].<ref>{{Citar web|titulo=Portal Anussim - Sobrenomes judaico-portugueses usados por judeus da Inquisição|url=https://www.anussim.com.br/marranismo/sobrenomes-judaico-portugueses.php|obra=www.anussim.com.br|acessodata=2019-02-03}}</ref> Na verdade ambos são a transliteração do sobrenome hebraico antigo, que havia na península Ibérica antes do aparecimentoda Inquisição: Mede'a, Medekra e Medrach.Pois em ambos é preservado inalterado, o radical hebraico M – D – R. E a regra que originou os modernos sobrenomes Medeiros/Madeira, seguiu a seguinte sequência de transformação fonética: Mede'a virou Medrach, que virou Mederkra, que se transformou em Meder'a, que se tornou Medera ou sua variante Madero, Madero virou Medeiro, que se tornou Medeiros. E Medera virou Madera, que se transformou em Madeira. E ainda hoje o sobrenome Medrach é utilizado pelos judeus sefaradim do Marrocos, o sobrenome Medekra e Medera é utilizado pelos judeus sefaradim da Argélia , os sobrenomes Madera e Madero são utilizados pelos descendentes anussim dos sefaradim na Espanha, os sobrenomes Madeira e Medeiros são utilizados pelos descendentes anussim dos sefaradim em Portugal e no Brasil. Sua comprovada origem judaica é ainda atestada pelo fato de alguns membros dessas famílias foram processados pelos tribunais da Inquisição do México, de Lisboa e de Évora.


Já no sul do Brasil os Sá são descendentes de outros três membros da família que lá se estabeleceram: João de Sá em 1701, José Maria de Sá em 1803 e Gabriel Teodoro de Sá. No Maranhão , quem fundou a família Sá foi foi o primo de Mem de Sá , Estacio de Sá e de Salvador Correia de Sá, chamado Artur de Sá, que era um dos 11º netos em ordem de descendência de Rodrigo Annes de Sá, o fundador da família. Ele após governar o Maranhão foi governar o Rio de Janeiro. Só que lá no Maranhão deixou a partir de 1620, uma numerosa descendência mestiça, a primeira, gerada com uma mameluca chamada Maria Fernandes , descendente pelo lado paterno de um judeu-cristão novo da família sefaradim Fernandes.
Já no sul do Brasil os Sá são descendentes de outros três membros da família que lá se estabeleceram: João de Sá em 1701, José Maria de Sá em 1803 e Gabriel Teodoro de Sá. No Maranhão , quem fundou a família Sá foi foi o primo de Mem de Sá , Estacio de Sá e de Salvador Correia de Sá, chamado Artur de Sá, que era um dos 11º netos em ordem de descendência de Rodrigo Annes de Sá, o fundador da família. Ele após governar o Maranhão foi governar o Rio de Janeiro. Só que lá no Maranhão deixou a partir de 1620, uma numerosa descendência mestiça, a primeira, gerada com uma mameluca chamada Maria Fernandes , descendente pelo lado paterno de um judeu-cristão novo da família sefaradim Fernandes.

Revisão das 21h07min de 3 de fevereiro de 2019

é um sobrenome judaico Sefardita. Possui grande incidência em países de língua portuguesa, tais como Portugal, Brasil e Angola. Sendo ainda bem comum em países como Índia, Camboja, Vietnã, Nigéria, Coréia do Sul, Arábia Saudita, Turquia, Egito, Indonésia e Marrocos.[1][2]

História

Os sobrenomes SA/SÁ (em Portugal) e sua variante espanhola SAA, constituem ambos uma só família de comprovada origem judaica sefaradita muito antiga e que cedo foi convertida à força ao catolicismo devido às pressões impostas pelos agentes da Inquisição, deixando os seus fundadores uma larga descendência de anussim e cristãos-novos, muito embora os historiadores oficiais dos antigos reinos de Espanha e Portugal, a serviço da igreja católica e das monarquias absolutistas desses países por séculos tentaram apagar as antigas origens israelitas de tal família, afirmando em falsos registros histórico-genealógicos incompletos, que o sobrenome SA / SÁ / SAA era de origem nobre e germânica, derivado de uma localidade geográfica de mesmo nome. Tais registros genealógicos defendidos pela igreja católica não podem ser considerados autênticos e legítimos, não só no caso da família SÁ/SA, bem como no caso de muitas outras família portuguesas e espanholas, pois muitas, para não dizer a maioria delas, já existiam na península Ibérica antes mesmo de surgirem os reinos de Portugal e Espanha, e seus portadores ancestrais que viveram em épocas até mesmo anteriores a conquista romana, eram e sempre foram declaradamente de origem judaica sefaradita.

Mas devido às perseguições religiosas efetuadas desde o início da idade média pela Inquisição da igreja católica, e à decretação das leis que obrigavam a conversão e o batismo forçado no catolicismo dos judeus ibéricos em 1492 e 1496, bem como a troca de seus sobrenomes judaicos originais nas línguas semíticas faladas pelos mesmos o hebraico, o aramaico e o árabe, por outros nas línguas latinas, castelhana e portuguesa. A partir destes fatos históricos que são amplamente documentados, a maioria dos judeus optou por adotar a regra fonética da transliteração de seus sobrenomes originais judaicos para outros nas línguas faladas pela população comum da Ibéria. Na transliteração, o nome judaico era rescrito dentro de um sobrenome comum que contivesse as principais letras, no caso o radical da palavra, que é a parte invariável da palavra, sendo o mesmo constituído pelas consoantes. Tal preferência dos judeus na adoção dos novos nomes, se deu porque nas línguas semíticas só se escrevem consoantes e deste modo, eles visavam no futuro, com o fim da Inquisição e das perseguições, ser possível reconstituir seu sobrenome judaico original.

Adiantando que na verdade histórica sobre a origem do sobrenome SÁ / SA / SAA , existe uma grande quantidade de registros históricos dispersos que apontam para o fato da mesma ser uma família de comprovada origem judaica sefaradim e anussim, sendo também uma das mais antigas famílias judaicas da península Ibérica. Devemos esclarecer também sobre a contradição existente, da que aponta para origem judaica e não gótica ou germânica desse sobrenome, que esta no fato de se afirmar que ele se originou das vilas de Sala e de Sala de Barrosos, porque os próprios Barroso que seriam fundadores ou povoadores da região onde se localiza tal vila, são de origem judaica e não germânica, e a palavra Sala, na língua hebraica antiga e não germânica, designava uma das funções dos sacerdotes levitas no antigo Templo de Jerusalém. Essa contradição, como já foi anteriormente citada, continua sendo linguística quando se afirma que o sobrenome SÁ é de origem gótica ou germânica e que assim está registrada no Volume 63 do Anuário Genealógico Latino. Nele consta que o sobrenome SÁ/SA em português, que se escreve SAA em espanhol, vem dessa língua dos invasores godos germânicos do século V D.C e que nela significa Casa, no sentido de local de pousada e de habitação. Acontece que o gótico era uma língua germânica aparentada do alamano que originou com esta o alemão[3], e que por sua vez é aparentada ao anglo-saxão que deu origem ao inglês moderno; e em nenhuma dessas línguas derivadas que são muitos mais próximas umas das outras por pertencerem à família de línguas indoeuropéia germânica.

Enquanto que o português ou espanhol que pertencem à família das línguas indoeuropéias neolatinas ou derivadas do latim, existe um sufixo ou prefixo designativo da palavra casa começado com a letra ou fonema S. Casa em inglês, por exemplo, é house, que esta muito distante da pronúncia casa e muito mais ainda da pronúncia Sala. Assim como podemos fazer uma série de comparações entre as três línguas , como por exemplo, em as alemãs kindergarten é jardim-de-infância, que inglês é Child garden, Geist em elamão é espírito, que em inglês é ghost; was ist das? Em alemão e em inglês = What is that? Significa, literalmente, 'o que é isto?' Como vemos nas estruturas dessas expressões, é muito mais fácil uma palavra derivar do alemão para o inglês, do que para o português e espanhol. E esse tipo de semelhança entre línguas germânicas é tão alto que, por exemplo, os cidadãos holandeses, cuja língua relaciona-se ao alemão gramaticalmente, pois é derivada do antigo germânico ocidental, e os cidadãos alemães podem frequentemente ler cada um textos escritos em suas próprias línguas e outras aparentadas com a sua, como o inglês, com pouca ou nenhuma dificuldade.

E se a palavra Sala que afirmam ser a origem do sobrenome SÁ / SA e SAA fossem aparentadas , a palavra germânica equivalente teriam um sufixo ou prefixo semelhante o que não ocorre em hipótese alguma. Ao contrário das verdadeiras expressões hebraicas que originaram verdadeiramente o sobrenome SAA / SÁ/ SA. E apesar de não encontrarmos nas línguas germânicas a raiz etimológica da palavra sala que supostamente teria originado o sobrenome Salas, que por sua vez teria dado origem aos sobrenomes SÁ/SAA , já no árabe e hebraico falados por todo período da Espanha Muçulmana, pelo povo judeu sefardim/anussim o encontramos perfeitamente tanto na península Ibérica como na África do Norte,para onde os judeus se refugiaram após o decreto de expulsão da Espanha de 1492 e de Portugal de 1497.

Apesar de que Sala e Salas não originaram o sobrenome SAA / SÁ, foi o fenômeno inverso que o gerou, ou melhor permitiu que o mesmo fosse adotado como apelido de família a partir das línguas semitas faladas pelos ancestrais dessas famílias sefaraditas. O grupo familiar judaico que deu origem ao sobrenome de família SÁ é originário da cidade espanhola de Toledo, que segundo os estudos e comentários explicativos sobre o Livro dos Reis de Don Isaac Abravanel no século XVI, Toledo foi a primeira grande cidade, juntamente com Sevilha, Laredo; Málaga; Tarragona; Lucena; Murviedo; Escalona; Noves; Maqueda; Yepes e Mérida que foram fundadas por famílias judaicas provenientes da Terra de Israel, e pertencentes às tribos de Judá, Benjamim, Manassés, Simeão, Levy e Classe Sacerdotal dos Cohanin, que se estabeleceram na Ibéria fugindo das conquistas de Judá e Jerusalém por Nabucodonosor, o rei da Babilônia, devendo-se lembrar ainda que Toledo fica na Província Espanhola de Castela-Mancha. O que não é nada espantoso, pois serve para atestar sua comprovada origem judaica , já que na cidade de Toledo, foi onde existiu durante a antiguidade e idade media, a maior comunidade judaica sefaradim e anussim da Espanha e de toda a península ibérica, sendo que quase 80% das famílias sefaraditas ou de origem sefaradita tem suas raízes nessa cidade."

A partir desse momento o pesquisador Flávio Rogério de Sá Cohen, passa a explicar como se passou de Abenasaya, Abensaa, Asaya, açaya, Çaa ou Saa (conforme se vê na lista de famílias judias da cidade de Toledo) para a grafia portuguesa Sá. O sobrenome SÁ surgiu da redução do seu original espanhol SAA, que por sua vez era já resultante da redução e adaptação de sua versão ainda mais antiga hebraica ABENSAA que surgira na antiguidade na cidade de Toledo.Sendo todas essas expressões registradas como sobrenome pela mesma família devido a erros de registros nos cartórios e assentamentos feitos naquela época eram precários e porque também faltava o domínio e o conhecimento das regras de transliterações de palavras das línguas hebraica e aramaica para o português e/ou castelhano, que naqueles períodos históricos nem sequer possuíam uma gramática organizada e regras ortográficas fixas. Ainda sobre a historia desse sobrenome, cabe aqui também registrar que com a intensificação das perseguições e matanças de judeus ibéricos nos progroms, alguns ramos dos ancestrais da família Sá, fugiram da Espanha se estabelecendo no norte da África, mas precisamente no Marrocos onde fixaram a forma Asa para esse sobrenome.

E do Marrocos um outro grupo dessa mesma família imigrou para o Oriente Médio, onde se estabeleceu nas terras do Império Turco Otomano[4], nas comunidades judaicas das cidades de Smyrna e Salônica, onde deram origem e fixaram as seguintes formas variantes de sobrenome para essa família: Asaias; Assajeas; Assayas; Asias.E um outro ramo dessa família ainda se estabeleceu na Itália nas cidades de Roma, Veneza e Livorno adotando para seu sobrenomes as grafias Calaf, Calafe, Salas ou Salah. Já da metade para o final do período Medieval estavam presentes na península Ibérica, como descendentes dos antigos Abenaçaya e Abenasaya, as seguintes variações de sobrenomes derivadas dos mesmos, e que daria origem à família Sá: Açaya; Aça; Asaya e Asa. E como já foi explicado, no fim da Idade Média, todos esses sobrenomes da mesma família foram reorganizados numa única forma, a partir do seu núcleo principal originário e estabelecido em Toledo-Espanha: Çaah.

E tal forma de grafar esse sobrenome que originou os Sá, Çaah, era assim praticada em Toledo, pelos motivos que já foram citados, a falta de uma gramática normativa que fixasse regras de ortografia para as línguas faladas naquela época na península Ibérica (português, castelhano, aragonês, basco, galego, etc). E por fim, no início da Idade Moderna, quando as línguas faladas na península ibérica haviam adotado gramáticas normativas e regras ortográficas fixas, todos os sobrenomes e palavras que começassem com fonema de som igual ou equivalente aos da letra S do alfabeto latino ( S ou Ç) passariam a ser escritos com o S inicial exclusivamente. E foi assim, dessa forma, que todos os sobrenomes (Abensaa, Ben Asaiyahú, Ben Asayah, Ben Asaías, Abenaçaya, Abençaya, Abencaya, Abenasaya, Aben Sala, Açaya, Aça, Asaya, Asa e Çaah) que um dia designaram a antiga família judaica sefaradita de origem davídica - sacerdotal ou Cohen Asaiyahú, acabou evoluindo e se transformando foneticamente de sua ultima forma medieval Çaah para Saa, que é a forma desse sobrenome ainda muito usada na Espanha de hoje e nos países de língua castelhana, e que ao imigrarem para Portugal deram origem à forma escrita desse sobrenome de família nos dias de hoje: Sá.

As primeiras cidades portuguesas nas quais os antigos Abensaa e Çaah se estabeleceram já como os Saa foram Évora e Mesão Frio. E delas os Saa de espelharam e se estabeleceram nas judiarias das também cidades portuguesas de Lamego, Serro Frio, Bragança e Barcelos, onde de fato começaram adotara a forma Sá para seu sobrenome.

Já a evolução religiosa dessa família Saa ou Sá de judeus sefaradim para marranos[5], cristãos novos ou judeus anusssim se deu por volta de 1491, quando tanto eles, como outras centenas de famílias sefarditas foram vítimas da segunda onde de conversões forçadas de judeus levada a cabo pela igreja católica e pelos governos espanhol e português (a primeira onda de conversões forçadas de judeus sefaraditas para o catolicismo romano ocorrera na idade média durante os governos do reis bárbaros visigodos que haviam se convertido ao catolicismo e queriam impor a religião católica a todo reino), quando milhares de judeus foram forçados a se converteram ao catolicismo a fim de escapar das perseguições execuções promovidas pela inquisição e dos progroms ou massacres de judeus ocorridos naquele ano por todo Portugal e Espanha que vitimou milhares de sefaraditas.

"Essas conversões na casa dos milhares de judeus foram aceitas na época pelos mesmos como a única opção de se evitar o extermínio de todas as famílias de origem judaica sefaradita. Mas foram na maioria das vezes conversões superficiais. Pois os judeus se faziam passar de católicos publicamente, enquanto nas suas casas continuavam obedecendo aos rituais judaicos da lei de Moisés, sendo por isso que existiram tantos processos e assassinatos de judeus cristão novos promovidos pela igreja católica daquela época."

O pesquisador identifica o patriarca Asayah Ben Haggiyah Ben Shime'a Ben Merari como sendo um dos chefes que prestou auxílio no transporte da Arca do Pacto (Aron Habrit) desde a casa de Oved Edom até Jerusalém, em conformidade com o relato bíblico de 1 Crônicas 6:30 e 1 Crônicas 15:6.


Flávio Rogério Ribeiro de Sa Cohen explica mais sobre as linhagens:

"Os Cohen (cohanim, o acréscimo é nosso) são aquelas pessoas descendentes diretas do sumo sacerdote Aarão. Os Levy descendem dos sacerdotes auxiliares, os levitas, que pertencem à tribo de Levy. (No caso, descendentes de Gershon, Qehat e Merari, o acréscimo é nosso). Os Bnei Yisrael ou filhos de Israel englobam tantos os judeus que não conseguem traçar historicamente sua ligação a uma das demais tribos israelitas como aquelas pessoas que se converteram ao judaísmo e que também são chamadas Ben-Abraham, com referência as promessas que D'us fez a Abraão em Gênesis 12: 2-3" .

Continua o pesquisador Flávio Rogério Ribeiro de Sá Cohen:

"...os nomes adotados pela família sefardita que deram origem ao sobrenome Saa / Sá ( Abenaçaya, Abençaya, Abencaya, Abenasaya, Aben Sala, Açaya, Aça, Asaya, Asa, Çaah ) não serem precedidos ou seguidos das expressões Cohen ou Halevy, que são por tradição adotados pelos descendentes masculinos dos sacerdotes do Templo de Jerusalém também é válida para os sobrenomes originais das seguintes famílias de origem judaica sefaradim / anussim que são também de linhagem sacerdotal: Haiym que deu origem por tradução aos sobrenomes Vital, Vidal, Vida, Vivones; Ben-Querós que de origem por transliteração aos sobrenomes Queiroz, Queiróis, Queiroga; Bar Natahn em aramaico ou Ben Natahn em hebraico e que deu origem por transliteração aos sobrenomes Antunez e Antunes; Cohen Naar ou Naar que deu origem por tradução de sua última parte (Naar) aos sobrenomes Ribeiro, Ribeira, Ribeyro, Ribeyra, Rivero; Rivera, Vieira, Vieyra; Betzur que deu origem por tradução ao sobrenome Rocha e Por transliteração ao sobrenome Bezerra; Baruch que deu origem por tradução aos sobrenomes Bento e Batista; Benveniste que deu origem por tradução ao sobrenome Benvindo; Beraca e Brakah que deram origem por transliteração ao sobrenome Braga; Ha-Levy que significa O Levita e que deu origem por transliteração aos sobrenomes Oliveira ( O -L-V), Levi ,Leivas, Lavor e até mesmo Vilela que é La Levi = Alevi, em castelhano e escrito de trás para frente; Lael que é sobrenome levita e deus origem a Leal que é ele escrito também de trás para frente;Remaliyaú ou Remalías que deu origem por transliteração ao sobrenome Ramalho ; Bar Rosh que deu origem por transliteração ao sobrenome Barros; Gattom que deu origem por transliteração ao sobrenome Gato; Ben Soussan que deu origem por transliteração de sua última parte aos sobrenomes Sosa, Sousa e Souza; Hazan que deu origem como forma de apelido de família aos sobrenomes Homem, Hombre , Henriques e Henriquez ; Ben Soher que deu origem por transliteração aos sobrenomes Soeyro, Soeiro, Soares, Suares, Suarez e o galego Xuarez; Faraira que deu origem ao sobrenome Pereira; Hacohen Lara que por redução deu origem ao sobrenome Lara; Cohen Cuna que deu origem por redução e fusão de Cohen + Cuna ao sobrenome Cunha; Sekher (gurrda do templo)que originou os sobrenomes Sequerra, Siqueira e Cerqueira, etc. E assim por diante.

Devemos também aqui ressaltar nas comunidades judaicas de origem ou descendência sefaradim existe e sempre existiu um número bastante elevado e até maior que entre os ashkenazim, de famílias descendente dos cohanin e levitas.

E ainda que os genealogistas e inventores e brasões de nobreza de família não aceitem a origem judaica da família Saa/Sá, talvez pelo fato da maioria dos antigos Sá terem se convertido ao catolicismo e se tornado cristãos-novos e favoritos do reis portugueses ou por puro anti-semitismo. E quanto ao suposto brasão da família, os de Sá tinha por brasão um escudo todo em xadrez nas cores prata e azul escuro, e acima do escudo havia um touro ou boi. Sendo que tais fatos acima reforçam mais ainda a origem judaica sefaradita e sacerdotal da família Sá /Saa pois ao examinar-se a Torá, vemos que o novilho, o boi ou touro, eram um dos animais que eram sacrificados pelos sacerdotes ,ou cohanim no Tabernáculo do Deserto e no Templo de Jerusalém ou Beit Hamicdash."[6]

Sobre os da família Sa estabelecidos em Portugal, provenientes de Toledo, Espanha, o pesquisador prossegue:

"...Pois a própria árvore genealógica básica sobre os membros fundadores da família Sá está cheia de sobrenomes tipicamente de origem judaica anussim /cristã-nova e de origem sefaradim, o que reforça e comprova mais uma vez sua origem judaica. E de fato, quanto à evolução histórica da família Sá e sua distribuição no Brasil a mesma procedeu, a partir de sua origem medieval da seguinte forma: consta, por exemplo no anuário Genealógico Latino, Vol. 63, que a família Sá/Saa foi fundada com tal designação de sobrenome, oficialmente por Rodrigo Annes de Sá[7]. O sobrenome Annes é um patronímico, sendo um sobrenome de judeus sefaradim, que significa filho de Eannes. Já Eannes é a redução do nome antigo Joannes ou Yohannes, que por sua vês é a pronúncia latinizada do hebraico Yochanam de onde se originou o nome João.Sendo a pronúncia hebraica correta do nome dessa família BenYochanan = filho de ou descendente de João. Que acabou se tornando por redução Yohanes/Eannes/Annes. O ES final,vem é claro do EZ da frase hebraica reduzida Éretz Yisrael = Terra de Israel, e era usado para designar naquela época que uma pessoa descende do povo de Israel ou do povo da terra de Israel. Rodrigo Annes de Sá foi pai de Paio Rodrigues de Sá, que viveu pelo anos 1300 e gerou muitos filhos, durante o reinado do rei português Don Diniz I, e é considerado o grande fundador da família Sá. Ele recebeu do pai o sobrenome Rodrigues, que é um apelido de família de comprovada origem cristã-nova pois possui quase uma centena de variantes associadas com outros sobrenomes e que foram usados por judeus cristãos-novos, Como os Rodrigues Mendes, por exemplo. E alem disso, o sobrenome Rodrigues/Rodriguez, possui mais de 50 citações em livros e fontes de estudo históricos-genealógicos como sendo apelido de família de origem judaica. Que inclusive o atesta mais ainda como sendo sobrenome judeu a presença do o sufixo ES/EZ da frase hebraica reduzida Éretz Yisrael = Terra de Israel.

E alem judeus com o sobrenome Rodrigues/Rodriguez foram os mais processado, julgados e condenados pela Inquisição Portuguesa, com 453 de seus membros acusados de serem judaizantes. Quem fundou a família Sá no Brasil, inicialmente no Rio de Janeiro foi Mem de Sá e seu primo Pedro de Sá, que eram os 7º netos, em ordem de descendência do já citado Rodrigo Annes de Sá. Mem de Sá já aponta a origem judaica de sua família em seu próprio pré nome Mem, que nada mais é do que pronúncia da letra M em hebraico ou ainda a redução da palavra hebraica Amem, o que demonstra uma profunda reverência religiosa cripto-judaica existente ainda em sua família. Pois esse mesmo pré nome é muito raro tanto naquela época como hoje.

Alem disso, Mem de Sá[8] era filho de Gonçalo Mendes de Sá, e esse sobrenome de família Mendes , e sua variante Mendez, também eram uma variante da palavra hebraica Amem somada com o sufixo o sufixo ES/EZ da frase hebraica reduzida Éretz Yisrael = Terra de Israel. O que nos indica outro dado importante quando os Sá só se casavam naquela época com mulheres que tinham origem judaica-cristã nova, como os sobrenome até agora aqui citados (Annes, Rodrigues,Mendes) atestam, o que indica que eles estavam cumprindo um antigo preceito judaico ortodoxo dos judeus só se casarem entre si.

E o sobre o sobrenome Mendes que entrou na genes da família Sá pela linhagem paterna de Mem de Sá na família Sá consta em vários registros históricos e genealógicos que o mesmo é também , juntamente com sua variante espanhola direta Mendesz, um sobrenome de comprovada origem judaica sefaradim e anussim , sendo os mesmos o resultado d a transliteração direta do sobrenome em hebraico Menasshé ou Manassés, tendo ainda os mesmos como variante o também sobrenome comprovadamente sefaradita Menezes. A estrutura fonética de ligação direta entre Mendes/ Mendez e Menezes está ligada ao fato de que antes de terem essa grafia os mesmos eram grafados e pronunciados com a grafia anterior igual à Menendes, e, portanto, ao lado de sua variante Mendes também é um dos mais antigos e difundidos sobrenomes entre os judeus da Espanha e Portugal bem como entre os seus descendentes, os anussim.

O sobrenome de origem tribal israelita adotado primitivamente pelos ancestrais dessas famílias na cidade de Toledo era Abenmenasche, que é derivado do nome da tribo Menasshé , e é o resultado da aglutinação dos componentes da frase em língua hebraica ‘’Ha Ben Menasshé’’, que significa ‘’O filho de Manassés’’ ou ‘’ O descendente de Manassés’’.

Esse sobrenome primitivo Abenmenasche, virou, com a decretação da lei de conversão forçada de 1492 e a que obrigava aos judeus a trocarem seus sobrenomes hebraicos e aramaicos por espanhóis e portugueses, acabou fazendo com que os membros dessas famílias adotassem os seguintes apelidos de família substitutos: Menendo/Mendo/Menda/Menéndez

Que foram muito usados na Idade Média pelos sefaradim. Com a transição da Idade Média para a Idade Moderna, e o recrudescimento das perseguições da Inquisição.

Eles resolveram modificar mais Ainda seus sobrenomes visando ludibriar seus perseguidores adotando as seguintes formas para esses sobrenomes: Menendes / Menezes / Mendes/ Menen, que chegaram até nossos dias juntamente coma forma antiga Menda.

Mas todos eles eram tidos para fim de disfarce como sendo derivados da cidade de Menda, localizada em Pontevedra, Espanha. Pois o objetivo diante dos inimigos inquisidores era fazê-los pensar que tais sobrenomes surgiram porque lês eram originários de tal localidade. Mas perante a comunidade judaica sefaradim e anussim daquela época esses sobrenomes: Mendes /Menendo/Mendo/Menda/Menéndez/ Menezes / Mendes/ Menen, foram adotados pelos descendentes dos Abenmenasche ou Ben Menasshé porque através dele era possível preservar o radical hebraico de seu sobrenome original: M – N.

Por ser, Menda, juntamente com suas variantes Mendes /Menendo/Mendo/Menda/Menéndez/ Menezes / Mendes/ Menen, dos sobrenomes sefaradim mais comuns Mendes /Mendez/Menezes, os dados históricos sobre a origem dessas famílias, são válidos para todas as suas variantes de grafias, os quais passo a relatar agora. Para complementar os conhecimentos sobre a origem desse sobrenome.

Quanto à variante de Menezes/Menendo, Mendo, Menéndez, Menendes, Menen, Mendez e Menda, Mendes é importante saber que ele é um sobrenome de também comprovada origem judaica sefaradim/anussim, e um dos mais documentados quanto a sua origem histórica e genealógica, é de comprovada origem judaica por existir dezenas de fontes que afirmam essa origem.

Os sobrenomes mais comuns da família Mendes e Menezes, são tidos oficialmente pelos arquivos da inquisição como sendo sobrenomes de origem patronímica significando filho de Menda. E o próprio sobrenome Mendo é uma latinização do sobrenome hebraico Menaém, que por sua vez ´uma redução do sobrenome original Menachen, que é uma variação fonética da palavra hebraica Menasshé,que significa Manassés, indicando que o membro de tal família descende dessa antiga tribo israelita.

Para confundir os perseguidores da Inquisição muitos judeus com tais sobrenomes hebraicos se estabeleceram na localidade espanhola de Menda, a fim de dar entender que seu sobrenome recém adotado, após a lei de mudança de nomes do hebraico para os de origem neolatina fosse devido o fato de eles serem naturais de tal localidade. O ES/EZ final é o sufixo indicativo da sigla adotada pelos judeus sefaradim durante Inquisição para se identificar entre si como sendo descendentes, do povo de Israel, pois tal sigla representa a expressão hebraica Éretz Yisrael, que significa Terra de Israel.

O sobrenome Mendes também foi adotado pelos judeus devido ao fato de existirem registros históricos antigos, da existência de uma comunidade judaica no Egito, estabelecida na cidade de Smendes, que teria migrado do Norte da África até a península Ibérica, onde teriam se estabelecido no povoado de Menda, e aos que foram se juntar s os judeus descendentes da tribo de Manassés já mencionados, que aproveitaram s coincidências lingüísticas para adaptara ao novo sobrenome adotado, e diz modo preservara uma possível pista para gerações futuras sobre de qual tribo israelita antiga eles descendiam.

Os membros dessa família estão entres os mais numerosos representantes do povo judaico sefardita processado e condenado pela Inquisição, sendo o sobrenome Mendes o terceiro lugar entre os ordenados com 224 pessoas. Um exemplo é o caso do judeu brasileiro João Mendes de Sá que foi queimado vivo, em auto de fé em Lisboa em 1591.

Os membros dessa família foram processados pelos tribunais da Inquisição de Lisboa, México, Madri, Toledo, Granada e Lima.

O sobrenome Mendes admite as variantes de pronúncia Mendez na Espanha e Mendix na França, alem da aqui mencionada família Menezes tem a mesma origem da família Mendes , sendo todas originárias de um mesmo tronco provenientes da antiga tribo de Manassés, o próprio sobrenome Menezes é transliteração direta desse sobrenome.

Antes da Inquisição, na antiguidade e durante todo o período da ocupação muçulmana da península Ibérica, essas famílias eram conhecidas por um único sobrenome hebraico: Abenmenassé. Que significa filhos ou descendentes de Manassés também ajudaram a fundar outros ramos da família Sá, o sobrinho e o primo de Mem de Sá, Estácio de Sá e Salvador Corrêa de Sá. Os Corrêa também são de comprovada origem judaica/cristã-nova. Salvador Corrêa de Sá era filho de Álvaro Pires de Sá, que era, por sua vez 8º neto, em ordem de descendência de Rodrigo Annes de Sá. Salvador Corrêa de Sá carregava em sua ascendência outro sobrenome de origem judaica sefaradim / anussim: Pires. E a origem judaica desse sobrenome está no fato de que Pires é uma variação de Peres/Perez, que por sua vez é variante por descendência do sobrenome hebraico antigo Peretez, que é uma das duas famílias principais que compunham a antiga tribo de Judá juntamente com os Zeraítas descendentes de Zerá.

Na Bahia, quem fundou a família Sá foi Bartolomeu Madeira de Sá, que chegou lá em 1591 e era primo de Estácio de Sá e de Mem de Sá, também tinha um outro sobrenome sefaradim na sua ascendência = Madeira. E sobre a família Madeira consta que a mesma é também considerada de comprovada origem judaica sefaradim e anussim

É considerado sobrenome de origem judaico sefaradim e anussim, sendo de possível origem e aparente origem artificial, ou seja colocado como apelido de família sobre os judeus que se converteram a força na época da Inquisição. Contudo apesar de ser um sobrenome criado artificialmente para ser usado como apelido de família sobre os judeus que recebiam o batismo forçado na igreja católica, o sobrenome Madeiria sempre esteve associado como tendo a mesma origem familiar e sendo uma variante do sobrenome Medeiros, cujo significado original era feixes de trigo. E como variante do sobrenome Madeiros, se chegou a conclusão , que eles não foram adotados por acaso pelos judeus convertidos a força, os marranos.[9] Na verdade ambos são a transliteração do sobrenome hebraico antigo, que havia na península Ibérica antes do aparecimentoda Inquisição: Mede'a, Medekra e Medrach.Pois em ambos é preservado inalterado, o radical hebraico M – D – R. E a regra que originou os modernos sobrenomes Medeiros/Madeira, seguiu a seguinte sequência de transformação fonética: Mede'a virou Medrach, que virou Mederkra, que se transformou em Meder'a, que se tornou Medera ou sua variante Madero, Madero virou Medeiro, que se tornou Medeiros. E Medera virou Madera, que se transformou em Madeira. E ainda hoje o sobrenome Medrach é utilizado pelos judeus sefaradim do Marrocos, o sobrenome Medekra e Medera é utilizado pelos judeus sefaradim da Argélia , os sobrenomes Madera e Madero são utilizados pelos descendentes anussim dos sefaradim na Espanha, os sobrenomes Madeira e Medeiros são utilizados pelos descendentes anussim dos sefaradim em Portugal e no Brasil. Sua comprovada origem judaica é ainda atestada pelo fato de alguns membros dessas famílias foram processados pelos tribunais da Inquisição do México, de Lisboa e de Évora.

Já no sul do Brasil os Sá são descendentes de outros três membros da família que lá se estabeleceram: João de Sá em 1701, José Maria de Sá em 1803 e Gabriel Teodoro de Sá. No Maranhão , quem fundou a família Sá foi foi o primo de Mem de Sá , Estacio de Sá e de Salvador Correia de Sá, chamado Artur de Sá, que era um dos 11º netos em ordem de descendência de Rodrigo Annes de Sá, o fundador da família. Ele após governar o Maranhão foi governar o Rio de Janeiro. Só que lá no Maranhão deixou a partir de 1620, uma numerosa descendência mestiça, a primeira, gerada com uma mameluca chamada Maria Fernandes , descendente pelo lado paterno de um judeu-cristão novo da família sefaradim Fernandes.

A origem judaica sefaradita da família Fernandes /Fernandez/ Hernandez está ligada ao fato de que tanto ele quanto o sobrenome Martins terem adotados por um ramo da antiga família judaica Abravanel ou Abarbanel, após a conversão forçada de 1497, tendo os que não quiseram sair da Espanha após 1492 onde ficado conhecidos como Hernandez. A família Abravanel por sua vez é uma família de descendência da Casa Real Davídica. E alem disso, a família Fernandes é também uma família de comprovada origem judaica cristã-nova, tendo os integrantes dessa família ocupado o 10º lugar dos mais julgados e condenados pela Inquisição, com cerca de 132 membros processados e condenados.

E por último, os fundadores da família Sá em Pernambuco vieram de duas linhagens, 1) a dos descendentes de Isabel Dias de Sá , que era filha do judeu Diogo Pires de Sá , que era natural da cidade de Barcelos em Portugal, e convertido a força ao catolicismo em 1497. Ela casou com Antônio Maria de Lima de quem deixou larga descendência. E quanto as origens judaicas da família Lima que entrou na formação de uma das linhagens da família Sá em Pernambuco está registrado que essa família também é de comprovada origem judaica sefaradim e anussim, pertencendo à categoria dos sobrenomes sefarditas artificiais que forma aqueles criados e adotados pelos judeus ibéricos para disfarçar suas origens judaicas e escapar das perseguições e delações dos agentes da inquisição. Sendo por isso que esses tipos de sobrenomes constitui na verdade apelidos de família adotados pelos judeus sefarditas , sendo anexos aos a seus verdadeiros sobrenomes de família judaicos originais, podendo ser expressos em nomes de localidades onde residiam, ou em palavras portuguesas, espanholas ou latinas que quando eram transliterados repetiam através do som de suas consoantes o equivalente das mesmas consoantes dos sobrenomes hebraicos ou aramaicos originais da família sefaradita que o adotou."

Sobre a relação de nomes e localidades, diz o pesquisador:

"Muitos nomes de localidades forma adotados pelos judeus como sobrenome como um apelido de família tanto como transliteração de sobrenomes judaicos, quanto como apelidos artificiais designativos apenas de origem geográfica. O apelido de família LIMA surgiu dessa última maneira. No caso específico do sobrenome LIMA ele se originou pelo fato de ter sido adotado por uma antiga família judaica sefaradita que residia antes da época da inquisição na localidade de Ponte de Lima, em Portugal. Essa família era os Ben-Yehudá ou Ben Judá, que significa filho de Júdá.

Pelo fato dos membros dessas famílias pertencerem e descenderem diretamente dessa antiga linhagem israelita. O mais antigo ancestral, considerado o pai fundador dessa família foi rabino sefaradim Moshé Ben Isaac Judah de Lima, que vivera no século XV em Ponte de Lima, Portugal.

A origem judaica da família LIMA fica também evidenciada pelo fato de alguns de seus membros terem sido processados, julgados e condenados pelos tribunais da Inquisição de Lisboa, Coimbra, Toledo, Lima e Cidade do México.

Devemos observar que a matriarca dos de Sá pernambucanos acima , possuía como seu sobrenome materno o Dias . E acontece que a família Dias também é um família de comprovada origem judaica cristã-nova, tendo os integrantes dessa família ocupado o 12º lugar dos mais julgados e condenados pela Inquisição, com cerca de 124 membros processados. O sobrenome Dias surgiu da seguinte adaptação e redução das seguintes palavras na sequência : Tiago / Diago / Diego / Diez / Diaz / Dias. Tiago é a forma grega para palavra hebraica Yaacov ou Jacó, logo, fica evidente que o mesmo é uma adaptação fonética do antigo sobrenome hebraico Ben Yaacov ou filho de Jacó.

A segunda linhagem é a fundada pelo judeu declarado Duarte de Sá, que deixou numerosa descendência mameluca em Pernambuco, e é considerado o pai fundador de todos os de Sá pernambucanos.

A prova conclusiva da origem judaica da família Sá/Saa está também no fato de que vários de seus membros terem sido processados, julgados e condenados pelos tribunais da Inquisição de Lisboa e Coimbra como sendo judaizantes.

Pessoas

Outros

Veja também

Bibliografia

  • Abecassis, José Maria Raposo de Souza. Genealogia Hebraica de Portugal e Gibraltar dos Seculos XVII-XX. [S.l.: s.n.] 
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Referências

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