Adelomelon riosi

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaAdelomelon riosi
Vista superior da concha do molusco Volutidae A. riosi.
Vista superior da concha do molusco Volutidae A. riosi.
Vista inferior da concha do molusco Volutidae A. riosi.
Vista inferior da concha do molusco Volutidae A. riosi.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Superfamília: Volutoidea
Família: Volutidae
Subfamília: Cymbiinae
Tribo: Adelomelonini
Género: Adelomelon
Dall, 1906[1]
Espécie: A. riosi
Nome binomial
Adelomelon riosi
Clench & R. D. Turner, 1964[1]

Adelomelon riosi (nomeada, em inglês, Rio's volute)[2] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Volutidae. Foi classificada por Clench & R. D. Turner em 1964.[1] Sua distribuição geográfica abrange o sudoeste do oceano Atlântico, entre o Rio de Janeiro, no sudeste do Brasil, até a Mar del Plata, na Argentina;[3] com sua localidade tipo a 130 milhas a leste.[4] Este caramujo atinge de 25 a mais de 35 centímetros de comprimento, sendo a segunda espécie de Volutidae sul-americana em dimensão, após Adelomelon beckii.[3][5] Seu descritor específico, riosi, foi dado em homenagem a Eliezer de Carvalho Rios.[6]

Descrição da concha e hábitos[editar | editar código-fonte]

Concha com até 6 voltas, globosas, e com espiral alongada, fusiforme, dotada de protoconcha arredondada, com calcarella. Sua superfície apresenta finas linhas espirais, coloração laranja-pálida e perióstraco marrom-avermelhado; chegando até sua volta final, que apresenta abertura ampla, quando vista por baixo, possuindo um lábio externo fino, circular, e columela sem pregas oblíquas. Esta espécie carece de opérculo.[3][5][7]

É encontrada em costas arenoso-lodosas com até 600 metros de profundidade.[3]

Referências

  1. a b c «Adelomelon riosi Clench & R. D. Turner, 1964» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2018 
  2. a b ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 218. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  3. a b c d RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 137. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  4. Wiggers, F.; Veitenheimer-Mendes, I. L. (novembro de 2008). «Taxonomic review of the genus Adelomelon (Gastropoda; Volutidae), based on type material» (em inglês). Brazilian Journal of Biology. vol.68 no.4. (SciELO). 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2018 
  5. a b «Adelomelon riosi Clench & Turner, 1964» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2018 
  6. BORGES, Regina Maria Rabello; IMHOFF, Ana Lúcia; BARCELLOS, Guy Barros (2012). Educação e Cultura Científica e Tecnológica. Centros e museus de ciências no Brasil. Porto Alegre, RS. Brazil: EDIPUCRS - Google Books. p. 268. 361 páginas. ISBN 978-85-397-0244-2. Consultado em 20 de novembro de 2018 
  7. «Adelomelon riosi Clench, 1964». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2018 
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