Adriane Ribeiro Rosa

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Adriane Ribeiro Rosa (1976) é uma cientista brasileira. É professora do Departamento de Farmacologia, Instituto de Ciências Básicas da Saúde, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.[1] Foi laureada com o prêmio L'Oréal-UNESCO para mulheres em ciência, na etapa nacional, em 2013.[2]

Vida[editar | editar código-fonte]

Adriane é graduada em farmácia e bioquímica pela Universidade Católica de Pelotas, mestra em farmacologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e concluiu o doutorado pela UFGRS e pela Universidade de Barcelona.[3] Realizou estudos de pós-doutorado no Instituto de Neurociências do Hospital Clínico de Barcelona-Universidade de Barcelona entre 2007 e 2012, e na Universidade de Oxford, em 2011.[4]

Atua como professora do programa de pós-graduação em psiquiatria e ciências do comportamento e de farmacologia e terapêutica, ambos da UFRGS. Também é pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina e do Laboratório de Psiquiatria Molecular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.[5]

Realizações[editar | editar código-fonte]

Sua área de pesquisa é a fisiopatologia dos transtornos psiquiátricos. Em específico, procura conhecer os aspectos neurobiológicos associados ao declínio psicossocial e cognitivo em pessoas com transtorno bipolar, considerado pela OMS como uma das doenças mais incapacitantes. Adriane vem pesquisando esse tema desde 2004, e um dos resultados mais interessantes do seu traalho foi o desenvolvimento de um instrumento capaz de avaliar o grau de atividade psicossocial de pacientes com transtorno bipolar. Por essa pesquisa, ela recebeu o prêmio L'Oréal-UNESCO para mulheres na ciência, em 2013.[6][7]

Em 2010, obteve o prêmio Samuel Gershon for Young Investigators, concedido pela International Society for Bipolar Disorders.[4][8] Foi também homenageada pela ABEP-UK (Associação de Brasileiros Estudantes de Pós-Graduação e Pesquisadores no Reino Unido), em 2018, como uma das 20 cientistas brasileiras que fizeram história.[4]

Referências

  1. «Docentes - Instituto de Ciências Básicas da Saúde». UFRGS. Consultado em 29 de julho de 2019 
  2. «Programa L'Oréal-Unesco-ABC para Mulheres na Ciência 2013 – ABC». Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 29 de julho de 2019 
  3. «Avaliando o grau de funcionalidade em pacientes com transtorno bipolar – ABC». Academia Brasileira de Ciências. 5 de novembro de 2013. Consultado em 29 de julho de 2019 
  4. a b c «Exposição: 20 cientistas brasileiras que fizeram história». ABEP-UK. 20 de fevereiro de 2018. Consultado em 29 de julho de 2019 
  5. «Pesquisadores - INCT». inct.cnpq.br. Consultado em 29 de julho de 2019 
  6. Adriane Ribeiro Rosa (20 de outubro de 2014). «Incentivos a mulheres cientistas». Jornal do Comércio. Consultado em 29 de julho de 2019 
  7. «Se o mundo precisa de ciência, a ciência precisa de mulheres – ABC». Academia Brasileira de Ciências. 7 de novembro de 2013. Consultado em 29 de julho de 2019 
  8. «Samuel Gershon Award Winners». ISBD (em inglês). Consultado em 29 de julho de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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