Aramina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aramina
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Aramina
Bandeira
Brasão de armas de Aramina
Brasão de armas
Hino
Gentílico araminense
Localização
Localização de Aramina em São Paulo
Localização de Aramina em São Paulo
Localização de Aramina em São Paulo
Aramina está localizado em: Brasil
Aramina
Localização de Aramina no Brasil
Mapa
Mapa de Aramina
Coordenadas 20° 05' 24" S 47° 47' 09" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Distância até a capital Não disponível
Administração
Prefeito(a) Marcos Antonio Rosin (PSDB)
Características geográficas
Área total 202,704 km²
População total (est. IBGE/2009[1]) 5,308 hab.
Densidade 26,0 hab./km²
Clima Não disponível
Altitude 614 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[2]) 0,794 alto
PIB (IBGE/2005[3]) R$ 44.349 mil
PIB per capita (IBGE/2005[3]) R$ 8 527,00

Aramina é um município brasileiro do estado de São Paulo.

História

Em 1904, Aramina era uma estação ferroviária da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, construída em terras doadas por Antônio Scandiuzzi, um imigrante italiano. Antônio Torrezan, natural de Treviso na Itália, era administrador da Fazenda Fortaleza em Ribeirão Preto, propriedade de João Maciel, que em 1890, adquiriu uma grande área de terras na margem esquerdado rio Grande, onde fazia suas caçadas de antas, capivaras e veados. Era a fazenda Poçãozinho que passou a ser chamada fazenda São João pelo novo proprietário.

Para formar lavouras de café na fazenda São João, Antõnio Torrezan trouxe de Santa Bárbara do Oeste, alguns imigrantes italianos, inclusive Antônio Scandiuzzi, que por força de um contrato trabalhou durante seis anos. Uma de suas filhas Tereza Scandiuzzi, casou-se com o administrador Antônio Torrezan. Em 1902, seu pai compra pela importância de seis contos de réis uma fazenda junto ao córrego Paraíso. A partir de 1903, foi aberta a picada para o avançamento da estrada de ferro. Uma pequena estação devia ser construída, além do córrego Paraíso, mas acabou sendo edificada em terras mais arejadas, doadas por Antônio Scandiuzzi. Em torno da estação, novas casas surgiram, formando um povoado.

Na região era encontrado em abundância um pequeno arbusto, uma espécie de carrapicho conhecido por aramina que deu o nome á estação ferroviária, e depois ao. povoado, que em 1935 tornou-se distrito passando a município em 28 de fevereiro de 1964 pela lei 8.092. Em 4 de abril de 1965 foi empossado o primeiro prefeito o médico Thomaz Antônio Scandiuzzi.

A religião é o cristianismo, contando com católicos, protestantes e espíritas. Tendo como primeiro patrimônio histórico tombado em preservação a Igreja Matriz da Paróquia Santo Antônio de Pádua. Com as pinturas de Santo Antônio, o padroeiro; São Francisco de Assis; a Virgem Cigana e o Beato Ceferino. Além da primeira imagem de Santo Antônio intronizada na primeira capela erguida por volta de 1932 e também uma imagem antiga de Nossa Senhora, e a Via-Sacra, também pintada.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 20º05'25" sul e a uma longitude 47º47'09" oeste, estando a uma altitude de 614 metros. Sua população estimada em 2004 era de 5 122 habitantes.

Possui uma área de 202,704 km².

Demografia

Dados do Censo - 2000

População total: 4.763

  • Urbana: 4.145
  • Rural: 618
  • Homens: 2.423
  • Mulheres: 2.340

Densidade demográfica (hab./km²): 23,50

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 10,80

Expectativa de vida (anos): 74,19

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,31

Taxa de alfabetização: 89,52%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,794

  • IDH-M Renda: 0,700
  • IDH-M Longevidade: 0,820
  • IDH-M Educação: 0,861

(Fonte: IPEADATA)

Hidrografia

  • Ribeirão Tabocas
  • Córrego do Paraíso

Rodovias

Administração

Ligações externas

Referências

  1. «Estimativas da população para 1º de julho de 2009» (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 14 de agosto de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2009 
  2. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  3. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2007. Consultado em 11 de outubro de 2008