Avenida Governador José de Magalhães Pinto

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Avenida Governador José de Magalhães Pinto
Coronel Fabriciano, Minas Gerais, Brasil
Avenida Governador José de Magalhães Pinto
Vista da Avenida Magalhães Pinto a partir do Trevo Pastor Pimentel
Nome popular Magalhães Pinto
Nomes anteriores Avenida Dom Helvécio
Tipo Avenida
Extensão 3 km
Início Praça Sérvulo Roque (Centro)
Cruzamentos
Fim Praça da Bíblia (Surinan)
Lugares que atravessa Centro, Giovannini, Olaria, Melo Viana, São Domingos e Surinan

A Avenida Governador José de Magalhães Pinto, mais conhecida como Avenida Magalhães Pinto, é um logradouro do município brasileiro de Coronel Fabriciano, no interior do estado de Minas Gerais. Começa no Centro da cidade (na Praça Sérvulo Roque, encontro das ruas Maria Mattos e Duque de Caxias) e termina no bairro Surinan (na Praça da Bíblia).[1]

Com cerca de 3 km de comprimento, a avenida interliga a área central aos bairros do distrito Senador Melo Viana, região mais populosa de Fabriciano.[1] Conta com um considerável movimento comercial, além de concentrar boa parte do fluxo da vida noturna fabricianense, tendo uma significativa presença de bares e restaurantes.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Arborização com oitis na Avenida Magalhães Pinto

O surgimento do logradouro se deveu à necessidade de ligar o bairro Melo Viana — que marca o estabelecimento do primeiro núcleo habitacional do município em 1919 — até a atual região central da cidade, cujo desenvolvimento ocorreu em função da construção da Estação do Calado em 1924.[3][4] Originalmente a via foi utilizada como delimitação de propriedades diferentes, sendo depois estruturada e batizada de Avenida Dom Helvécio.[5]

Na década de 1960 foi iniciada a pavimentação da avenida pelo então prefeito Mariano Pires Pontes.[6] Na mesma ocasião recebeu sua denominação atual em homenagem ao ex-governador de Minas Gerais José de Magalhães Pinto, por ter ocorrido em seu mandato a construção do Trevo Pastor Pimentel — interseção com a Avenida Tancredo Neves, antigo trecho da BR-381.[7] Durante muito tempo os postes de iluminação (inicialmente feitos de madeira) estiveram dispostos no canteiro central. A primeira edificação imponente foi o antigo Hospital Nossa Senhora do Carmo. Nas décadas seguintes também se tornou uma importante artéria comercial para a cidade.[6] Em 21 de dezembro de 2007, foi concluído o último trecho da avenida, com a ampliação do final da via entre os bairros Melo Viana e Surinan.[8]

Tramitou a alteração do nome da via para José Isabel do Nascimento, que seria uma referência ao fotógrafo amador que ficou conhecido por ser o único a fotografar o Massacre de Ipatinga, do qual foi uma das vítimas fatais.[7] Ele foi sepultado no cemitério que existia onde mais tarde foi criada a Praça da Bíblia, no final da avenida.[9] Dentre outras razões para a mudança, está o fato de José de Magalhães Pinto ter sido um dos artífices do golpe militar de 1964, além de ter contribuído para o desmembramento de Ipatinga e Timóteo do território fabricianense, o qual deixou de sediar os complexos industriais responsáveis pelo desenvolvimento econômico do município.[7] Outro projeto também propôs a mudança do nome para Avenida Dom Lélis Lara, em homenagem ao bispo-emérito da Diocese de Itabira-Fabriciano falecido em 2016.[10]

A Avenida Magalhães Pinto sob o Trevo Pastor Pimentel (foto na direção do Centro)
Trecho da Avenida Magalhães Pinto no bairro Olaria
Avenida Magalhães Pinto entre os bairros Melo Viana e São Domingos
Final da avenida, ao lado da Praça da Bíblia, bairro Surinan.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Jornal Diário do Aço (9 de março de 2014). «Lei muda nomes de ruas em Fabriciano». Consultado em 21 de outubro de 2014. Arquivado do original em 21 de outubro de 2014 
  2. Jornal Vale do Aço (2 de dezembro de 2007). «Fabriciano lidera estatística de estabelecimentos gastronômicos com perfil turístico no Vale do Aço». Consultado em 21 de outubro de 2014. Arquivado do original em 21 de outubro de 2014 
  3. Assessoria de Comunicação (3 de julho de 2009). «Organização do município». Prefeitura. Consultado em 21 de outubro de 2014. Arquivado do original em 23 de janeiro de 2012 
  4. Jornal Diário do Aço (23 de janeiro de 2011). «Distrito tem motivos para comemorar». Consultado em 21 de outubro de 2014. Arquivado do original em 21 de outubro de 2014 
  5. Jornal Nosso Vale (8 de agosto de 2011). «Prazer em conhecer... Giovannini». Consultado em 21 de outubro de 2014. Arquivado do original em 29 de janeiro de 2012 
  6. a b Neto, Mário de Carvalho (2014). Vale do Aço Antes & Depois. Coronel Fabriciano-MG: MCN Comunicação e Editora. p. 24–25 
  7. a b c Plox (20 de janeiro de 2010). «Vereador quer alterar nome de avenida em Fabriciano». Consultado em 21 de outubro de 2014. Arquivado do original em 21 de outubro de 2014 
  8. Jornal Diário do Aço (21 de dezembro de 2007). «Inauguração de avenida é cancelada». Consultado em 24 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2021 
  9. Revista Ipatinga Cidade Jardim. «José Isabel do Nascimento - depoimento de Rossi do Nascimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV), 7 de outubro de 2013». Eu Amo Ipatinga. Consultado em 24 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 10 de junho de 2017 
  10. Jornal Diário do Aço (16 de dezembro de 2016). «Bispo Dom Lara pode ter seu nome na principal avenida de Coronel Fabriciano». Consultado em 14 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 14 de novembro de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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