Avenida Sumaré

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Avenida Sumaré
Brasil
Avenida Sumaré
Avenida Sumaré
Avenida Sumaré
Início Avenida Antártica
Subprefeitura(s) Lapa
Bairro(s) Perdizes, Sumaré, Água Branca
Fim Avenida Paulo VI

A Avenida Sumaré é uma importante avenida da zona oeste de São Paulo. Corta o bairro de Perdizes, estendendo-se sobre o Córrego Sumaré, canalizado em direção à Avenida Antártica. Embaixo do viaduto da Avenida Doutor Arnaldo e sobre a Avenida Sumaré, foi construída a Estação Santuário Nossa Senhora de Fátima-Sumaré.

Pela avenida, é possível acessar diversos pontos referenciais da região, como a Sociedade Esportiva Palmeiras, o Allianz Parque, as escolas de samba Tom Maior e Camisa Verde e Branco, a universidade PUC-SP, o Parque da Água Branca, o Terminal Rodoviário Barra Funda, os estúdios da MTV, Record e ESPN Brasil, o Museu das Invenções e os shopping centers West Plaza e Bourbon.

É considerada uma avenida radial pela prefeitura, por cortar em forma longitudinal um bairro e construída num fundo de vale de um córrego canalizado na década de 1960.

A Avenida Sumaré é uma das propriedades da versão brasileira do jogo Monopoly, onde pode ser comprada por $60.

História[editar | editar código-fonte]

A construção da avenida já era prevista desde um projeto elaborado pelo prefeito Prestes Maia, em 1944, mas a ideia foi deixada em segundo plano pelas administrações posteriores.[1] Ao assumir novamente a Prefeitura, em 1961, Prestes Maia voltou a dar atenção ao projeto e deu início às obras de canalização de 3,4 mil metros do Córrego Sumaré.[1] Com a conclusão dessa obra, em 1965 foi dado início à pavimentação na nova via, com pistas de dez metros de largura cada e um canteiro central com dez ou catorze metros de largura, dependendo do trecho.[1]

Faixas exclusivas[editar | editar código-fonte]

A partir do segundo semestre de 2006, a avenida foi utilizada para o projeto piloto de uma faixa exclusiva para motocicletas. Para isso, suas três faixas foram estreitadas e a velocidade máxima na via caiu para 60 km/h. O projeto foi considerado polêmico, pois ao mesmo tempo em que garantia maior segurança aos motociclistas, diminuiria a fluidez do trânsito na região. Além disso, o fato de a faixa de motos não poder ser utilizada por automóveis, mas as faixas de automóveis poderem ser utilizadas livremente pelas motocicletas foi alvo de protestos e ação por parte da população local. Em resposta, a Prefeitura desativou provisoriamente as pistas exclusivas das motos.

Em novembro de 2013, as faixas para veículos de passeio foram novamente alargadas, e a avenida integrou-se ao padrão da metrópole paulistana, recebendo uma faixa exclusiva para o transporte público. Além de facilitar a circulação urbana pela região oeste da cidade, permite uma boa integração entre bairros como Pinheiros, Água Branca e Lapa, sem, contudo, realizar uma verdadeira integração com a estação de metrô, que se encontra sob o viaduto da Avenida Doutor Arnaldo, ambos sobre a Avenida Sumaré.

Atualmente, a circulação urbana local é feita por calçadas largas, situadas nas margens externas da avenida (sobre as quais motoristas frequentemente estacionam irregularmente seus veículos), calçadas estreitas beirando o canteiro central, faixa exclusiva de ônibus na faixa da direita, duas faixas de veículos de passeio e uma antiga ciclofaixa no canteiro central, que atualmente tem efetivo uso misto para corrida, ciclismo e afins. A velocidade máxima permitida na avenida varia entre 40 e 50 km/h.

Referências

  1. a b c «Avenida Sumaré servirá de ligação rápida Oeste-Sul». São Paulo: Diário Popular. Diário Popular (25 693): 2. 2 de fevereiro de 1965