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Airbus VC-1A: diferenças entre revisões

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* [[Fernando Henrique Cardoso]] foi o sexto [[presidente]] a comprar uma aeronave.
* [[Luiz Inácio lula da silva]] foi o sexto [[presidente]] a comprar uma aeronave.
* O modelo escolhido foi o AIRBUS A319 Corporate Jetliner - A319CJ, uma versão modificada do A319 operado no Brasil pela [[TAM Linhas Aéreas|TAM]].
* O modelo escolhido foi o AIRBUS A319 Corporate Jetliner - A319CJ, uma versão modificada do A319 operado no Brasil pela [[TAM Linhas Aéreas|TAM]].
* Foi batizado de ''[[Santos Dumont]]'', mas é popularmente conhecido como "Aerolula". Outro apelido que chegou a ser veiculado na imprensa era ''Air Force 51'', misturando o nome do avião presidencial dos [[Estados Unidos]] ([[Air Force One]]) com uma conhecida marca de [[cachaça]] ([[Caninha 51]]).<ref>[http://www.correiodesergipe.com/lernoticia.php?noticia=2314 Correio de Sergipe]</ref>
* Foi batizado de ''[[Santos Dumont]]'', mas é popularmente conhecido como "Aerolula". Outro apelido que chegou a ser veiculado na imprensa era ''Air Force 51'', misturando o nome do avião presidencial dos [[Estados Unidos]] ([[Air Force One]]) com uma conhecida marca de [[cachaça]] ([[Caninha 51]]).<ref>[http://www.correiodesergipe.com/lernoticia.php?noticia=2314 Correio de Sergipe]</ref>

Revisão das 13h22min de 19 de novembro de 2011

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Avião Presidencial
Airbus VC-1A
Airbus A319CJ FAB VC1A / Santos Dumont
Descrição
Tipo Presidencial
Fabricante Airbus
Capacidade de
passageiros
55 passageiros
Custo unitário ~ R$ 150 milhões
Dimensões
Comprimento 33,84 metros
Envergadura 34,1 metros
Altura 11,76 metros
Pesos
Peso máx. decolagem 45.000 kg
Propulsão
Motorização 2 (IAE V2527M – A5 Turbofan, de 27000 lb de empuxo)
Performance
Alcance (MTOW) 8.500 km km

O Avião Presidencial é uma aeronave modelo Airbus A319CJ com designação na FAB de VC1A, batizado de Santos-Dumont.

Em meados de 2002, alegando os gastos dos aviões presidenciais da época, o Governo Brasileiro resolveu comprar uma aeronave mais moderna para usá-la em viagens oficiais a países mais distantes do Brasil, como Estados Unidos, França, Inglaterra e China. Com a compra, o governo estipulou economizar anualmente US$ 5,2 mi em relação ao que gastava com o fretamento de aviões comerciais para longas viagens.

O antigo avião apelidado por todo o país de Sucatão tinha ainda o sério inconveniente de sofrer restrição de pouso em muitos aeroportos internacionais, por não mais enquadrar-se na legislação internacional (elevado ruído e poluição dos gases), tendo o Governo de pagar multas e sobretaxas, o que constrangia a República durante as viagens em virtude da sua defasagem.

Segundo a FAB, o gasto com uma viagem no Airbus chega a ser 71% menor, o que significaria uma economia de mais de US$ 5 mil por hora de vôo. O valor equivale a uma economia de US$ 5,2 milhões por ano. A hora de vôo do Santos Dumont custaria US$ 2.100, enquanto o Sucatão custaria até US$ 7.300. Assim, a estimativa do governo é que em 11 anos se tenha o retorno do valor gasto com a compra da aeronave.

Assentos do Avião Presidencial.

Cronologia dos Aviões Presidenciais

Ex-presidente Lula a desembarcar da aeronave.

Aspecto Militar do Avião Presidencial

O Avião Presidencial foi concebido pelo Governo Federal como uma aeronave militar,[1] pronta para receber o Presidente da República em casos de instabilidade ou até mesmo ameaça de conflito armado. Tanto que foram instalados equipamentos de uso exclusivamente militar.

Em caso de conflito ou ambiente de anormalidade, o Presidente da República poderá exercer de dentro do avião ações típicas de comando e controle para a segurança do País.

Curiosidades

Dormitório da aeronave.
  • Luiz Inácio lula da silva foi o sexto presidente a comprar uma aeronave.
  • O modelo escolhido foi o AIRBUS A319 Corporate Jetliner - A319CJ, uma versão modificada do A319 operado no Brasil pela TAM.
  • Foi batizado de Santos Dumont, mas é popularmente conhecido como "Aerolula". Outro apelido que chegou a ser veiculado na imprensa era Air Force 51, misturando o nome do avião presidencial dos Estados Unidos (Air Force One) com uma conhecida marca de cachaça (Caninha 51).[2]
  • Custou ao governo 56,7 milhões de dólares, contrato assinado em 6 de fevereiro de 2004 e foi pago em seis parcelas.
  • Os membros do Ministério da Defesa justificaram sua compra dizendo que ficaria 50% mais barato o Governo ter avião próprio que fretar voos especiais para as viagens presidenciais. O Governo estimou economizar 5,2 milhões de reais por ano com custos de voos oficiais por causa da aquisição. Outros países que possuem aeronaves são: Estados Unidos, Alemanha, Argentina, África do Sul, Rússia, Venezuela, Chile e França.
  • Permite vôos de Brasília a Paris, a Nova York, a Quebec ou a Washington sem escalas (nonstop).
  • O A319 ACJ Santos Dumont teve projeto interno personalizado. Sua cabine possui 80 metros quadrados e abriga uma suíte com chuveiro. Comporta 55 passageiros.
  • O avião chegou no Brasil às 10h40 de 14 de janeiro de 2005. Ele veio de Hamburgo na Alemanha, com uma escala em Toulouse na França.
  • O call-sign desta aeronave é Força Aérea 01.
  • Sua matrícula inicial, durante a fase de testes em Hamburgo, era D-AVWJ, com bandeira alemã.
  • Seu "construction number" (na aviação é o equivalente ao número do chassi de seu carro), é 2263.

Ver também

Referências

Ligações externas