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Barão de Muaná

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Barão de Muaná
Nascimento Antonio Pereira da Silveira Frade
1802
Ilha de Marajó
Cidadania Brasil
Ocupação político, militar
Título barão

Antonio Pereira da Silveira Frade, Barão de Muaná, (Marajó, c.18021892)[1] foi um político, militar e, nobre/barão brasileiro da província do Grão-Pará, integrante da Imperial Ordem da Rosa.[2]

Filho do então major Matias da Silveira Frade e Maria Florinda Pereira de Sousa (neto de Florentino da Silveira Frade então coronel e ex-governador da ilha de Joanes e inspetor geral das Fazendas Nacionais),[3] nasceu numa família de militares, como o sargento-mor José da Silveira Frade e seu pai.

Em 1827, Antonio Silveira Frade virou alferes de milicias do esquadrão da ilha de Marajó.[3]

Serviu por diversas vezes cargos de autoridades, de Juiz Municipal de Órfãos, cargo de suplência de presidentes da Província (nomeação), e por votação foi eleito vereador da então Villa da Cachoeira (1830-1834, Marajó) e em Belém (1842-1866).[3]

Em 1843, foi agraciado com a honraria militar Imperial Ordem da Rosa e, com o título de nobreza de barão (decreto 03/02/1883)[1][3] pelo imperador D. Pedro II por sua habilidade em conter rebeliões, durante as rebeliões que passou a província do Grão-Pará, obtendo assim o direito ao uso do Brasão de Armas. (Antonio Pereira da Silveira Frade – 18.08.1883): em campo de prata, 3 faixas vermelhas, sobre elas um escudinho de ouro com um emblema de indústria com sua cor natural. Coroa de barão, paquife das cores e metal do escudo.[4]

Desde 1863, Antonio virou tenente-coronel comandante do primeiro batalhão da reserva da Guarda Nacional na capital do Pará.[3]

Antonio Silveira Frade era dono de um estabelecimento rural próximo à capital à margem direita do rio Guajará, contendo olaria, caieiras e, escravos.[3]

O sobrenome Silveira Frade representa uma antiga família paraenses, de proprietários na Ilha de Marajó, que iniciou com Rodrigo da Silveira Frade (c.1695 – ?, bisavô de Antônio Silveira), com numerosa descendência do casamento com Maria Josefa Antônia de Seixas.[4]

Referências

  1. a b Moreira, Pedro (4 de novembro de 2017). Uma História Dos Silveira Melo. [S.l.]: Clube de Autores 
  2. Soares, Eliane Cristina Lopes. «Família, compadrio e relações de poder no Marajó (séculos XVIII e XIX)» (PDF). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Consultado em 14 de abril de 2023. Resumo divulgativoDomínio Público 
  3. a b c d e f Revista genealógica brasileira. [S.l.]: Instituto Genealógico Brasileiro. 1946 
  4. a b «Genealogia: Afranio Mello atende gratuitamente pedidos de leitores e desta vez fornece informações sobre a familia Silveira». Jornal Rol. 6 de julho de 2015. Consultado em 14 de abril de 2023