Batalha de Cirta

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Batalha de Cirta
Segunda Guerra Púnica
Data 203 a.C.
Local Cirta, na moderna Argélia
Coordenadas 36° 22' 3" N 6° 36' 42.84" E
Desfecho Vitória romana
Beligerantes
República Romana República Romana
  Númidas massílios
  Númidas masésilos
Comandantes
República Romana Caio Lélio
  Massinissa
  Sífax
Forças
Desconhecida 30 000
Baixas
375 mortos 5000 mortos,2500 capturados
Cirta está localizado em: Argélia
Cirta
Localização de Cirta no que é hoje a Argélia

A Batalha de Cirta foi uma batalha travada entre as forças combinadas da República Romana, comandadas pelo general Caio Lélio, e dos númidas massílios, comandados pelo rei Massinissa, contra os númidas masésilos, liderados pelo rei Sífax, aliado de Cartago na Segunda Guerra Púnica. A vitória dos romanos garantiu que Massinissa assumisse definitivamente o comando do Reino da Numídia, privando os cartagineses de seu principal aliado na guerra.

Batalha[editar | editar código-fonte]

Por ordem de Públio Cornélio Cipião (futuro "Africano"), Lélio e Massinissa perseguiram Sífax em seu recuo até sua capital, Cirta, depois da derrota na Batalha das Grandes Planícies. Depois de alistar novas tropas entre seus súditos, Sífax marchou para enfrentar seus perseguidores numa batalha campal, organizando suas tropas seguindo o modelo romano, uma tentativa de copiar as sucessivas vitórias de Cipião. Numericamente, o exército de Sífax era equivalente ao romano, mas não tinha treinamento algum. O primeiro encontro entre as duas forças foi entre as duas cavalarias e, apesar do intenso combate inicial, quando a disciplinada infantaria romana marchou para preencher as lacunas da cavalaria, os inexperientes soldados de Sífax se apavoraram e fugiram. O rei, vendo seu exército desmoronar, tentou inspirar seus soldados cavalgando até a linha de frente, mas acabou sendo derrubado de seu cavalo e capturado.

Os romanos marcharam até Cirta e conquistaram-na sem dificuldade quando mostraram o rei prisioneiro. A posição de Cipião na África foi assegurada e apenas a chegada de Aníbal, reconvocado da Itália depois da derrota nos Grandes Campos, ainda impedia o fim da guerra, que viria em 202 a.C. com a vitória romana na Batalha de Zama.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Lívio, Ab Urbe Condita, trad. de Canon Roberts. The History of Rome, Volume 4. London: J. M. Dent & Sons, Limited, 1905. pp. 11-12 (em inglês)