Carlos Eduardo Rocha Miranda

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Carlos Eduardo Guinle da Rocha Miranda
Nascimento 1 de janeiro de 1934
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Morte 5 de janeiro de 2016 (82 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Residência Brasil
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Federal do Rio de Janeiro
Prêmios
Orientador(es)(as) Denise Albe-Fessard
Instituições
Campo(s) Fisiologia
Tese Eletrofisiologia do Núcleo Caudato (1961)

Carlos Eduardo Guinle da Rocha Miranda (1 de janeiro de 1934Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 2016) foi um fisiologista, pesquisador e professor universitário brasileiro.

Grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular e presidente da Academia Brasileira de Ciências[1], Carlos foi professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1995, recebeu o Prêmio TWAS de biologia.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Carlos Eduardo nasceu em 1934. Ingressou na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, hoje a Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1953. No mesmo ano, como assistente de Denise Albe-Fessard e Carlos Chagas Filho, começou a trabalhar com neurofisiologia. Junto de Eduardo Oswaldo Cruz, fez vários estudos neuroanatômicos e eletrofisiológicos da somestesia e dos gânglios da base de mamíferos, sob a orientação de Albe-Fessard.[1]

Defendeu doutorado em medicina em 1961 e partiu para os Estados Unidos para um estágio de pós-doutorado onde trabalhou com estudos eletrofisiológicos do núcleo caudado. Em 1962 voltou aos Estados Unidos, com Eduardo Oswaldo-Cruz, trabalhando com circuitos neurais mais simples, que permitissem estabelecer correlações robustas entre forma e função. Em 1967 foi para a Universidade Harvard, trabalhar com Charles G. Gross, no Departamento de Psicologia Experimental, onde trabalhou com o sistema visual de mamíferos não-primatas, o gambá, e o primata Macaca mulata.[1]

Aposentou-se da UFRJ em 1991, onde passou a dedicar seu tempo à administração de Ciência participando de Diretorias da Academia Brasileira de Ciências.[3]

Morte[editar | editar código-fonte]

Carlos Eduardo morreu em 5 de janeiro de 2016, no Rio de Janeiro, aos 82 anos. O velório foi no Memorial do Carmo, na capital fluminense, seguido de cerimonia de cremação.[3]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Carlos Eduardo Guinle da Rocha Miranda». Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 19 de fevereiro de 2021 
  2. «Carlos Eduardo Guinle da Rocha Miranda». TWAS fellow. Consultado em 19 de fevereiro de 2021 
  3. a b «Ciência brasileira perde Carlos Eduardo Rocha Miranda». Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 19 de fevereiro de 2021 
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