Carmo de Minas
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | carmense | |
Localização | ||
Localização de Carmo de Minas em Minas Gerais | ||
Localização de Carmo de Minas no Brasil | ||
Mapa de Carmo de Minas | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Minas Gerais | |
Municípios limítrofes | Conceição do Rio Verde, Soledade de Minas, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, Dom Viçoso, Cristina, Olímpio Noronha, Jesuânia[1] | |
Distância até a capital | 420 km | |
História | ||
Fundação | 16 de setembro de 1901 | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Yuri Vaz de Oliveira (PMDB) | |
Características geográficas | ||
Área total | 323,321 km² | |
População total (est. IBGE/2009 [2]) | 14,397 hab. | |
Densidade | 41,7 hab./km² | |
Clima | tropical de altitude | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,744 — alto | |
PIB (IBGE/2005 [4]) | R$ 93.734 mil | |
PIB per capita (IBGE/2005 [4]) | R$ 7 031,00 |
Carmo de Minas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2007 era de 13.657 habitantes.
Destaca-se na agricultura pelo café que é reconhecido como um dos melhores do Brasil. Em sua praça central encontram-se obras do escultor Francisco da Silva Reis, o "Chico Cascateiro". Ele moldava a sua obra em argamassa. Entre suas obras está o coreto da cidade.
Por causa de seus numerosos estabelecimentos de ensino, o município já foi até chamado de Atenas Sul-Mineira. O café se destaca na economia, e vem seguido do leite e milho. Dispõe de importante malha rodoviária, que liga a sede municipal a vários centros econômicos importantes, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. É Comarca de primeira instância e está distante 275 quilômetros da Capital.
No início do século XIX, o fazendeiro João Coelho Nunes doou terrenos a Nossa Senhora do Carmo, para a fundação do arraial e da freguesia do mesmo nome. As terras, que pertenciam ao município de Pouso Alto, constituem hoje a cidade de Carmo de Minas. A capela de Nossa Senhora do Carmo foi o núcleo inicial do arraial, primeiramente denominado Carmo de Cristina, depois Carmo de Pouso Alto da Cristina. Em 1832, passou a freguesia, sendo então desmembrada de Pouso Alto. Ao ser elevada a distrito, em 1841, teve sua denominação mudada para Carmo do Rio Verde. Emancipada em 1901, passou a chamar-se Silvestre Ferraz e, em 1953, tornou-se Carmo de Minas.
No princípio do século, a cidade já se destacava pelos numerosos e renomados estabelecimentos de ensino: ginásio masculino, escola normal feminina, escolas de Agricultura, Farmácia e Odontologia. Suas escolas mantinham corpos docentes ilustres, que atraíam estudantes de localidades distantes. A cidade foi pioneira na aclimação de espécies exóticas, como oliveiras, tamareiras, pereiras, caquizeiros, ameixeiras, macieiras, espécies raras de parreiras e castanheiras.
Referências
- ↑ IBGE (2009). «Mapa Político do Estado de Minas Gerais» (PDF). Consultado em 4 de dezembro de 2009
- ↑ «Estimativas da população para 1º de julho de 2009» (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 14 de agosto de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2009
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2007. Consultado em 11 de outubro de 2008
Fontes
- Secretaria da Cultura em 1 de Outubro de 1999.