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Castelo de Vila Viçosa: diferenças entre revisões

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O '''Castelo de Vila Viçosa''', no [[Alentejo]], localiza-se em [[Vila Viçosa]], Freguesia da [[Conceição (Vila Viçosa)|Conceição]], Concelho de Vila Viçosa, [[Distrito de Évora]], em [[Portugal]].

O castelo e muito bom! Mas o GANG DO QUADRO LEVA NO PACOTE!


Em posição dominante sobre a vila, nas proximidades da vertente nordeste da [[serra de Ossa]], ergue-se sobre uma colina defendida naturalmente pela [[ribeira de Ficalho]] e pela [[ribeira do Carrascal]], afluentes menores do [[rio Guadiana]].
Em posição dominante sobre a vila, nas proximidades da vertente nordeste da [[serra de Ossa]], ergue-se sobre uma colina defendida naturalmente pela [[ribeira de Ficalho]] e pela [[ribeira do Carrascal]], afluentes menores do [[rio Guadiana]].

Revisão das 16h04min de 22 de outubro de 2010

Castelo de Vila Viçosa
Castelo de Vila Viçosa, Portugal: vista de uma das entradas.
Construção D. Dinis (Século XIV)
Estilo Gótico manuelino
Conservação Bom
Homologação
(IGESPAR)
MN
Aberto ao público Sim

O Castelo de Vila Viçosa, no Alentejo, localiza-se em Vila Viçosa, Freguesia da Conceição, Concelho de Vila Viçosa, Distrito de Évora, em Portugal.

O castelo e muito bom! Mas o GANG DO QUADRO LEVA NO PACOTE!

Em posição dominante sobre a vila, nas proximidades da vertente nordeste da serra de Ossa, ergue-se sobre uma colina defendida naturalmente pela ribeira de Ficalho e pela ribeira do Carrascal, afluentes menores do rio Guadiana.

História

Antecedentes

Embora não haja informações seguras, a julgar pelo testemunho de lápides encontradas na região, acredita-se que a primitiva ocupação humana deste local remonte à Invasão romana da Península Ibérica. Por ser vizinha à estrada romana que comunicava Évora a Mérida, alguns autores acreditam que essa ocupação de sua elevação tenha sido efectuada por alguma pequena fortificação.

O castelo medieval

Castelo de Vila Viçosa, Portugal: porta medieval na muralha.

À época da Reconquista cristã da península, quando da afirmação da nacionalidade portuguesa, a região foi dominada a partir da conquista de Alcácer do Sal (1217).

Embora não se possa afirmar se uma primitiva povoação foi abandonada e reocupada, ou se o seu povoamento cristão foi tardio, é certo que Vila Viçosa recebeu de D. Afonso III (1248-1279) a sua Carta de Foral, passada em 5 de Junho de 1270. Datará, dessa época, o início da construção de seu castelo, a que seu filho e sucessor, D. Dinis (1279-1325), dará um efetivo impulso, terminando a sua edificação e fazendo erguer a cerca da vila.

No reinado de D.Fernando I (1367-1383), a exemplo do que se fez em diversos castelos do reino, foram feitos importantes melhoramentos na fortificação de Vila Viçosa.

Ao se encerrar a crise de 1383-1385, os domínios de Vila Viçosa integraram a vasta doação feita por D. João I (1385-1433) ao Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira, em recompensa pelos serviços prestados.

A vila, por sua vez, passou para o seu neto, D.Fernando, Conde de Arraiolos, por doação em 4 de Abril de 1422. Vindo este a se tornar o 2º Duque de Bragança e estando habituado às planíces alentejanas, não quis instalar-se no Paço de Guimarães. Assim, fez construir no Castelo de Vila Viçosa um paço, elevando esta localidade à categoria de sede do Ducado de Bragança.

O seu filho, D.Fernando, 3ºDuque de Bragança, veio porém a ser acusado pelo rei D.João II de traição, pelo que foi degolado em Évora. Em decorrência, a família seguiu para o exílo em Castela, abandonando o castelo de Vila Viçosa, onde residiam.

Uma vez regressados, o duque D. Jaime de Bragança não quis morar no paço ligado à trágica memória do pai e, estando tratado o seu casamento com a fidalga espanhola D. Leonor, filha do Duque de Medina Sidónia, fez construir, em 1501, o actual Paço Ducal, onde passou a residir desde o seu matrimónio, no ano seguinte. Ainda por sua determinação, fizeram-se várias obras no castelo, entre as quais os baluartes/torreões em estilo manuelino e o fosso defensivo.

Da Guerra da Restauração aos nossos dias

Castelo de Vila Viçosa, Portugal: aspecto do portão de entrada, fosso, muralha e bastião.

No contexto da Guerra da Restauração, o castelo recebeu o reforço de uma nova cintura de muralhas, erguida entre 1663 e 1664, com planta no formato de um polígono estrelado, adaptada à então moderna artilharia. Assim defendida, a vila resistiu vitoriosa ao assalto das tropas espanholas sob o comando do marquês de Caracena, batidas em seguida, em local próximo, pelas tropas portuguesas sob o comando do marquês de Marialva, na batalha de Montes Claros (1665).

Encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.

O castelo, propriedade da Fundação da Casa de Bragança, sofreu intervenções de consolidação e restauro em diversos momentos ao longo do século XX, tendo servido durante alguns anos de pousada. Atualmente encontram-se nele instalados o Museu da Caça, onde se encontra a colecção privada de Manuel Lopo Caroça de Carvalho, e o Museu de Arqueologia da Fundação.

Características

O castelo medieval apresenta planta quadrada, com muralhas de cerca de sessenta metros de lado, reforçadas, nos ângulos Oeste e Leste, por grandes torreões de planta circular. A sua face Noroeste e parte da Nordeste eram comuns à cerca da vila. Em seu interior ergueu-se a igreja matriz, sede da primeira paróquia da vila, e que hoje é o importante Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, proclamada padroeira de Portugal em 1646.

A Torre de Menagem só foi erguida sob o reinado de D. Fernando, afastada do castelo, em face de uma porta rasgada a meio do troço Sudoeste da cerca da vila, à qual se ligava por um passadiço.

Delimitando uma área de cerca de três hectares, a cerca da vila, de planta pentagonal irregular, é rasgada por diversas portas, entre as quais a chamada Porta de Évora, a Porta de Estremoz e a Porta de Olivença.

Fontes

Ligações externas