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Catonephele sabrina

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaCatonephele sabrina
Macho de C. sabrina, visto de cima, em São Paulo
Macho de C. sabrina, visto de cima, em São Paulo
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Nymphalidae
Subfamília: Biblidinae[1][2]
Tribo: Epicaliini[1]
Género: Catonephele
Hübner, [1819][2]
Espécie: C. sabrina
Nome binomial
Catonephele sabrina
(Hewitson, 1852)[1]
Sinónimos
Epicalia sabrina Hewitson, 1852[2]

Catonephele sabrina (Hewitson, 1852)[1] é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae. É nativa da região sudeste do Brasil, entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina,[3] incluindo São Paulo[4] e Minas Gerais.[2][5] Apresentam dimorfismo sexual evidente. Machos são de uma coloração negra uniforme, vistos por cima, com uma faixa fortemente amarela ou alaranjada cruzando suas quatro asas; da área superior das asas posteriores, onde é mais engrossada, até o meio das asas anteriores, sem chegar à borda das asas e com outra região de mesma coloração, longamente ovalada e transversalmente disposta, logo acima e se tornando ligeiramente castanha na borda inferior da lateral das asas. Suas fêmeas de coloração negra, dotada de marcações brancas cujas maiores são longas faixas retilíneas na parte superior das asas posteriores; mais caracterizadas ainda pela presença de uma extensa mancha avermelhada que ocupa praticamente toda a borda lateral e inferior das asas anteriores;[3][6][7][8] havendo quem, nela, encontre semelhanças com o padrão de coloração de Heliconius besckei.[4] Inferiormente apresentam padronagem de folha seca.[3][9] Machos e fêmeas atingem um pouco menos de 7 centímetros de envergadura.[3]

Hábitos[editar | editar código-fonte]

Borboletas da espécie Catonephele sabrina geralmente são vistas ocorrendo tanto em florestas primárias quanto em florestas secundárias. São atraídas por frutos em fermentação. Machos também podem ser encontrados no solo, em praias de rio e poças de água, bebendo os sais minerais ali contidos[4] ou estando pousados sobre fezes de animais carnívoros.[7][9]

Referências

  1. a b c d «Family NYMPHALIDAE Rafinesque, 1815 – BRUSHFOOTS» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 23 de junho de 2024 
  2. a b c d Markku Savela. «Catonephele» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 23 de junho de 2024 
  3. a b c d PALO JR., Haroldo (2017). Butterflies of Brazil / Borboletas do Brasil, volume 2. Nymphalidae 1ª ed. São Carlos, Brasil: Vento Verde. p. 1060-1061. 1.728 páginas. ISBN 978-85-64060-10-4 
  4. a b c Alexandre (24 de fevereiro de 2012). «Catonephele sabrina (Hewitson, 1852), foto por: J. Caloi». Blogger.com. 1 páginas. Consultado em 23 de junho de 2024 
  5. Luis Fernando Alberti (novembro de 2020). «Butterflies of Atlantic Forest of South of Minas Gerais» (PDF). Field Museum: Explore the World at the Field. p. 1. 12 páginas. Consultado em 23 de junho de 2024 
  6. «Catonephele sabrina» (em inglês). The Insect Collector. 1 páginas. Consultado em 23 de junho de 2024 
  7. a b «Catonephele sabrina (Hewitson, 1852) - MACHO». Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade. 1 páginas. Consultado em 23 de junho de 2024 
  8. «Catonephele sabrina (Hewitson, 1852) - FÊMEA». Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade. 1 páginas. Consultado em 23 de junho de 2024 
  9. a b «Catonephele sabrina (Hewitson, 1852)». Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade. 1 páginas. Consultado em 23 de junho de 2024 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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