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Crise financeira em Portugal de 2010–2014

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A crise financeira em Portugal de 2010–2014 foi uma crise financeira que se iniciou como parte da crise financeira global de 2007–2008, desenvolvendo-se no contexto da crise da dívida pública da Zona Euro, que afetou principalmente os países europeus meridionais e a Irlanda. Durante este período, a desigualdade aumentou,[1] houve corte de serviços básicos[2] e o governo começou a usar recursos de cofres públicos para salvar empresas.[3][4] No pico da crise, o judiciário local declarou cinquenta e duas falências por dia,[5] e houve crescimento da tributação.[6] Os salários no setor público tiveram uma redução acentuada[7] em consequência da fuga de capital para outros países.[8][9] Durante a crise, o judiciário português decidiu que o governo não podia cortar as pensões do funcionalismo.[10] O governo tentou justificar, mas a ex-ministra das finanças, Manuela Ferreira Leite afirmou que o governo escondia mais de mil milhões e meio de euros do orçamento,[11] e apareceu registo de queima ilegal de swaps.[12] Por consequência disso, o maior credor português do governo é o próprio governo.[13]

Referências

  1. «Euro area unemployment rate stable at 10.0%» (PDF). EuroStat. Consultado em 17 de março de 2014 
  2. «EPAL cortou água a quase 12 mil famílias em 2013». Jornal I. Consultado em 17 de março de 2014 
  3. «Governo injecta 500 milhões no BPN e retira CGD da gestão». Público (jornal). Consultado em 17 de março de 2014 
  4. «RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 3º TRIMESTRE DE 2013» (PDF). Estoril Sol SGPS S.A. Consultado em 17 de março de 2014 
  5. «Tribunais declaram 52 falências judiciais por dia». Público (jornal). Consultado em 17 de março de 2014 
  6. «Governo e PSD acordam aumentos do IRS, IRC e IVA». Público (jornal). Consultado em 17 de março de 2014 
  7. «Índice de Custo do Trabalho - 4.º Trimestre de 2012». Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 17 de março de 2014 
  8. «Salvador Caetano inaugura fábrica de autocarros na China». Transportes em Revista. Consultado em 17 de março de 2014 
  9. «Siderurgia Nacional admite fechar para abrir em Espanha». Expresso (Portugal). Consultado em 17 de março de 2014 
  10. «Aprovação não é fim do processo». Jornal de Negócios. Consultado em 17 de março de 2014 
  11. «Ferreira Leite pede explicações sobre 533 milhões do OE que davam para cobrir chumbo do TC». i (jornal). Consultado em 17 de março de 2014 
  12. «IGF destruiu documentos dos swaps que deveria conservar durante 20 anos». Jornal de Negócios. Consultado em 17 de março de 2014 
  13. «Respeitinho é bom e eles gostam». Jornal de Negócios. Consultado em 17 de março de 2014 
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