Daniel Salinas
| Daniel Salinas | |
|---|---|
| Nascimento | São Paulo |
| Nacionalidade | Brasileira |
| Ocupação | maestro, pianista, arranjador, compositor e produtor musical |
Daniel Salinas (São Paulo) é um maestro, pianista, arranjador, compositor e produtor musical brasileiro
Destacou-se por seus trabalhos realizados no movimento musical da Jovem Guarda, na década de 1960.[1][2]
No início dos anos 70 Daniel Salinas lançou o trabalho Nostalgia Eletrônica: Orchestra ; a ideia era fazer releituras de grandes clássicos da tradicional música brasileira, como serestas e chorinhos, através de uma roupagem moderna e experimental. As influências foram do rock ao soul, do jazz ao dance, do brega ao clássico, com muitos teclados moogs, sintetizadores e teremins. As canções escolhidas foram Jura, Luar do Sertão, Tico Tico no Fubá, Rapaziada do Brás, Aquarela Brasileira entre outras.[3]
Ao longo de sua carreira, também trabalhou com artistas brasileiros como Nelson Gonçalves[4], Cauby Peixoto[5], Ângela Maria[6] Leny Eversong[7], Agnaldo Rayol[8] e Mauro Celso[9]; e artistas internacionais como a paraguaia Perla[10] e a boliviana Gladys Moreno.[1][2]
No setor de música sertaneja ainda realizou trabalhos com a dupla Chitãozinho & Xororó[11], Milionário & José Rico, Leandro & Leonardo, Matogrosso & Mathias, Pena Branca & Xavantinho e, ainda, com Roberta Miranda, Dalvan, entre outros.[12]
Discografia[13][14][editar | editar código-fonte]
- Sangue Guarani (1957)
- Paz Amor E Samba (1972)
- Atlantis (1973)
- Nostalgia Eletrônica Orchestra (1974)
Referências
- ↑ a b «Biografia». site Last FM. Consultado em 2 junho 2021
- ↑ a b BÉJAR, Alfredo Solíz. «Gladys Moreno Cuéllar» (em espanhol). site Pentagrama del Recuerdo. Consultado em 2 junho 2021. Cópia arquivada em 26 de março de 2016
- ↑ «Nostalgia Eletrônica Orchestra». Tratore. Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ Sérgio, MELGAÇO (22 de agosto de 1991). «50 anos de boêmia no Canecão». jornal Tribuna da Imprensa 12784 ed. Rio de Janeiro: disponível no acervo da Biblioteca Nacional do Brasil. p. 1 - Tribuna Bis. Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ Tárik de, SOUZA (1983). «Leitura Dinâmica. MPB: O romantismo assumido de Angela e Cauby». Revista Manchete 1619 ed. Rio de Janeiro: disponível no acervo da Biblioteca Nacional do Brasil. p. 110. Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ Tárik de, SOUZA (3 de julho de 1985). «Discos. O apelo popular de Angela Maria». Jornal do Brasil 86 ed. Rio de Janeiro: disponível no acervo da Biblioteca Nacional do Brasil. p. 2 - Caderno "B". Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ Rodrigo, FAOUR (26 de abril de 1999). «Leny Eversong morreu há 15 anos, e continua esquecida pelas gravadoras. Quem se lembra de 'Jezebeeeeeel'?». jornal Tribuna da Imprensa 15035 ed. Rio de Janeiro: disponível no acervo da Biblioteca Nacional do Brasil. p. 1 - Tribuna Bis. Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ Rodrigo, FAOUR (22 de abril de 1998). «Volta por cima». jornal Tribuna da Imprensa 14724 ed. Rio de Janeiro: disponível no acervo da Biblioteca Nacional do Brasil. p. 1 - Tribuna Bis. Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ «Mauro Celso: Dados Artísticos». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro. Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ Angela, NOBREGA (1980). «Perla: Uma brasileira que nasceu no Paraguai». revista O Cruzeiro 16 ed. Rio de Janeiro: disponível no acervo da Biblioteca Nacional do Brasil. p. 62. Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ Tárik de, SOUZA (6 de dezembro de 1989). «O sertão chique daqui e de fora». Jornal do Brasil 242 ed. Rio de Janeiro: disponível no acervo da Biblioteca Nacional do Brasil. p. 7 - Caderno "B". Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ Tárik de, SOUZA (17 de agosto de 1989). «Coluna: Supersônicas. Passarela Caipira». Jornal do Brasil 131 ed. Rio de Janeiro: disponível no acervo da Biblioteca Nacional do Brasil. p. 7 - Caderno "B". Consultado em 2 de junho de 2021
- ↑ «Álbuns». site Last FM. Consultado em 2 junho 2021
- ↑ «Daniel Salinas» (em inglês). site Discogs. Consultado em 2 junho 2021
