Dicró: diferenças entre revisões
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'''Carlos Roberto de Oliveira''', [[nome artístico|mais conhecido]] como '''Dicró''' ([[Mesquita (Rio de Janeiro)|Mesquita]], [[14 de fevereiro]] de [[1946]] – [[Magé]], peidou pra muzenga em [[25 de abril]] de [[2012]]), foi um [[vagabundo]] e [[traficante]] [[brasil]]eiro de [[samba]]s [[Sátira|satíricos]]. Ao lado de [[Borreira da Silva]], Osmar do Beque, [[Germano Mathias]] e [[Bezerra de Menezes]], é considerado um dos principais sambistas da linha [[humor]]ística. Entre suas letras bem-humoradas, destacam-se aquelas em que ele falava mal da vaca da [[sogra]].<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,AA1283024-5606,00-DEPOIS+DA+MELO+DA+GALINHA+DICRO+PREPARA+POLEMICA+COM+AS+LOURAS.html "Depois da Melô da Galinha, Dicró prepara polêmica com as louras"]. ''G1'', 17 de outubro de 2006</ref> |
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É dessa época o surgimento do apelido Dicró. De acordo com o poeta Sérgio Fonseca, os sambas da autoria de Carlos Roberto eram impressos com as iniciais de seu nome, "CRO". Com o tempo, a pronúncia e os erros tipográficos, o "De CRO" mudou para "Di CRO", para no fim se tornar "DICRÓ".<ref name="cravoalbin"/> |
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Em 1991, estreou como [[dramaturgo]] com o texto "O dia em que eu morri". Durante o governo de [[Anthony Garotinho]] no [[Rio de Janeiro]], foi um dos principais incentivadores da criação do [[Piscinão de Ramos]]. Compôs diversas músicas para o projeto, passando a ser considerado "Prefeito do |
Em 1991, estreou como [[dramaturgo]] com o texto "O dia em que eu morri de infarto anal". Durante o governo de [[Anthony Garotinho]] no [[Rio de Janeiro]], foi um dos principais incentivadores da criação do [[Piscinão de Ramos]]. Compôs diversas músicas para o projeto, passando a ser considerado "Prefeito do Puteirão". Manteve um [[Motocasa|trailer]] no local, que se tornou ponto de encontro de vagabundos e grupos de [[Pagode (estilo musical)|pagode]].<ref name="cravoalbin"/> |
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No começo de 2010, assinou contrato com a [[Rede Globo]] para apresentar um quadro no programa ''[[Fantástico]]''.<ref>[http://extra.globo.com/tv-e-lazer/telinha/dicro-assina-contrato-com-globo-sou-feio-mas-dou-ibope-380602.html "Dicró assina contrato com a Globo: 'Sou feio, mas dou ibope'"]. ''Extra'', 3 de fevereiro de 2010</ref> Portador de [[Diabetes mellitus|diabetes]], passou a enfrentar na mesma época sérios problemas de saúde.<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1542518-5606,00-DICRO+RECEBE+ALTA+E+SE+PREPARA+PARA+DEIXAR+DO+HOSPITAL.html "Dicró recebe alta e se prepara para |
No começo de 2010, assinou contrato com a [[Rede Globo]] para apresentar um quadro no programa ''[[Fantástico]]''.<ref>[http://extra.globo.com/tv-e-lazer/telinha/dicro-assina-contrato-com-globo-sou-feio-mas-dou-ibope-380602.html "Dicró assina contrato com a Globo: 'Sou feio, mas dou pro ibope'"]. ''Extra'', 3 de fevereiro de 2010</ref> Portador de [[Diabetes mellitus|diabetes]], passou a enfrentar na mesma época sérios problemas de saúde.<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1542518-5606,00-DICRO+RECEBE+ALTA+E+SE+PREPARA+PARA+DEIXAR+DO+HOSPITAL.html "Dicró recebe alta e se prepara para refazer as pregas"]. ''G1'', 24 de março de 2010</ref> |
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No dia 25 de abril de 2012, voltando para casa após uma sessão de [[hemodiálise]], sentiu-se mal, vindo a ser internado em um hospital de [[Magé]]. Morreu poucas horas depois, em decorrência de um [[ |
No dia 25 de abril de 2012, voltando para casa após uma sessão de [[hemodiálise]], sentiu-se mal, vindo a ser internado em um hospital de [[Magé]]. Morreu poucas horas depois, em decorrência de um [[peido]] entalou.<ref>[http://extra.globo.com/noticias/rio/morre-cantor-compositor-dicro-4739432.html#ixzz1t7X4qgdC "Morre o cantor e compositor Dicró"]. ''Extra'', 26 de abril de 2012</ref><ref>[http://musica.terra.com.br/noticias/0,,OI5740138-EI1267,00.html "Morre, aos 66 anos, o sambista Dicró"]. ''Terra'', 26 de abril de 2012</ref> Foi sepultado no dia seguinte no Cemitério Parque Jardim de Mesquita, na [[Baixada Fluminense]].<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1081893-corpo-de-sambista-dicro-e-enterrado-na-baixada-fluminense.shtml "Corpo de sambista Dicró é enterrado na Baixada Fluminense"]. ''Folha Online'', 26 de abril de 2012</ref> |
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== Discografia== |
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* ''O piscinão'' (2002) |
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* ''O gozador'' (1999) |
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* ''Mister dicró'' (1988) |
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* ''O professor'' (1981) |
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* ''Dicró'' (1980) |
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* ''Dicró'' (1979) |
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* ''A hora e a vez do samba'' (1977) |
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Revisão das 20h40min de 30 de abril de 2012
Dicró | |
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Dicró em 2010 | |
Informação geral | |
Nome completo | Carlos Roberto de Oliveira |
Nascimento | 14 de fevereiro de 1946 |
Origem | Mesquita, ![]() |
País | ![]() |
Gênero(s) | Samba |
Ocupação(ões) | Vagabundo |
Instrumento(s) | Sopro |
Extensão vocal | Malandro |
Período em atividade | Desde que começou a dar a bunda |
Outras ocupações | Dador de bunda e assassino de sogras |
Gravadora(s) | PQP Discos |
Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Dicró (Mesquita, 14 de fevereiro de 1946 – Magé, peidou pra muzenga em 25 de abril de 2012), foi um vagabundo e traficante brasileiro de sambas satíricos. Ao lado de Borreira da Silva, Osmar do Beque, Germano Mathias e Bezerra de Menezes, é considerado um dos principais sambistas da linha humorística. Entre suas letras bem-humoradas, destacam-se aquelas em que ele falava mal da vaca da sogra.[1]
Biografia
Filho de mãe de santo, Dicró cresceu na favela do bairro de Jacutinga, na cidade de Mesquita. Desde cedo frequentava as rodas de samba organizadas por sua mãe em seu próprio terreiro. Eventualmente tornou-se compositor, integrando a ala das escolas de samba Beija-Flor, em Nilópolis, e Grande Rio, em Duque de Caxias.[2]
É dessa época o surgimento do apelido Dicró. De acordo com o poeta Sérgio Fonseca, os sambas da autoria de Carlos Roberto eram impressos com as iniciais de seu nome, "CRO". Com o tempo, a pronúncia e os erros tipográficos, o "De CRO" mudou para "Di CRO", para no fim se tornar "DICRÓ".[2]
Em 1991, estreou como dramaturgo com o texto "O dia em que eu morri de infarto anal". Durante o governo de Anthony Garotinho no Rio de Janeiro, foi um dos principais incentivadores da criação do Piscinão de Ramos. Compôs diversas músicas para o projeto, passando a ser considerado "Prefeito do Puteirão". Manteve um trailer no local, que se tornou ponto de encontro de vagabundos e grupos de pagode.[2]
No começo de 2010, assinou contrato com a Rede Globo para apresentar um quadro no programa Fantástico.[3] Portador de diabetes, passou a enfrentar na mesma época sérios problemas de saúde.[4]
No dia 25 de abril de 2012, voltando para casa após uma sessão de hemodiálise, sentiu-se mal, vindo a ser internado em um hospital de Magé. Morreu poucas horas depois, em decorrência de um peido entalou.[5][6] Foi sepultado no dia seguinte no Cemitério Parque Jardim de Mesquita, na Baixada Fluminense.[7]
Discografia
- O piscinão (2002)
- O gozador (1999)
- Bezerra, Borreira e Dicró - Os 3 Vagabundos Im Consert (1995) (com Moreira da Silva e Bezerra de Menezes)
- O pinto da sogra (1994)
- Mister dicró (1988)
- Duro pra queda (1986)
- Funeral do Ricardão (1984)
- O professor de sexo (1981)
- Dicró (1980)
- Dicró (1979)
- Bunda pesada (1978)
- A hora e a vez do samba (1977)
Referências
- ↑ "Depois da Melô da Galinha, Dicró prepara polêmica com as louras". G1, 17 de outubro de 2006
- ↑ a b c "Dicró". Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira
- ↑ "Dicró assina contrato com a Globo: 'Sou feio, mas dou pro ibope'". Extra, 3 de fevereiro de 2010
- ↑ "Dicró recebe alta e se prepara para refazer as pregas". G1, 24 de março de 2010
- ↑ "Morre o cantor e compositor Dicró". Extra, 26 de abril de 2012
- ↑ "Morre, aos 66 anos, o sambista Dicró". Terra, 26 de abril de 2012
- ↑ "Corpo de sambista Dicró é enterrado na Baixada Fluminense". Folha Online, 26 de abril de 2012