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Dominique Strauss-Kahn: diferenças entre revisões

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Strauss-Kahn foi detido no [[Aeroporto John F. Kennedy]], em 14 de maio de 2011, em [[Nova Iorque]], pouco antes de embarcar para [[Paris]], sob acusação de [[abuso sexual]] contra uma [[camareira]] que teria ocorrido horas antes.<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/915936-diretor-do-fmi-e-preso-nos-eua-acusado-de-abuso-sexual.shtml |título=Diretor do FMI é preso acusado de abuso sexual |autor=Álvaro Fagundes |data=14 de maio de 2011 |publicado=Folha de S. Paulo |acessodata=19 de maio de 2011}}</ref><br />
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Em [[19 de maio]] de 2011, Strauss-Kahn renunciou ao cargo de diretor-gerente do FMI e disse: "É com infinita tristeza que hoje me sinto enrrabado a apresentar ao Conselho Administrativo minha renúncia ao cargo de diretor-geral do FMI."<ref name="renúncia">{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/917814-strauss-kahn-renuncia-ao-cargo-de-diretor-gerente-do-fmi.shtml |título=Strauss-Kahn renuncia |autor=Agências de notícias |data=19 de maio de 2011 |publicado=Folha de S. Paulo |acessodata=19 de maio de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://economia.publico.pt/Noticia/strausskahn-demitese-da-direccao-do-fmi_1494871|título=Dominique Strauss-Kahn demite-se da direcção do FMI|autor=publico.pt|data=|publicado=19 de maio de 2011|acessodata=19 de maio de 2011}}</ref> Ele disse que deixa o FMI para preservar a imagem da instituição e não comprometer seu funcionamento. Strauss-Kahn disse que, agora, quer se dedicar exclusivamente à sua defesa no caso de abuso sexual.<ref name="renúncia" /> O ex-diretor-geral do FMI ofereceu um milhão de [[Dólar americano|dólares]] para a sua fiança. Pouco tempo após as denúncias feitas pela camareira, denúncia similar foi feita contra Strauss-Kahn pela jornalista Tristane Baron, que alega ter sido vítima de uma tentativa de abuso sexual em Fevereiro de 2003 por parte deste.<ref name="renúncia" /> Strauss-Kahn começou a cumprir prisão domiciliar, proposta por sua própria defesa, ao invés de regime fechado, e agora assiste em [[TriBeCa]], bairro em [[Nova Iorque]] em 25 de maio de 2011.


===Reviravolta no caso===
===Reviravolta no caso===

Revisão das 12h52min de 7 de maio de 2012

Dominique Strauss-Kahn
Dominique Gaston André Strauss-Kahn
Dominique Strauss-Kahn
Dominique Strauss-Kahn.
Ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional
Período 28 de setembro de 200719 de maio de 2011
Antecessor(a) Rodrigo de Rato
Sucessor(a) John Lipsky[1]
Ministro da Economia, Indústria e Emprego da FrançaFrança
Período 4 de junho de 19972 de novembro de 1999
Antecessor(a) Jean Arthuis
Sucessor(a) Christian Sautter
Dados pessoais
Nascimento 25 de abril de 1949 (75 anos)
Neuilly-sur-Seine,  França
Partido Partido Socialista (França)

Dominique Gaston André Strauss-Kahn (Neuilly-sur-Seine, 25 de Abril de 1949) é um economista, advogado e político francês, membro do Partido Socialista (PS). Em seu país natal é comumente referido como DSK.

Professor de economia na Universidade Paris X (Nanterre) e deputado socialista a partir de 1986, presidiu a comissão de finanças da Assembleia Nacional do seu país, entre 1988 e 1991.

Strauss-Kahn durante encontro de campanha de Ségolène Royal.

Nos governos de Édith Cresson e Pierre Bérégovoy, foi ministro da Indústria e do Comércio Exterior (1991-1993), período durante o qual participou na Rodada Uruguai de negociações comerciais. Entre 1993 e 1997, atuou no setor privado como advogado empresarial.

Tornou-se ministro da Economia, das Finanças e da Indústria do governo de Lionel Jospin. Nessa função, trabalhou para o lançamento do euro e representou a França no Conselho de Governadores e de um certo número de instituições financeiras internacionais, incluindo o FMI. Envolvido em processos judiciários em 1999, pediu demissão, voltando a ocupar sua cadeira de deputado em 2001, depois que o processo foi arquivado por falta de provas.

De 2001 a 2007, foi reeleito três vezes para a Assembleia Nacional. Em 2000 e 2001, lecionou economia no Institut d'Etudes Politiques de Paris e foi nomeado professor visitante na Universidade de Stanford. Foi também conselheiro pessoal do secretário-geral da OCDE. Em 2006, perdeu, para Ségolène Royal, a indicação para disputar, como candidato socialista, as eleições presidenciais francesas de 2007.

Em 28 de setembro de 2007, foi escolhido para dirigir o Fundo Monetário Internacional (FMI), assumiu suas funções em 1º de novembro. Em 14 de maio de 2011, em Nova York, foi envolvido num suposto caso de agressão sexual. Colocado em detenção provisória, pediu demissão em 18 de maio, antes de ser levado a julgamento. Até então, DSK era considerado como possível candidato do Partido Socialista à Presidência da França, nas eleições de 2012.

Biografia

Dominique nasceu no rico subúrbio parisiense de Neuilly-sur-Seine (Altos do Sena) filho de Gilbert Strauss-Kahn, um advogado especializado em direito fiscal, e maçom membro do Grande Oriente de França, e sua mãe a jornalista Jacqueline Fellus. O pai de Strauss-Kahn é filho de um judeu da Alsácia casado com uma católica da Lorena. A mãe de Strauss-Kahn é de uma família judaica sefardita oriunda da Tunísia.

Dominique Strauss-Kahn passou os primeiros anos de vida no Marrocos. Obteve seu doutorado em economia pela Universidade de Paris. Também formou-se em direito, em administração de empresas, ciência política e estatística. Como acadêmico, seus campos de investigação incluem comportamento doméstico de poupança, as finanças públicas e da política social.

Iniciou sua carreira como professor assistente e, em seguida, professor de Economia na Universidade de Paris. Foi então nomeado comissário-adjunto da Agência de Planeamento Económico (1981-1986).

Acusação de abuso sexual

Acusações

Strauss-Kahn foi detido no Aeroporto John F. Kennedy, em 14 de maio de 2011, em Nova Iorque, pouco antes de embarcar para Paris, sob acusação de abuso sexual contra uma camareira que teria ocorrido horas antes.[2]
Em 19 de maio de 2011, Strauss-Kahn renunciou ao cargo de diretor-gerente do FMI e disse: "É com infinita tristeza que hoje me sinto enrrabado a apresentar ao Conselho Administrativo minha renúncia ao cargo de diretor-geral do FMI."[3][4] Ele disse que deixa o FMI para preservar a imagem da instituição e não comprometer seu funcionamento. Strauss-Kahn disse que, agora, quer se dedicar exclusivamente à sua defesa no caso de abuso sexual.[3] O ex-diretor-geral do FMI ofereceu um milhão de dólares para a sua fiança. Pouco tempo após as denúncias feitas pela camareira, denúncia similar foi feita contra Strauss-Kahn pela jornalista Tristane Baron, que alega ter sido vítima de uma tentativa de abuso sexual em Fevereiro de 2003 por parte deste.[3] Strauss-Kahn começou a cumprir prisão domiciliar, proposta por sua própria defesa, ao invés de regime fechado, e agora assiste em TriBeCa, bairro em Nova Iorque em 25 de maio de 2011.

Reviravolta no caso

No dia 1 de julho de 2011, houve uma reviravolta no caso de Strauss-Kahn. A acusação de abuso sexual voltou a ser discutida após o questionamento sobre a credibilidade da vítima. Segundo o jornal The New York Times, novas investigações sobre o que de fato ocorrera levaram a justiça a reavaliar a prisão de Strauss-Kahn. O ex-diretor-geral do FMI foi liberado de sua prisão domiciliar no mesmo dia.[5][6][7]

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Dominique Strauss-Kahn

Referências

  1. Agências de notícias (19 de maio de 2011). «John Lipsky representará FMI no G8». Folha de S. Paulo. Consultado em 19 de maio de 2011 
  2. Álvaro Fagundes (14 de maio de 2011). «Diretor do FMI é preso acusado de abuso sexual». Folha de S. Paulo. Consultado em 19 de maio de 2011 
  3. a b c Agências de notícias (19 de maio de 2011). «Strauss-Kahn renuncia». Folha de S. Paulo. Consultado em 19 de maio de 2011 
  4. publico.pt. «Dominique Strauss-Kahn demite-se da direcção do FMI». 19 de maio de 2011. Consultado em 19 de maio de 2011 
  5. CET (1 de julho de 2011). «Reviravolta no caso Strauss-Kahn». Euronews. Consultado em 1 de julho de 2011 
  6. «Justiça libera Strauss-Kahn da prisão domiciliar». 1 de julho de 2011. Consultado em 1 de julho de 2011 
  7. «Promotoria concorda com a libertação de Strauss-Kahn». O Dia. 1 de julho de 2011. Consultado em 1 de julho de 2011 
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