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Escorpião-amarelo: diferenças entre revisões

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O '''''Tityus serrulatus''''', conhecido popularmente como '''escorpião-amarelo''' ou '''escorpião-branco''', é um [[escorpião]] típico do Sudeste do [[Brasil]], com cerca de 6 cm de comprimento, que apresenta coloração amarelada especialmente nas patas. Devido aos hábitos domiciliares e à periculosidade da picada é responsável pela maioria dos acidentes escorpiônicos verificados no Brasil, em região urbana e devido ainda à grande expansão de distribuição nos últimos 25 anos.
O '''''Tityus serrulatus''''', conhecido popularmente como '''escorpião-amarelo''' ou '''escorpião-branco''', é um [[escorpião]] típico do Sudeste do [[Brasil]], com cerca de 6 cm de comprimento, que apresenta coloração amarelada especialmente nas patas. Devido aos hábitos domiciliares e à periculosidade da picada é responsável pela maioria dos acidentes escorpiônicos verificados no Brasil, em região urbana e devido ainda à grande expansão de distribuição nos últimos 25 anos.


==Reprodução== BDS = '''''BØND£ DA $TRØNDA'''''
==Reprodução==
A espécie possui uma característica rara entre os escorpiões, que é a [[partenogênese]], ou seja, a capacidade de se reproduzir, no caso, através de um ovo sem ser fecundado, não havendo necessidade de um casal.<ref>{{Ref-livro|sobrenome=PEIXOTO|nome=Aristeu Mendes|coautores=''et al''|título=Enciclopédia Agrícola Brasileira vol. 3|editor=Editora da Universidade de São Paulo|local=São Paulo|publicação=2000|URL=http://books.google.com.br/books?id=Pydx4Jb_4-EC&pg=PA91&dq=Tityus+serrulatus+partenog%C3%AAnese&lr=lang_pt&num=30&as_brr=3&ei=Ow-zSpmEGIayzgS9n-TtAg&client=firefox-a#v=onepage&q=Tityus%20serrulatus%20partenog%C3%AAnese&f=false}}</ref> Tal fato possibilita a um único espécime transportado para um novo local se reproduzir e se desenvolver. Apesar da se julgar que a [[espécie]] era exclusivamente partenogênica, recentemente foi descoberta uma população bisexual, no norte do estado de [[Minas Gerais]] e [[Bahia]] <ref>{{citar periódico|autor=LOURENÇO, Wilson R.; Cloudsley-Thompson, John L.|mês=|ano=1999|titulo=Discovery of a Sexual Population of ''Tytius Serrulatus'', one of the morphs within the complex ''Tytius stigmurus'' (Scorpiones, Buthidae)|jornal=The Journal of Arachnology|volume=|numero=27|paginas=154-158|pmid=|url=http://www.americanarachnology.org/JoA_Congress/JoA_v27_n1/arac_27_01_0154.pdf|idioma=inglês|acessadoem=2009-09-20}}</ref>.
A espécie possui uma característica rara entre os escorpiões, que é a [[partenogênese]], ou seja, a capacidade de se reproduzir, no caso, através de um ovo sem ser fecundado, não havendo necessidade de um casal.<ref>{{Ref-livro|sobrenome=PEIXOTO|nome=Aristeu Mendes|coautores=''et al''|título=Enciclopédia Agrícola Brasileira vol. 3|editor=Editora da Universidade de São Paulo|local=São Paulo|publicação=2000|URL=http://books.google.com.br/books?id=Pydx4Jb_4-EC&pg=PA91&dq=Tityus+serrulatus+partenog%C3%AAnese&lr=lang_pt&num=30&as_brr=3&ei=Ow-zSpmEGIayzgS9n-TtAg&client=firefox-a#v=onepage&q=Tityus%20serrulatus%20partenog%C3%AAnese&f=false}}</ref> Tal fato possibilita a um único espécime transportado para um novo local se reproduzir e se desenvolver. Apesar da se julgar que a [[espécie]] era exclusivamente partenogênica, recentemente foi descoberta uma população bisexual, no norte do estado de [[Minas Gerais]] e [[Bahia]] <ref>{{citar periódico|autor=LOURENÇO, Wilson R.; Cloudsley-Thompson, John L.|mês=|ano=1999|titulo=Discovery of a Sexual Population of ''Tytius Serrulatus'', one of the morphs within the complex ''Tytius stigmurus'' (Scorpiones, Buthidae)|jornal=The Journal of Arachnology|volume=|numero=27|paginas=154-158|pmid=|url=http://www.americanarachnology.org/JoA_Congress/JoA_v27_n1/arac_27_01_0154.pdf|idioma=inglês|acessadoem=2009-09-20}}</ref>.



Revisão das 16h49min de 28 de fevereiro de 2011

Escorpião-amarelo
Classificação científica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécies:
T. serrulatus
Nome binomial
Tityus serrulatus

O Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião-amarelo ou escorpião-branco, é um escorpião típico do Sudeste do Brasil, com cerca de 6 cm de comprimento, que apresenta coloração amarelada especialmente nas patas. Devido aos hábitos domiciliares e à periculosidade da picada é responsável pela maioria dos acidentes escorpiônicos verificados no Brasil, em região urbana e devido ainda à grande expansão de distribuição nos últimos 25 anos.

==Reprodução== BDS = BØND£ DA $TRØNDA A espécie possui uma característica rara entre os escorpiões, que é a partenogênese, ou seja, a capacidade de se reproduzir, no caso, através de um ovo sem ser fecundado, não havendo necessidade de um casal.[1] Tal fato possibilita a um único espécime transportado para um novo local se reproduzir e se desenvolver. Apesar da se julgar que a espécie era exclusivamente partenogênica, recentemente foi descoberta uma população bisexual, no norte do estado de Minas Gerais e Bahia [2].

Distribuição

No Brasil é amplamente disseminado nos estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e no estado de São Paulo, havendo ocorrência também no Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Sergipe e em Alagoas.

Veneno

O veneno de todos os escorpiões tem efeito neurotóxico, ou seja age no sistema nervoso. A picada é extremamente dolorosa, provoca dor intensa no local afetado e se dispersa por todo o corpo, levando a vítima a um estado de hiperestesia, fazendo com que o doente fique extremamente sensível ao menor toque em todo o corpo. A ação neurotrópica da peçonha age sobre o bulbo (medula oblonga) região importantíssima do encéfalo que controla os movimentos respiratórios e cardíacos, além dos movimentos peristálticos, mas sua ação é específica sobre a região do bulbo controladora da respiração, o que faz com que a vítima morra por parada respiratória.

Encontros e Acidentes

Os contatos entre seres humanos e o Tityus serrulatus são muito frequentes, o detalhe é que esse escorpião por natureza nos ataca ao sentir ameaçado. Em casos de acidente recomenda-se não "sugar" o veneno do local acidentado, não fazer torniquete, incisões ou cutucar o local, para não agravar a situação. Procure um médico, e sempre que possível levar o escorpião junto. Recomenda-se também que ao encontrar o escorpião não tente pega-lo com a mão, pois ele pode picar você, chame um técnico do CCZ e só em ultimo caso capture-o você mesmo, usando luvas de couro, calçados grossos e fechados, calça e camisa de manga comprida, onde é bom usar algum objeto como uma pá de recolher lixo, e uma vassoura.

Notas e referências

  1. PEIXOTO, Aristeu Mendes; et al. Editora da Universidade de São Paulo, ed. Enciclopédia Agrícola Brasileira vol. 3. 2000. São Paulo: [s.n.] 
  2. LOURENÇO, Wilson R.; Cloudsley-Thompson, John L. (1999). «Discovery of a Sexual Population of Tytius Serrulatus, one of the morphs within the complex Tytius stigmurus (Scorpiones, Buthidae)» (PDF). The Journal of Arachnology (em inglês) (27): 154-158. Consultado em 20 de setembro de 2009 
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