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Paiçandu (Paraná): diferenças entre revisões

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A primeira casa comercial pertencia ao pioneiro Antonio Langowski, que lá chegou em fins de 1949 e permaneceu até 1959. A venda localizava-se na Av. Ivaí, esquina com a atual rua Onésio Francisco e na sua placa constava "Casa Paissandu - Secos e Molhados". Consta que a primeira missa foi rezada ao ar livre em Paiçandu e o pioneiro Antonio Langowski doou a imagem do então padroeiro Santo Antonio. Depois que o patrimônio distrito de Maringá se tornou Município, a igreja católica escolheu outro padroeiro, o atual Santo Cura d'Ars.
A primeira casa comercial pertencia ao pioneiro Antonio Langowski, que lá chegou em fins de 1949 e permaneceu até 1959. A venda localizava-se na Av. Ivaí, esquina com a atual rua Onésio Francisco e na sua placa constava "Casa Paissandu - Secos e Molhados". Consta que a primeira missa foi rezada ao ar livre em Paiçandu e o pioneiro Antonio Langowski doou a imagem do então padroeiro Santo Antonio. Depois que o patrimônio distrito de Maringá se tornou Município, a igreja católica escolheu outro padroeiro, o atual Santo Cura d'Ars.
Os trilhos que foram alicerçando o povoado chegaram a Apucaran em 1943, a Maringá e Paiçandu em 1954 e até Cianorte em 1973.
Os trilhos que foram alicerçando o povoado chegaram a Apucarana em 1943, a Maringá e Paiçandu em 1954 e até Cianorte em 1973, atualmente os trilhos que ligam ambas cidades está desativada no trecho de Paiçandu desde o ano de 2001 sendo de suma importância para a cidade e região, nela era feito transporte de matéria prima, há boatos que a companhia América Latina de Logística possui um projeto de restauração dos trechos desativados denomina Pé Vermelho.


==Cemiterio dos Caboclos==
==Cemiterio dos Caboclos==

Revisão das 22h46min de 9 de março de 2016

 Nota: Se procura pelo significado de Paysandú, veja Paiçandu.
Paiçandu
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Paiçandu
Bandeira
Brasão de armas de Paiçandu
Brasão de armas
Hino
Gentílico paiçanduense
Localização
Localização de Paiçandu no Paraná
Localização de Paiçandu no Paraná
Localização de Paiçandu no Paraná
Paiçandu está localizado em: Brasil
Paiçandu
Localização de Paiçandu no Brasil
Mapa
Mapa de Paiçandu
Coordenadas 23° 27' 28" S 52° 02' 56" O
País Brasil
Unidade federativa Paraná
Região metropolitana Maringá
Municípios limítrofes Maringá(leste), Mandaguaçu(norte), Ivatuba(sul), Ourizona e Doutor Camargo(oeste)
Distância até a capital 439 km
História
Fundação 25 de julho de 1960 (63 anos)
Administração
Prefeito(a) Tarcisio Marques dos Reis (Partido dos trabalhadores, 2013 – 2016)
Características geográficas
Área total [1] 170,837 km²
População total (Censo IBGE/2010[2]) 39 541 hab.
Densidade 231,5 hab./km²
Clima Subtropical
Altitude 550 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,746 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 219 401,244 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 6 038,12

Paiçandu é um município brasileiro localizado no Norte-Central do estado do Paraná, na Região Metropolitana de Maringá.

História

Paiçandu recebeu status de município pela lei estadual nº 4245 de 25 de julho de 1960, com território desmembrado de Maringá.[5] O nome Paiçandu é uma homenagem ao Exército Brasileiro, na Guerra do Uruguai, que tomou a cidade daquele país denominada Paysandú. Por ocasião da instalação do município a grafia ficou registrada com dois esses, Paissandu. Em 25 de julho de 1970, pela Lei 4.245, passou para a denominação "Paiçandu".

Sendo município vizinho de Maringá, é considerado uma cidade dormitório, já que a grande maioria de sua população trabalha e estuda em Maringá, ainda que o comércio seja algo significativo.

Em 1948, teve início, por iniciativa planejada da Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná, a formação da Gleba Paiçandu entre outras. As perspectivas de progresso atraíam moradores dos mais diferentes pontos do país. O comércio prosperava de forma acentuada com a instalação de armazéns e mercadorias em geral. A boa qualidade das terras deram início às primeiras produções agrícolas, principalmente a cultura do café.[6]

O indígena que vivia no Norte do Paraná, vivia em ordem como a paisagem e pertencia à terra como a água pertence ao rio. Acredita-se nos mitos, nas lendas e nas histórias dos seus ancestrais, de acordo com a harmonia cósmica, em completa inter-relação com a fauna e flora.

No ventre da natureza e pela ação do homem, são criados e paridos os mitos, a idéia primitiva dos deuses e a existência de criaturas divinas, humanas e fantásticas.

O Brasil como um todo, tem um potencial místico em sua etno-história e na sua arqueologia.

Diferente do mito, a lenda é uma narração de vestuário suntuoso e fantástico, que sempre tem uma ponta de verdade.

Foi assim que surgiu Paiçandu, em uma das versões, uma lenda: ?Pai 'Çandu'?.

A lenda é propriedade de regiões e comunidades, transmitida por gerações e gerações, sempre em forma oral. Elas podem ser consideradas um repositório de ditos, crenças, superstições e temores que animam a cosmologia dos povos.

De origem tupi-guarani ?I-páu-zan-du? - Ilha do Padre ou Ilha do Pai.

Os primeiros habitantes de Paiçandu foram índios e caboclos, onde havia aqui um famoso curandeiro de nome

?Çandu", aliás muito respeitado, que realizava curas extraordinárias. Este poder começou a atrair numerosas pessoas de Maringá e arredores, aumentando assim, pouco a pouco, a sua população.

Em geral, os curandeiros eram chamados de PAI, donde se originou a denominação Pai ?Çandu?.

Numa outra versão, Paiçandu é topônimo da cidade uruguaia (Paysandu), sendo nome de uma fortaleza onde travou-se importante batalha na Guerra do Uruguai, nesta época comandava o corpo de ataque do Brasil, naquele setor, o Almirante Tamandaré e o Marechal Procópio Menna Barreto, os quais forçaram sua rendição a 2 de janeiro de 1865, em batalha decisiva no panorama político continental daquela época. Deu-se assim a denominação ao município em homenagem àquele histórico episódio.

Durante os anos 40 e 50, surgiram dezenas de cidades planejadas pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Cidades pequenas eram denominadas de "patrimônios" e estavam espaçadas de 15 a 20 km entre elas. A cada 70 a 80 km surgia uma cidade polo como é hoje Londrina, Apucarana, Maringá, Cianorte e Umuarama.

No caso de Paiçandu, a CMNP abria o patrimônio no final dos anos 40, assim como abria outros tantos patrimônios. Não havia muito tempo para pensar em nomes. Cabia ao chefe do setor de topografia da empresa colonizadora, um russo chamado Vladimir Babkov escolher os nomes dos patrimônios para que os desenhistas pudessem denominar as plantas a serem colocadas para venda em seguida. Ele tinha uma técnica infalível. Rodava o Globo Terrestre que tinha em sua sala e aleatoriamente parava o globo com o dedo. Perto dali, procurava um nome que fosse palatável ao brasileiro e comercialmente adequado. No caso de Astorga, era uma cidade localizada na Espanha. No caso de Paiçandu, era uma cidade localizada no Uruguai chamada Paysandu. Para outros nomes, eram usados dicionários de palavras indígenas, nomes de heróis nacionais, nomes de estados, capitais, aves, bichos outros, e assim por diante.

Entre os anos de 1938 e 1940, a área de terra onde achava plantado o Município de Paiçandu era um sertão inóspito habitado por índios e caboclos, pois havia um pequeno cemitério que era o ponto de referência na densa mata virgem, onde eram enterrados os que morriam naquela época.

No período de 1942 a 1944, começaram a surgir os primeiros desbravadores de Minas Gerais e de São Paulo, atraídos pela fertilidade das terras próprias para o café, que na época do desbravamento se constituíam na maior fonte de riqueza da região. Enfrentando toda espécie de dificuldades, corajosamente adentravam ao sertão através de ?picadas?, construíam seus rústicos ranchinhos e com tenacidade e vigor formavam pequenas lavouras.

Por volta de 1948, teve início em nossa cidade de Paiçandu, a obra colonizadora, pela empresa Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, e a formação das glebas como Paiçandu, Colombo, Bandeirantes, Chapecó e outras.

A primeira casa comercial pertencia ao pioneiro Antonio Langowski, que lá chegou em fins de 1949 e permaneceu até 1959. A venda localizava-se na Av. Ivaí, esquina com a atual rua Onésio Francisco e na sua placa constava "Casa Paissandu - Secos e Molhados". Consta que a primeira missa foi rezada ao ar livre em Paiçandu e o pioneiro Antonio Langowski doou a imagem do então padroeiro Santo Antonio. Depois que o patrimônio distrito de Maringá se tornou Município, a igreja católica escolheu outro padroeiro, o atual Santo Cura d'Ars.

Os trilhos que foram alicerçando o povoado chegaram a Apucarana em 1943, a Maringá e Paiçandu em 1954 e até Cianorte em 1973, atualmente os trilhos que ligam ambas cidades está desativada no trecho de Paiçandu desde o ano de 2001 sendo de suma importância para a cidade e região, nela era feito transporte de matéria prima, há boatos que a companhia América Latina de Logística possui um projeto de restauração dos trechos desativados denomina Pé Vermelho.

Cemiterio dos Caboclos

O Cemiterio dos Caboclos é uma construção proximo a rodovia PR-323 proximo ao distrito de Água Boa é um patrimonio preservado da cidade que lembra os antigos indios que viviam na região. Hoje é um local usado pela cultura candomblé e Umbanda para se fazer trabalho as entidades mas,devido a isto o lugar ficou conhecido como mal-assombrado. Apesar disso, no dia de finados a igreja católica celebra missa nesse local em homenagem aos antepassados que ali estão sepultados .

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. «Paiçandu Paraná - PR Histórico» (PDF). IBGE. 14 de junho de 2010. Consultado em 13 de maio de 2013 
  6. Predefinição:Url://http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=411750

Ligações externas

Predefinição:Mesorregião do Norte Central Paranaense

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