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Nativa da [[Europa]] e de partes da [[Ásia]], a valeriana foi [[Espécie introduzida|introduzida]] na [[América do Norte]]. É consumida como alimento por larvas de algumas espécies de [[Lepidoptera|lepidópteros]] ([[borboleta]]s e [[traça]]s) incluindo ''[[Eupithecia subfuscata]]''. |
Revisão das 12h55min de 25 de janeiro de 2017
Valeriana | |||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||
Valeriana officinalis L. |
Valeriana (Valeriana officinalis, Caprifoliaceae) é uma planta perene com flor, com racemos de flores brancas ou rosadas com odor doce que florescem nos meses de verão. No século XVI era usada como perfume.
Nativa da Europa e de partes da Ásia, a valeriana foi introduzida na América do Norte. É consumida como alimento por larvas de algumas espécies de lepidópteros (borboletas e traças) incluindo Eupithecia subfuscata.
Outros nomes usados incluem valeriana-comum, erva-de-amassar, erva-dos-gatos, erva-de-são-jorge e erva-de-gato.
Valeriana, em farmacoterapia e em medicina fitoterápica, é nome de um medicamento preparado a partir das raízes desta planta, as quais, após um processo de maceração, trituração, dessecação, são convenientemente acondicionadas, usualmente em cápsulas, e passam a ser utilizadas com supostos efeitos ansiolíticos, tranquilizantes e até anticonvulsivantes.[carece de fontes]
O aminoácido valina foi assim denominado a partir do nome desta planta.
História
A valeriana é usada como planta medicinal pelo menos desde o tempo dos antigos gregos e romanos. Hipócrates descreveu as suas propriedades, e mais tarde Galeno receitou-a como remédio para a insónia. Na Suécia medieval, era por vezes colocada nas roupas de casamento do noivo para afastar a inveja dos duendes.[1] A valeriana pode também ser consumida como chá. No Irã também é fumada e injetada como fins recreativos.
Extrato de valeriana
Os componentes ativos do extrato de valeriana são:
- Ácido gama amino butírico (GABA), neurotransmissor relacionado aos efeitos sedativos dessa erva;
- Ácido valérico;
- Alcalóides: actinidina, catinina, isovaleramida, valerianina e valerina;
- Óleo volátil contendo sesquiterpenos ativos (ácido acetoxivalerênico, ácido valerênico);
- Valepotriatos, ésteres não-glicosídeos, principalmente acevaltrato, isovaltrato e valtrato.
Pelos seus benefícios bastante comprovados e por não induzir dependência química medicamentosa, tem sido freqüentemente indicado como medicamento de transição na descontinuação de fármacos da medicina alopática, como, por exemplo, bromazepam, clonazepam, diazepam, entre outros. Também é medicamento de primeira escolha em muitos quadros clínicos.
Apesar de fitoterápico, altas doses de valeriana podem podem provocar agitação, cefaléia, dispepsias, alterações na audição e visão, excitação, delírio, reações cutâneas, alucinações, torpor, convulsões e em casos extremos morte por parada respiratória; o uso contínuo pode induzir ao chamado "valerianismo", uma instabilidade emocional característica[2].
Referências
- ↑ Thorpe, Benjamin; Northern Mythology, Vol. 2, pp. 64-65
- ↑ Valeriana, Valeriana officialis.