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Pinhão (Sergipe): diferenças entre revisões

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Correção prefeito atual, Ana Rosa Dos Santos Costa Oliveira
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Etiqueta: Referências removidas
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| prefeito = Eduardo Marques<ref> [http://www.lagartense.com.br/11738/veja-lista-de-todos-os-prefeitos-eleitos-em-sergipe ''Prefeito eleitos no Sergipe'']. Página visitada em 22/01/2013.</ref>
Prefeita Ana Rosa dos Santos Costa PMDB
Prefeita Ana Rosa dos Santos Costa PMDB
(2017 a 2020)
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<!-- Localização -->
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Revisão das 15h55min de 2 de agosto de 2017

 Nota: Se procura outros significados de Pinhão, veja Pinhão (desambiguação).
Pinhão
  Município do Brasil  
Símbolos
Brasão de armas de Pinhão
Brasão de armas
Hino
Gentílico pinhãoense
Localização
Localização de Pinhão em Sergipe
Localização de Pinhão em Sergipe
Localização de Pinhão em Sergipe
Pinhão está localizado em: Brasil
Pinhão
Localização de Pinhão no Brasil
Mapa
Mapa de Pinhão
Coordenadas 10° 34' 01" S 37° 43' 22" O
País Brasil
Unidade federativa Sergipe
Municípios limítrofes Simão Dias, Pedra Mole, Carira e Frei Paulo em território sergipano. Paripiranga e Coronel João Sá em território baiano.
Distância até a capital 100, km
História
Fundação 1953
Características geográficas
Área total [1] 155,886 km²
População total (IBGE/2013[2]) 6 318 hab.
Densidade 40,5 hab./km²
Clima Semi Árido
Altitude 258 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,583 baixo
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 32 016,727 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 5 557,49

Pinhão é um município brasileiro do estado de Sergipe.

História

A região que fica entre os rios Vaza-Barris e Sergipe, onde atualmente encontra-se o município de Pinhão, distante 76 quilômetros de Aracaju, começou a ser desbravada a partir de 1700, período em que acontecia a colonização e povoamento da zona sertaneja da Capitania de Sergipe Del Rey. Pesquisas históricas dão conta de que a primeira incursão na área territorial foi encabeçada por Manoel Alves da Silva, que obteve, por alvará de 25 de outubro de 1713, a sesmaria de “uma légua de comprimento por três de largura”, começando no Rio Salgado, que deságua no Vaza-Barris, até a Serra do Caité. Durante essa época, o Governo Geral tinha muito interesse pela conquista e povoamento de Sergipe, principalmente porque o território era a solução para facilitar as comunicações entre Salvador e Olinda, e sua ocupação era uma das formas de afastar os franceses, traficantes de Pau-Brasil, que utilizavam os rios Real, Vaza-Barris e Sergipe, e representavam séria ameaça ao domínio português. A povoação, porém, só começou realmente a surgir muito mais tarde, no século XIX, em terras dos coronéis Fonseca e José Correia Dantas, que foram demarcadas pelo engenheiro militar José Calazans, atendendo interesses de um francês chamado Gootchaux Ettinger e do seu sobrinho, Gabriel Lazar Ettinger. Os franceses, que eram ourives, desembarcaram em Aracati no Ceará, e foram descendo a costa nordestina até chegar a São Paulo (Frei Paulo). Com o passar do tempo, foram expandindo a área de interesse, e em Pinhão fizeram nascer a cultura do algodão, incentivando o crescimento através de financiamentos. Tudo isso ocorreu em 1889. No ano seguinte, em 1890, os Ettinger fundaram, no local onde está implantado o município de Pinhão, uma beneficiadora de algodão. Várias pessoas, ao tomar conhecimento do empreendimento, mudaram-se para a povoação e assim iniciou-se a cidade de Pinhão. O nome do então povoado de Pinhão originou-se de uma planta nativa do Nordeste, Pinhão, abundante ainda hoje na região.

Crescimento difícil

Nas primeiras décadas do século XX, as casas, inicialmente dispersas, foram se unindo por outras, formando ruas. O arraial tornou-se uma povoação com uma capela, cujo padroeiro passou a ser São José. Campo do Brito, a quem pertencia Pinhão, dotou o povoado de uma escola elementar. O comércio, aos poucos foi se ampliando; a pecuária também, mas a agricultura já era a principal fonte de vida. O lugar que nasceu pelas mãos dos Ettinger, como outros da zona sertaneja, teve um desenvolvimento lento em decorrência da falta de transportes regulares e rápidos, que permitissem o escoamento da produção para os mercados do litoral. Empecilho que só foi removido na década de 50, com a construção do ramal rodoviário entre a cidade e a BR-235, que finalmente ligou o povoado com os demais municípios do Estado.

Outros empecilhos acabaram atrapalhando o desenvolvimento de Pinhão: a falta de chuvas - além de processos rudimentares usados na agricultura - findou reduzindo e encarecendo a produção. Apesar de devagar, as condições exigidas pela Lei Orgânica dos Municípios foram alcançadas e Pinhão conseguiu ser elevado à categoria de cidade.

Emancipação política

Às vésperas da nova divisão administrativa do Estado, para o qüinqüênio de 1954 a 1958, José Emígdio da Costa Filho, José Melquíades de Oliveira, juntamente com Leandro Maciel, puxaram a emancipação do município. O nome de Pinhão entrou na emenda coletiva, apresentada à Assembleia Legislativa Estadual, para criação de municípios. Aprovada, se converteu na Lei nº 525-A, de 25 de novembro de 1953. Nessa data, Pinhão foi elevado à categoria de cidade e sede do município, e desmembrado de Campo do Brito. Pela Lei nº 554, de 6 de fevereiro de 1954, fixou a nova divisão administrativa e judiciária do Estado. O município de Pinhão é composto de um distrito de paz e é termo judiciário da comarca de Campo do Brito. A instalação solene ocorreu em 30 de janeiro de 1955, quando tomaram posse os primeiros cinco vereadores e o primeiro prefeito, José Emígdio da Costa Filho, eleito em 3 de outubro de 1954. Cerca de dez anos depois da emancipação, em 1966, Pinhão perdeu a maior e mais importante aglomeração urbana, depois da sede municipal, o povoado Pedra Mole. A última grande transformação ocorreu em 1986, quando a prefeitura comprou uma área de 30 tarefas, próximo ao centro, onde hoje existem várias ruas.

Missa do Vaqueiro

A mais importante festa popular que os pinhãoenses comemoram é a Missa do Vaqueiro, que acontece anualmente na primeira quinzena do mês de novembro. Na véspera da festa, vaqueiros do município e das cidades vizinhas reúnem-se para rezar o terço. Em seguida, os participantes divertem-se em salões de dança. No dia seguinte, os vaqueiros vão à missa, nos seus trajes típicos (de gibão e chapéu de couro) e, à tarde, tomam parte numa espécie de rodeio, em que exibem as qualidades de mestres de equitação nas corridas de mourão. Na ocasião é destacada a capacidade de o vaqueiro do sertão não perder o caminho aberto pelo boi no serrado da caatinga, quando ele utiliza sua agilidade em se livrar dos galhos rasteiros para impulsionar o boi em carreira solta. Estas e outras acrobacias são exibidas na festa, aos olhos da grande assistência que ocupa a cidade na data. Os habitantes locais também se divertem por ocasião de outras festividades, como os folguedos de São Gonçalo, Zabumbeiros, Capoeira, Vaquejadas, corridas de argola e festejos juninos, quando os bacamarteiros estrondam suas armas nas fazendas dispersas.

Festa de São José

A principal festa religiosa do município é a de São José, realizada todo dia 19 de março, quando os fiéis católicos da cidade e dos municípios vizinhos participam de uma procissão pelas ruas da cidade e em seguida de uma missa celebrada na praça da igreja matriz onde também ocorre a tradicional queima de fogos em homenagem ao padroeiro. [5]

Geografia

Localiza-se a uma latitude 10º34'02" sul e a uma longitude 37º43'22" oeste, a cidade está implantada em uma campina, a uma altitude de 258 metros.

Povoados

  • Baixa Larga;
  • Rajas;
  • Lagoa Branca;
  • Palmazeiro;
  • Espinheiro;
  • Beija-Flor de Cima;
  • Beija-Flor de Baixo;
  • Assentamento Vaza-Barris;
  • Serra Solteira;
  • Crotes;
  • Lagoas;
  • Paracatu.
Fernando Oliveira.

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2013. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de janeiro de 2013 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 26 de agosto de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. Pinhão, Nossa História. Página visitada em 28/06/2013.

Predefinição:Mesorregião do Sertão Sergipano

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