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Manhumirim: diferenças entre revisões

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Expressão Cidade dínamo foi utilizada pela primeira vez em 1937, pela imprensa, para caracterizar Manhumirim que progredia de vento em popa. Fonte: História de Manhumirim, II Volume, 2a edição, escrito pelo PE. Demerval Alves Botelho
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Revisão das 18h28min de 20 de agosto de 2017

Manhumirim
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Manhumirim
Bandeira
Brasão de armas de Manhumirim
Brasão de armas
Hino
Lema Cidade Dínamo (lema histórico datado de 1937)
Gentílico manhumiriense
Localização
Localização de Manhumirim em Minas Gerais
Localização de Manhumirim em Minas Gerais
Localização de Manhumirim em Minas Gerais
Manhumirim está localizado em: Brasil
Manhumirim
Localização de Manhumirim no Brasil
Mapa
Mapa de Manhumirim
Coordenadas 20° 21' 28" S 41° 57' 28" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Alto Jequitibá, Martins Soares, Iúna (ES), Reduto, Manhuaçu e Luisburgo.
Distância até a capital 310 km
História
Fundação 16 de março de 1924 (100 anos)
Administração
Prefeito(a) Luciano Machado da Silva (DEM, 2017–2020)
Características geográficas
Área total [1] 183,588 km²
População total (Est. IBGE/2016[2]) 22 683 hab.
Densidade 123,6 hab./km²
Clima tropical de altitude
Altitude 618 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,732 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 301 784,524 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 14 462,98

Manhumirim é um município brasileiro do interior do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em julho de 2016 era de 22 683 habitantes.[2]

É uma cidade pequena, de tradição católica e possui a primeira igreja da América Latina construída exclusivamente de concreto armado, a Igreja Matriz do Bom Jesus.

Etimologia

"Manhumirim" é um termo de origem tupi. Sua significação é controversa: alguns acreditam que significa "chuva pequena" (manã-mirim), enquanto outros interpretam como "pequeno campo da chuva" (através da junção de amana, "chuva", nhum, "campo" e mirim, "pequeno"). Outros, ainda, atribuem o significado "rio pequeno".[5][6]). Devido à sonoridade das duas primeiras sílabas quando ditas rapidamente, a cidade com o tempo passou a ser carinhosamente apelidada de "Miami" (ou "Miamirim").

Localização e acesso

Manhumirim está localizada entre as montanhas do leste do Estado de Minas Gerais, a pouco mais de 300 quilômetros de sua capital, em posição muito favorável, uma vez que a cidade encontra-se próxima das principais vias de acesso do país. É servida pelas rodovias estaduais MG-111 e MG-108.

A cidade está a 15 minutos do entroncamento da BR-262, via de ligação entre Belo Horizonte e Vitória, e da BR-116, ligação entre o Rio Grande do Sul e o Ceará, que se cruzam no distrito de Realeza. Também a 30 minutos está a divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo.

História

A região onde está localizado o município de Manhumirim, por volta de 1750, era coberta de mata atlântica, característica desta região, sopé da Serra do Caparaó, onde está localizado o Pico da Bandeira.

Naquela época, habitava aqui uma nação indígena que deixou suas marcas e objetos comprovando sua presença na região, e possibilitando um estudo arqueológico. Os bandeirantes já visitavam o local, a procura do então tão cobiçado ouro, esmeraldas e outras pedras preciosas ou alguma descoberta nesta terra repleta de cachoeiras e rica em recursos naturais.

Em 1808, logo que chegou ao Brasil, o Rei de Portugal, acompanhado pela família real, D. João VI, mandou abrir uma estrada em linha reta ligando Vitória à Vila Rica de Ouro Preto, a fim de humanizar mais a vida e dar maior garantia ao avanço pelas serras, rios e matas. Tiveram então que estabelecer pontos de apoio de trecho em trecho, criando através das flores os chamados "quartéis". Eram para o descanso e pernoite dos desbravadores e para a troca de mantimentos e das diligências que iam e viam, trazendo e levando notícias e suprimentos para os trabalhadores.

A estrada real D. João VI passava justamente onde hoje se encontra a cidade de Manhumirim, e existiam alguns quartéis dentro do município.

O primeiro núcleo desbravador surgiu em 1865, o local chamava Pirapetinga, que na língua Tupi quer dizer "salto do peixe branco". Foi iniciado por Manoel Francisco de Paula Cunha, um português que foi o primeiro a se estabelecer, viver e morrer na cidade. Segundo declarou um neto, o avô era desertor da guerra do Paraguai e certamente, para por-se a salvo, embrenhou-se por regiões longínquas e desconhecidas, através da estrada real.

Manoel Francisco de Paula Cunha, em homenagem ao Bom Jesus, de quem era devoto, fez uma doação de uma área para a construção de uma capela e o lugar passou a chamar "Bom Jesus do Pirapetinga". Por volta de 1900 começaram a surgir as primeiras casas e entrepostos comerciais, formando a povoação. A partir desta época começaram a chegar várias famílias de imigrantes vindo de vários países. Compraram terras aqui, e vieram construir uma nova vida. O plantio de café logo despontou como a cultura principal e se tornou fator de desenvolvimento.

Em 1914 chegaram os trilhos da estrada de ferro Leopoldina Railway dando um enorme impulso aos produtores e possibilitando o início do progresso.

No dia 16 de março de 1924, a cidade emancipou-se, tornando-se de distrito a município, e recebendo o nome de Manhumirim.

Em 1930 foram concluídas as obras da Igreja Matriz do Bom Jesus de Manhumirim, construída no local onde fora doado o terreno por Paula Cunha, onde existia a capela do Bom Jesus do Pirapetinga.

A nova igreja, feita em estilo gótico, foi a primeira igreja construída exclusivamente de concreto armado na América Latina. Concluída pelo padre Júlio Maria de Lombaerde, que se tornou o grande desenvolvedor da cidade, construindo o Hospital São Vicente de Paulo (atualmente Hospital Padre Júlio Maria), o Seminário Apostólico Romano e o Colégio Santa Teresinha, todos com arquitetura marcante.

Hoje o município tem sua economia fundamentada na produção de café e no comércio, mas tendo em vista o seu grande potencial em atrativos, o município começa a se preparar para a implantação do turismo, como forma de alcançar o desenvolvimento sustentável, garantindo assim a preservação dos atrativos para o futuro.

Manhumirim atualmente criou o Parque Sagui da Serra, o maior Parque Ecológico Municipal de Minas Gerais (com 375 hectares), e faz parte do recém criado circuito turístico do Pico da Bandeira.[7]

Ver também

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. a b «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2016» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 3 de dezembro de 2016 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. [1] Enciclopédia dos Municípios Brasileiros – Volume XXVI, Ano 1959 (apud Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
  6. [2] Câmara municipal de Manhumirim. O Município de Manhumirim.
  7. «Listagem dos Circuitos Turísticos» (PDF). Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais. p. 25. Consultado em 16 de fevereiro de 2013 

Predefinição:Mesorregião da Zona da Mata